Lideranças da UGT participam, ativamente, de todos os grupos de discussão do Fórum Social Mundial
A UGT está participando de todas os grupos de discussão do Fórum Social Mundial. Estamos mostrando nossa agressividade cívica a favor das minorias, contra o racismo, a favor da inclusão social. Temos assimilado as experiências de organizações de todas as partes do mundo e nos tornado a referência no Brasil para os povos que lutam pela autoafirmação, pelas conquistas sociais que passam pela Educação, pelo Emprego com salários decentes, pela dignidade da classe trabalhadora e, principalmente, por se recusarem a serem marionetes de um capitalismo que reassume sua cara selvagem e tenta repassar para os trabalhadores o prejuízo causado pela crise gerada pelos banqueiros e especuladores mundiais.
Durante o Fórum Social Mundial a UGT participou e apoiou o Congresso dos Comerciários do Brasil que reuniu representantes de 17 estados brasileiros, numa troca de experiências muito rica e que ajustou nossa pauta contra o trabalho precário e informal, contra a discriminação de negros nas lojas e shoppings e reafirmamos nossa voz forte a favor de um Brasil da inclusão social e econômica. Hoje, no final da tarde, quando estivermos presentes no mesmo ambiente em que estarão os principais presidentes da América Latina, vamos nos fazer ouvidos. Vamos entregar às autoridades presentes documentos que confirmam que a UGT, com menos de dois anos de vida, chegou para fazer diferença. Porque soubemos estimular e dar espaços à novas lideranças, como a do companheiro José Francisco, da UGT Pará, que tem se demonstrado uma liderança à altura dos desafios da atual crise financeira e nos ajudado a integrar, na mesma luta, nos mesmos ideais, as contribuições das grandes lideranças que hoje são o que de mais precioso temos na sustentação dos grandes desafios da UGT e do Brasil.
Sindicalistas defendem manutenção de empregos e salários
“Não podemos permitir que a chantagem das empresas rasguem os direitos trabalhistas. Não vamos permitir redução de salário ou de direitos”, afirmou o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, foi na mesma direção. Ele afirmou que alguns empresários querem “aproveitar” a crise para “tirar direitos dos trabalhadores."
Para o secretário-geral da Confederação Sindical das Américas, Victor Baez, o papel do estado é colaborar para evitar demissões. Ele também se mostrou contrário a qualquer flexibilização de leis trabalhistas. “A solução não é a demissão, não é a flexibilização. A demissão só vai estancar a economia." (Leia mais no G1)
Fórum Social: Dulci faz duro discurso contra flexibilização das relações de trabalho
O remédio brasileiro para tentar atenuar os efeitos da crise internacional no mercado de trabalho e as alternativas para evitar as demissões em massa foram nesta quarta o eixo central dos debates na abertura do Fórum Sindical, dentro da programação do Fórum Social Mundial.
Representando o governo brasileiro e na véspera da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da tropa de 12 ministros, da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, para uma platéia de sindicalistas de todo o mundo, fez um duro discurso contra a flexibilização das relações de trabalho. E chamou de "histéricas" algumas reações às medidas anunciadas pelo governo, como o aporte de recursos do BNDES para tentar evitar desdobramentos mais trágicos da crise.
- É imprescindível preservar direitos. Como o presidente Lula tem dito, para enfrentar a crise não é verdade que seja necessário precarizar o trabalho. Vamos conceder novas desonerações ao setor industrial, mas queremos vincular à garantia do emprego - disse o ministro, que depois, em entrevista, adotou tom mais ameno e ressaltou que o "ideal" é que o governo não apresente, como defendem algumas centrais sindicais, uma medida provisória que regule as negociações entre patrões e empregados para evitar demissões.
Dulci afirmou ainda que não é hora de reduzir os gastos públicos e de incrementar os investimentos sociais. Na mesa de abertura, que também deveria tratar de temas considerados centrais para o fórum como a Amazônia, os discursos se concentraram na crise:
- A solução não é a demissão, não é a flexibilização. Isso vai estancar a economia. Defendemos a maior intervenção dos estados. Há países que sequer estão se mexendo para evitar o impacto entre os trabalhadores - avalia o secretário-geral da Confederação Sindical das Américas, Victor Baez Mosquera. (Leia mais em O Globo)
Lula tenta fazer as pazes com esquerda no Fórum Social Mundial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai tentar fazer as pazes com os movimentos sociais, nesta quinta, em Belém, no Fórum Social Mundial (FSM). Vaiado no FSM em 2005, agora Lula será cobrado por antigas promessas e engolirá até um veto - de antigos aliados, como o MST - para sua participação em um dos eventos. Lula vai dizer ao FSM o que a esquerda quer ouvir: a saída para a crise global será a construção de um novo modelo de produção e de consumo, ambientalmente sustentável. Lula também dirá que, graças aos avanços da esquerda, a América Latina está melhor preparada para enfrentar a crise. Lula pretende pedir a "unidade de ação das forças populares" para combater a crise, além de propor uma cooperação entre os países amazônicos para projetos de desenvolvimento sustentável.
