A Semana Mundial da Amamentação tem como objetivo disseminar a importância dos seis meses na amamentação e reforçar o convívio entre o bebê e a mãe. A iniciativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS). A UGT incentiva as entidades sindicais filiadas a divulgar a campanha e estabelecer negociações com as empresas para ampliar para seis meses a licença maternidade.
Aproveito para destacar que a CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) do Senado aprovou ontem, quinta-feira, o Programa Empresa Cidadã, que prevê a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses. A decisão é válida para trabalhadoras de empresas privadas que aderirem ao projeto. A adesão é facultativa, tanto para a empresa quanto para a trabalhadora. O projeto precisa ainda ser sancionado.
O projeto que amplia a licença-maternidade para seis meses é de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE). O objetivo do projeto é destacar a importância do vínculo entre a mãe e o bebê, garantindo a amamentação nesses seis meses. Nos primeiros meses de vida do bebê, o leite materno funciona também como uma espécie de vacina para vários tipos de doença comuns no período.
Segundo a proposta, o salário dos dois meses excedentes seria pago pelas empresas, e não pela Previdência Social. A idéia é não sobrecarregar o INSS, que já gasta por ano cerca de 1 bilhão de reais para manter em casa mulheres que acabaram de dar à luz. O empregador, por sua vez, terá isenção total no Imposto de Renda do valor pago às trabalhadoras nos dois meses a mais de licença.
Os bebês brasileiros são alimentados exclusivamente com o leite de suas mães em média até os dois meses de vida, revela uma pesquisa com cerca de 5.000 crianças realizada em 2006 por encomenda do Ministério da Saúde. Dez anos antes, os bebês alimentavam-se exclusivamente do leite materno só durante o primeiro mês.
O tempo, apesar de ter dobrado, é baixo. A OMS faz campanhas insistindo para que os bebês sejam alimentados com o leite, e nada mais, até os seis meses.
Ata do Copom mostra expansão da economia e pressão inflacionária
Foi publicada ontem a ata do Copom. Que confirma as notícias boas a respeito da economia brasileira, que nós trabalhadores já sabíamos: o investimento cresceu 15% no primeiro semestre; a produção industrial aumentou 6% até maio — a de máquinas, 16%, e a de carros e eletrônicos, quase 14%. No primeiro semestre, foram criados 1,3 milhão de empregos formais; só a agricultura, e apenas em junho, contratou 92 mil. O comércio vendeu 14% mais. A má notícia: os juros continuarão subindo.
A ata relata também o que nos preocupava: IPCA em 12 meses a 6,06%, acima do centro da meta; apesar da queda da taxa de câmbio, os bens chamados de comercializáveis — na falta de um nome melhor para produtos afetados diretamente pelo câmbio — subiram 7,78% em 12 meses; no mesmo período, o Índice de Preços do Atacado subiu 17,9%. O IPA agrícola foi de 37,91%; nos 12 meses anteriores, terminados em junho de 2007, havia sido de 8,07%. Em todas as medidas, todos os núcleos, todas as formas de comparação, a inflação está subindo, afastando-se da meta, e mostrando pressões ainda por chegar ao varejo.
A economia do Brasil cresce pressionada, principalmente, pela distribuição de renda. E o governo federal adota uma política monetarista, como único remédio para conter a pressão inflacionária. A conseqüência, estagnação da economia, redução do ritmo de contratações, punição para amplos setores das classes populares que começavam a experimentar o gostinho de se tornar cidadão e consumidores. Enquanto isso, nada se fala sobre os gastos públicos.
Aposentados e pensionistas vão receber metade do 13º salário
O governo vai antecipar o pagamento de metade do 13 salário na folha de agosto. Segundo o Ministério da Previdência, os beneficiários do INSS receberão metade do 13º salário junto com o pagamento referente a agosto. A medida tem impacto de cerca de R$ 6,9 bilhões e deve beneficiar em torno de 22,4 milhões de pessoas, segundo cálculos da pasta.
Os aposentados e pensionistas já se beneficiam do movimento de unificação das pressões adotadas pelas principais centrais sindicais brasileiras, que exigem aumento real e tratamento digno para os aposentados. Se depender da UGT, cada um dos aposentados e pensionistas brasileiros receberia o título de “Cidadãos responsáveis pela construção do Brasil”.
Essa será a terceira vez que o governo antecipa o pagamento de parte do benefício de fim de ano, cumprindo acordo com entidades de aposentados. A primeira antecipação ocorreu em 2006 e, pelo acordo, ocorrerá até 2010. A UGT já mobiliza seus filiados para convencer o Governo Federal a tornar a prática permanente. Além de manter as negociações para conseguir reajustar as pensões e aposentadorias acima do valor do salário mínimo.
