Banco Central não descarta novas medidas para reduzir juros
Temos que acelerar a queda dos juros no Brasil a ponto de ser percebido pelo consumidor final. De nada adiantam as boas intenções do governo se o trabalhador já tem um cálculo intuitivo de que qualquer coisa financiada custará o dobro se for comprada a prazo. Trata-se de uma transferência de renda absurda feita através dos juros igualmente absurdos que mesmo em queda ainda colocam o Brasil como o líder mundial neste tipo de especulação, contra os interesses dos trabalhadores, dos consumidores e do País.
Leia mais: O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, não descarta novas medidas para a redução dos spreads bancários - diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e o custo cobrado nos empréstimos ao consumidor. Ele considera que as medidas adotadas pelo BC já surtem efeito na economia, mas é preciso aguardar um pouco mais antes de novas decisões.
- Está havendo redução gradual e algumas medidas já foram tomadas, como o Fundo Garantidor de Crédito e o leilão de dólar sem direcionamento. Estamos aguardando o efeito disso. E, caso seja necessário, poderemos tomar novas medidas - afirmou.
Quanto às mudanças nas cadernetas de poupança, Meirelles informou que, independentemente da decisão do governo, a idéia é "manter a aplicação como grande canal de investimento e preservação de patrimônio da população brasileira, principalmente dos pequenos investidores".
Sobre a vinculação do rendimento à Selic (taxa básica de juros), o presidente do Banco Central disse que o governo "não tem ainda nenhuma decisão" à respeito das mudanças para a caderneta de poupança.
As mudanças no rendimento das cadernetas de poupança vêm sendo discutidas pela área econômica por determinação do presidente Lula. O objetivo é evitar que os grandes poupadores usem esse tipo de aplicação para proteger seus investimentos por causa da queda dos juros de outras aplicações.
Caixa confirma estudo para estimular financiamento de eletrodomésticos
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, disse ontem que a instituição estuda novas medidas para estimular o financiamento de eletrodomésticos. Reportagem publicada pela Folha ontem informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o Banco do Brasil e a Caixa a abrirem novas linhas de crédito para as financeiras das grandes varejistas. Com essa medida, aliada a outras já adotadas, o presidente espera obter um resultado positivo do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
"Estamos estudando, a partir da redução que o governo fez do IPI dos eletrodomésticos [geladeira, máquina de lavar, fogão e tanquinho], novos lançamentos. Estamos fazendo estudos para ver de que melhor maneira o consumidor pode tomar recursos, para facilitar o acesso ao crédito", afirmou.
"Nossa contribuição vai ser exatamente via parcerias com grandes redes de varejo, porque isso facilita para o consumidor. Ele (...) vai direto a uma loja, (...) escolhe o produto e já teria lá o crédito da Caixa."
Habitação — Coelho falou ainda sobre o programa do governo federal de construção de casas populares, que, segundo ela, tem sido bastante procurado pela população. "O simulador [da Caixa] tinha média de acesso de 74 mil acessos por dia. A partir do lançamento do programa, passamos a ter 450 mil acessos." A procura por informações também cresceu nas agências, disse a presidente da instituição. (Leia mais em O Globo)
Exposição homenageia Ayrton Senna, em SP
Leia mais: Em parceria com as centrais UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), o Instituto Ayrton Senna realiza, a partir de quinta-feira (23) e até o dia 15 de maio, na Galeria Prestes Maia, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, a exposição Vitória, para homenagear o piloto Ayrton Senna, os trabalhadores e comemorar os 15 anos do Instituto.
Os visitantes terão acesso à sala Instituto Ayrton Senna, na qual poderão conhecer mais detalhes sobre a atuação da organização que já atendeu, desde sua fundação, em 1994, mais de 11,5 milhões de crianças e adolescentes em todo o país, através de programas educacionais.
Outra atração será a sala do personagem Senninha, onde a criançada vai assistir ao filme Para Ser Um Campeão. Os fãs poderão ainda adquirir produtos Ayrton Senna e Senninha, na Senna Store, contribuindo com o trabalho do Instituto, já que 100% dos royalties do licenciamento desses produtos vão para os programas educacionais da organização.
