(Postado por Marcos Afonso de Oliveira, Secretário de Comunicação da UGT) A União Geral dos Trabalhadores (UGT) vai realizar o 1o ENCONTRO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO DA UGT na próxima segunda-feira, 14/09/09, no Hotel Braston (Rua Martins Fontes, 330/Centro). O evento tem como objetivo debater com as entidades filiadas a importância da comunicação no meio sindical, com sua base e com a própria UGT. “A comunicação no mundo sindical é imprescindível e acompanhar as novas tecnologias é de fundamental importância. A eficiência da comunicação das entidades filiadas com a categoria e com a UGT. A comunicação sindical também precisa ter mais espaço na mídia em geral”, nos orientou o companheiro Ricardo Patah, presidente da UGT.
Já temos mais de 200 companheiros e companheiras dos sindicatos e das assessorias destes sindicatos registrados para o evento. Nossa intenção é ao mesmo tempo buscar as estratégias que devemos adotar para que nossa as informações que reflitam o posicionamento social e político da UGT cheguem às bases e ao mesmo tempo, como captar e responder aos anseios e às preocupações do trabalhador de base. A UGT pela sua dimensão já tem consciência da dimensão da própria mídia. Mas precisamos avançar muito mais, especialmente, ocupando espaços nas mídias sociais (twitter, facebook, orkut etc) para interagir com o trabalhador e trabalhadora cada vez mais conectado, cada vez mais exigente sobre os encaminhamentos sociais e políticos que a central realiza, seja a nível municipal, estadual ou em Brasília.
Veja abaixo a programação e aguardamos todos os companheiros e companheiras que nos trarão além das idéias e sugestões, os seus ideais para otimizarmos a comunicação da UGT interna (com suas bases e sindicatos) e externamente, ao nos posicionar nos espaços disponíveis nas mídias convencionais ou nas mídias sociais.
PROGRAMAÇÃO:
9h00 Credenciamento
9h30 Abertura do Evento - Ricardo Patah, presidente da UGT
10h00 Assessoria de Comunicação da UGT
Marco Roza e Wagner Ortega
11h00 Heródoto Barbeiro -
Jornalista da rádio CBN/TV Cultura, Apresentador do programa Roda Viva, da TV Cultura/SP, articulista em jornais, revistas e internet, autor de livros na área de treinamento para empresas, jornalismo, história e religião e gerente dede Rádio-SP.
13h00 Almoço
14h00 João Franzin - Tema: Imprensa Sindical
15h00 Sérgio Gomes - Tema: Plano de Comunicar Ação: organizar a luta dos trabalhadores e preservar a dignidade do mandato.
16h00 Coffe-Break
16h15 Pollyana Ferrari - Tema: Mídia Digital
17h15 Sorteio de Notebook
17h30 Encerramento jornalismo do Sistema Globo
Leia as notícias do dia:
Inadimplência cai 13% com ganho salarial e menor desemprego
Queda da taxa básica de juros e o aquecimento das vendas no comércio também influenciam resultado.
Uma série de fatores explica a queda da inadimplência verificada em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Indicador CNDL/SPC Brasil, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL) e pelo Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Entre as principais causas para a queda citadas pelo presidente do SPC Brasil, Roberto Alfeu Pena Gomes, estão a antecipação do pagamento do 13º salário, a restituição do imposto de renda, o aumento da massa salarial e a redução do desemprego. De acordo com o levantamento apresentado hoje, a inadimplência caiu 13,16% em agosto ante julho e recuou 1,38% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
"As classes C e D estão sendo empregadas, principalmente com o crescimento da construção civil. Sob este aspecto, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ajudou a dar dados positivos à nossa base", comentou Alfeu. Para ele, as classes C e D não necessariamente são as que apresentam maior nível de inadimplência, mas são as que precisam de mais crédito. Apesar dessa avaliação, o perfil da inadimplência do levantamento revela que as maiores taxas estão concentradas nas faixas de valores mais baixas. Mais de metade das dívidas em atraso de pagamento está concentrada em valores de até R$ 100,00 (28,87%, de R$ 0,01 a R$ 50,00 e 23,69% de R$ 50,01 a R$ 100,00).