Aproveito para destacar que a CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) do Senado aprovou ontem, quinta-feira, o Programa Empresa Cidadã, que prevê a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses. A decisão é válida para trabalhadoras de empresas privadas que aderirem ao projeto. A adesão é facultativa, tanto para a empresa quanto para a trabalhadora. O projeto precisa ainda ser sancionado.
O projeto que amplia a licença-maternidade para seis meses é de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE). O objetivo do projeto é destacar a importância do vínculo entre a mãe e o bebê, garantindo a amamentação nesses seis meses. Nos primeiros meses de vida do bebê, o leite materno funciona também como uma espécie de vacina para vários tipos de doença comuns no período.
Segundo a proposta, o salário dos dois meses excedentes seria pago pelas empresas, e não pela Previdência Social. A idéia é não sobrecarregar o INSS, que já gasta por ano cerca de 1 bilhão de reais para manter em casa mulheres que acabaram de dar à luz. O empregador, por sua vez, terá isenção total no Imposto de Renda do valor pago às trabalhadoras nos dois meses a mais de licença.
Os bebês brasileiros são alimentados exclusivamente com o leite de suas mães em média até os dois meses de vida, revela uma pesquisa com cerca de 5.000 crianças realizada em 2006 por encomenda do Ministério da Saúde. Dez anos antes, os bebês alimentavam-se exclusivamente do leite materno só durante o primeiro mês.
O tempo, apesar de ter dobrado, é baixo. A OMS faz campanhas insistindo para que os bebês sejam alimentados com o leite, e nada mais, até os seis meses.
Ata do Copom mostra expansão da economia e pressão inflacionária
Foi publicada ontem a ata do Copom. Que confirma as notícias boas a respeito da economia brasileira, que nós trabalhadores já sabíamos: o investimento cresceu 15% no primeiro semestre; a produção industrial aumentou 6% até maio — a de máquinas, 16%, e a de carros e eletrônicos, quase 14%. No primeiro semestre, foram criados 1,3 milhão de empregos formais; só a agricultura, e apenas em junho, contratou 92 mil. O comércio vendeu 14% mais. A má notícia: os juros continuarão subindo.
A ata relata também o que nos preocupava: IPCA em 12 meses a 6,06%, acima do centro da meta; apesar da queda da taxa de câmbio, os bens chamados de comercializáveis — na falta de um nome melhor para produtos afetados diretamente pelo câmbio — subiram 7,78% em 12 meses; no mesmo período, o Índice de Preços do Atacado subiu 17,9%. O IPA agrícola foi de 37,91%; nos 12 meses anteriores, terminados em junho de 2007, havia sido de 8,07%. Em todas as medidas, todos os núcleos, todas as formas de comparação, a inflação está subindo, afastando-se da meta, e mostrando pressões ainda por chegar ao varejo.
A economia do Brasil cresce pressionada, principalmente, pela distribuição de renda. E o governo federal adota uma política monetarista, como único remédio para conter a pressão inflacionária. A conseqüência, estagnação da economia, redução do ritmo de contratações, punição para amplos setores das classes populares que começavam a experimentar o gostinho de se tornar cidadão e consumidores. Enquanto isso, nada se fala sobre os gastos públicos.
Aposentados e pensionistas vão receber metade do 13º salário
O governo vai antecipar o pagamento de metade do 13 salário na folha de agosto. Segundo o Ministério da Previdência, os beneficiários do INSS receberão metade do 13º salário junto com o pagamento referente a agosto. A medida tem impacto de cerca de R$ 6,9 bilhões e deve beneficiar em torno de 22,4 milhões de pessoas, segundo cálculos da pasta.
Os aposentados e pensionistas já se beneficiam do movimento de unificação das pressões adotadas pelas principais centrais sindicais brasileiras, que exigem aumento real e tratamento digno para os aposentados. Se depender da UGT, cada um dos aposentados e pensionistas brasileiros receberia o título de “Cidadãos responsáveis pela construção do Brasil”.
Essa será a terceira vez que o governo antecipa o pagamento de parte do benefício de fim de ano, cumprindo acordo com entidades de aposentados. A primeira antecipação ocorreu em 2006 e, pelo acordo, ocorrerá até 2010. A UGT já mobiliza seus filiados para convencer o Governo Federal a tornar a prática permanente. Além de manter as negociações para conseguir reajustar as pensões e aposentadorias acima do valor do salário mínimo.
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