" Não viemos aqui para vaiar o Lula, como alguns pequenos grupos querem fazer na visita. Mas não consideramos seu governo afinado com o FSM e por isso o excluímos dos convidados "
O presidente deverá afirmar ainda que a crise financeira global se soma a outras, como a alimentar, a ambiental e a energética. Lula vai prometer que seu governo combaterá a crise com produção e geração de empregos. E vai aproveitar o embalo para apresentar sua candidata à sucessão, a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), aos movimentos sociais que ajudaram a elegê-lo em 2002, no mesmo FSM.
Para muitas das organizações do FSM, no entanto, Lula não é mais considerado um governo de ruptura com o neoliberalismo, como são os governos da Bolívia, Venezuela, Equador e Paraguai.
Lula se reunirá separadamente com os quatro colegas latinos em um hotel, logo que eles retornarem do evento. Na pauta, a crise global e as saídas para a América Latina. Depois, os cinco presidentes ocuparão um dos mais badalados palcos do FSM: cinco organizações sociais farão perguntas aos cinco presidentes, provavelmente sobre dois temas: crise mundial e Amazônia. São nestas respostas que Lula deverá encaixar seu discurso. (Leia mais em O Globo)
Cinco sindicatos rejeitam licença remunerada da Vale
O número de sindicatos contrários à proposta da Vale de concessão de licença remunerada com redução dos salários foi ampliado, depois de uma reunião realizada ontem em Brasília. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Extração do Ferro de Itabira e Região (Metabase Itabira) agora são cinco as entidades que rejeitam os termos. A proposta inclui ainda a garantia dos níveis de emprego até o dia 31 de maio a todos os sindicatos que assinarem o acordo. Neste período, os funcionários receberão 50% do salário-base.
A Vale possui 47 mil funcionários no País e já conseguiu a adesão de aproximadamente 17 mil trabalhadores reunidos em sete sindicatos, sendo cinco nos Estados de Minas e Mato Grosso do Sul, além de dois de Carajás, no Pará.
Além do Metabase Itabira e do Metabase de Congonhas e Ouro Preto (Inconfidentes), os trabalhadores reunidos pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins (Stefem), pelo Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer ES/MG) e pelo Sindicato na Indústria de Prospeção, Pesquisa e Extração de Minérios do Estado do Rio de Janeiro (Sindimina/RJ) rejeitaram a proposta. De acordo com o presidente do Metabase Itabira, Paulo Soares, estes sindicatos reuniram 58% dos trabalhadores da Vale no País.
Segundo Paulo Soares, presidente do Metabase Itabira, 30 empregados foram demitidos hoje no município. A Vale negou a informação. De acordo com os dados, foram desligados 62 empregados em Itabira, no período de outubro a dezembro de 2008 e outros 17 em janeiro deste ano. O saldo no ano passado, conforme a companhia, foi de 279 novas vagas, descontadas as demissões.
Os sindicatos reivindicam que a companhia aprove acordo para garantir a estabilidade no emprego; reintegre imediatamente os demitidos no último período e rejeite a remuneração mínima aos acionistas de US$ 2,5 bilhões já recomendada pelo Conselho de Administração. A reivindicação é de que o teto de remuneração aos acionistas seja de US$ 1,25 bilhão, metade do valor indicado pela diretoria. Querem também que a companhia abdique de qualquer investimento no exterior para manter os empregos atuais. (Leia mais no Estadão)
ACSP: impostômetro marcará R$ 100 bi na sexta-feira
Já no primeiro mês de 2009 os brasileiros terão pago cerca de R$ 100 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais. O impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), painel que estima as taxas pagas pela população, atingirá a marca na manhã da próxima sexta-feira, dia 30 de janeiro, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
Neste ano, houve crescimento da arrecadação da União, Estados e municípios, destacou a ACSP. Isso porque, em 2008, a marca de R$ 100 bilhões foi atingida em 5 de fevereiro e, em 2007, no dia 10 de fevereiro. (Leia mais no Estadão)
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