O presidente do SPC comentou que colaboram também para um cenário mais positivo a taxa básica de juros menor e o retorno das encomendas do comércio, que, segundo ele, já começou a recompor estoques. "Vemos uma volta dos pedidos de uma forma mais estudada do que no passado para evitarem as muitas liquidações vistas no ano passado, pois, com a crise, se aprende. "Além de todos os fatores citados, com certeza a redução do IPI para veículos e eletrodomésticos ajudou nesse processo de queda da inadimplência", pontuou.
Inadimplência deve seguir em queda em setembro -- Os dados apresentados hoje pelo indicador CNDL/SPC indicam que a taxa de inadimplência medida pelo Banco Central deve cair nos próximos meses, segundo o presidente do Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roberto Alfeu Pena Gomes. De acordo com a autoridade monetária, a inadimplência média no crédito livre subiu pelo oitavo mês consecutivo em julho. No mês em questão, a parcela dos empréstimos com atrasos superiores a 90 dias cresceu de 5,7% em junho para 5,9% em julho, o maior patamar da série histórica iniciada em 2000.
"A tendência é a de que a inadimplência medida pelo BC caia nos próximos meses, pois o nosso dado é muito dinâmico", argumentou o presidente do SPC Brasil. Pela metodologia do indicador CNDL/SPC, que leva em conta 150 milhões de Cadastro de Pessoas Físicas (CPFs), o consumidor pode ser classificado como inadimplente no dia seguinte ao não pagamento de sua dívida ou em um prazo de até cinco anos, dependendo do lojista que tem o dinheiro a receber.
Alfeu explicou, porém, que 30 dias é a média de tempo que o comerciante leva para registrar o nome do consumidor inadimplente ao SPC. Ele considerou que mais de 25% dos consumidores que ingressam no SPC como inadimplente retiram seu nome após 13 dias. "Em 30 dias, temos quase 50% das pessoas saindo do nosso banco de dados", disse. (Leia mais no Estadão)
Economistas preveem que crise fará PIB perder R$ 138 bi em 2009
Cada brasileiro deixará de ganhar R$ 791; cálculo compara previsões para o PIB desta semana com projeções de um ano atrás.
A economia brasileira deverá fechar este ano até R$ 138 bilhões menor do que era previsto pelo mercado antes da crise.
Esse cálculo, feito por economistas a pedido da BBC Brasil, tem como base as previsões de analistas de mercado contidas no boletim Focus desta semana e no de 12 de setembro de 2008, o último antes do agravamento da crise mundial.
Naquele relatório Focus, divulgado três dias antes da quebra do banco americano Lehman Brothers, os analistas consultados pelo Banco Central previam para 2009 crescimento de 3,6% e inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 4,99%.
O economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, calculou que, se essas previsões tivessem sido mantidas, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teria passado dos R$ 2,889 trilhões de 2008 (conforme dados do IBGE) para R$ 3,143 trilhões em 2009.
No entanto, pelo cálculo de Borges, se forem confirmadas as projeções do boletim Focus divulgado na última terça-feira, de contração de 0,16% e IPCA de 4,30%, o PIB de 2009 será de R$ 3,005 trilhões.
Custo per capita -- De acordo com o economista-chefe da LCA, se essa perda de R$ 138 bilhões for dividida pela população do Brasil (191,7 milhões de pessoas), chega-se à conclusão de que cada brasileiro deixou de ganhar em média R$ 719 por causa da crise. (Leia mais no Estadão)
Economia acelera expansão no 3º trimestre
Segundo economistas, PIB vai subir cerca de 3% em relação ao período de abril a junho e retomar os níveis de antes da crise. Indicadores de produção industrial, venda de carros e consumo de energia reagem no 2º semestre; IBGE vai divulgar hoje PIB do 2º tri.
Indicadores de produção industrial, vendas no varejo, licenciamento de carros, consumo de energia elétrica e fluxo de veículos nas estradas mostram que o desempenho da economia no terceiro trimestre será melhor do que o de abril a junho deste ano e do que o de igual período de 2008.