Segundo a diretora-executiva do Instituto Ayrton Senna, Margareth Goldenberg, esta é a primeira vez que a organização tem a oportunidade de expor tantos objetos sobre a trajetória de Ayrton Senna e com entrada gratuita, o que permitirá o acesso do público em geral.
“Isso só foi possível em função da parceria com as centrais, que arcaram com o custo de produção da exposição”, explica. Além disso, Margareth destaca a doação feita pelas centrais, no valor de R$ 100 mil, que será destinada 100% aos projetos educacionais. (O Fuxico)
Caixa confirma estudo para estimular financiamento de eletrodomésticos
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, disse ontem que a instituição estuda novas medidas para estimular o financiamento de eletrodomésticos. Reportagem publicada pela Folha ontem informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o Banco do Brasil e a Caixa a abrirem novas linhas de crédito para as financeiras das grandes varejistas. Com essa medida, aliada a outras já adotadas, o presidente espera obter um resultado positivo do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.
"Estamos estudando, a partir da redução que o governo fez do IPI dos eletrodomésticos [geladeira, máquina de lavar, fogão e tanquinho], novos lançamentos. Estamos fazendo estudos para ver de que melhor maneira o consumidor pode tomar recursos, para facilitar o acesso ao crédito", afirmou.
"Nossa contribuição vai ser exatamente via parcerias com grandes redes de varejo, porque isso facilita para o consumidor. Ele (...) vai direto a uma loja, (...) escolhe o produto e já teria lá o crédito da Caixa."
Habitação — Coelho falou ainda sobre o programa do governo federal de construção de casas populares, que, segundo ela, tem sido bastante procurado pela população. "O simulador [da Caixa] tinha média de acesso de 74 mil acessos por dia. A partir do lançamento do programa, passamos a ter 450 mil acessos." A procura por informações também cresceu nas agências, disse a presidente da instituição. (Leia mais na Folha)
Receita vai discutir com sindicatos desoneração de renda do trabalho
A Receita Federal pretende ouvir centrais sindicais para discutir a tributação sobre a renda do trabalho. A informação é do coordenador-geral de Estudos, Previsão e Análise da Secretaria da Receita Federal, Marcelo Lettieri. Ele afirmou que agora o objetivo do órgão é ouvir todos, e não somente os representantes dos setores produtivos, como o automobilístico, construção civil e agricultura, beneficiados com desonerações para estimular a economia em crise.
- A secretária [da Receita, Lina Vieira] sempre diz que pretende ouvir todos. Ela disse que não vai ouvir só o setor produtivo, mas também os trabalhadores. Então, já entrou em contato para ouvir as centrais sindicais. Ela, juntamente com o Ipea [o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada], vai discutir a tributação sobre a renda do trabalho de forma aberta - disse, em entrevista à Agência Brasil.
Otimista, Lettieri vê crescimento de 2% para a economia (Produto Interno Bruto - PIB) em 2009 e critica as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil, por achar que a instituição está contaminada pelas conjunturas européia e americana. Ele cobrou ainda do Banco Central uma política rápida de redução dos juros.
- Se a gente tiver nessa política monetária uma resposta mais rápida, a gente chega a 2% tranqüilamente - enfatizou.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se nos dias 28 e 29 deste mês para definir a taxa básica de juros, a Selic.
UGT vai ao Supremo contra o governo
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) entrou ontem com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que todos os trabalhadores demitidos recebam duas parcelas extras do seguro-desemprego e não só os das indústrias metalúrgica, mecânica, têxtil, química, automobilística e de borracha demitidos em dezembro, como determinado pelo Ministério do Trabalho. Segundo a UGT, a Constituição garante tratamento isonômico a todos.
Segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, desde setembro mais de 700 mil trabalhadores perderam o emprego, mas apenas 103 mil têm o direito de receber duas parcelas a mais. (IG)
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