Economistas e representantes de entidades da indústria e do comércio preveem que, de julho a setembro, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deva subir cerca de 3% ante o trimestre anterior e 0,5% sobre igual período do ano passado.
O PIB do segundo trimestre deste ano vai ser divulgado hoje pelo IBGE. A expectativa é que o resultado seja positivo na comparação com o primeiro trimestre -algo entre 1,6% e 2%- e negativo em relação ao ano passado -a queda estimada é de 1% a 1,5%.
Se a previsão para o terceiro trimestre deste ano se confirmar, o ritmo da atividade da economia poderá voltar ao patamar em que estava até setembro do ano passado, mês que marcou o agravamento da crise financeira mundial.
A recuperação da produção industrial em julho na comparação com junho é citada como um dos principais indicadores de que o pior da crise já passou. "O setor industrial foi o que mais sofreu com a crise, principalmente as empresas exportadoras. A recuperação na produção, a partir de julho, a melhora na oferta de crédito, o bom desempenho do setor de serviços, o crescimento nas vendas do comércio e o aumento da confiança na economia mostram que o Brasil conseguiu driblar a crise", diz Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores.
"O que também estimula a economia neste trimestre são juros mais baixos, IPI reduzido para carros, material de construção e eletrodoméstico, além do aumento da renda do trabalhador", afirma Ariadne Vitoriano, analista da Tendências.
Demanda doméstica -- Apesar da retração econômica, a massa real de salários no país não caiu -de janeiro a julho deste ano subiu 4,81% ante igual período do ano passado. "A recuperação da economia veio da demanda doméstica. O consumidor voltou até a tomar crédito, um sintoma de que a economia está melhorando de fato", diz Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados.
O ritmo de atividade das fábricas está subindo mês a mês desde fevereiro, apesar de ainda não ter alcançado o patamar de julho de 2008, segundo a Sondagem da Indústria de Transformação da FGV. (Leia mais na Folha)
Brasil usa mão de obra infantil em 11 setores, aponta relatório americano
Publicada em 10/09/2009 às 23h56m
O trabalho infantil atinge 11 setores da economia brasileira, como pecuária e calçados. Outros dois setores têm trabalho forçado, diz relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, que lista nessa situação 122 produtos de 58 países, em situação de trabalho infantil ou análogo à escravidão, com o objetivo de "conscientizar consumidores e empresas americanos" para não comprarem esses itens.
Como mostra reportagem do Globo, publicada nesta sexta-feira, em número de ocorrências, o Brasil está empatado em terceiro lugar com Bangladesh, depois de Índia, com 19, e Mianmar, com 14. O relatório, no entanto, ressalta que o número de ocorrências não significa que esses países estejam em pior situação, e sim que admitem o problema e permitem a divulgação desses dados. São citados como países mais transparentes Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Filipinas, Índia, México, Quênia, Tanzânia, Turquia e Uganda. O Brasil é elogiado por combater o problema.
O relatório, porém, admite haver trabalho infantil e forçado nos EUA, lembrando que cinco fazendas de mirtilo foram processadas este ano por uso de crianças na lavoura.
Mas o governo brasileiro mostrou indignação. Para o Ministério das Relações Exteriores, faltam transparência e confiabilidade ao documento, que pode servir de pretexto para medidas protecionistas contra os países citados. (Leia mais em O Globo)
Bom comportamento traz recompensas para o Brasil, diz 'FT'
O bom comportamento do setor bancário no Brasil, além da sorte com as novas descobertas no campo do petróleo, traz altas esperanças para o Brasil, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira no diário britânico Financial Times.
Em um caderno especial sobre "Os Novos Grandes", de apresentação para o Fórum Econômico Mundial na Ásia, a reportagem afirma que o Brasil "vem confundindo céticos que duvidaram de sua robustez econômica, com recente demonstração de vigorosa vida corporativa".
Segundo a reportagem, graças às boas políticas econômicas, e um pouco de sorte com o preço de exportação de commodities, o país, um dos últimos a entrar em recessão, será, provavelmente, um dos primeiros a sair.
O jornal ressalta que apesar de as descobertas do petróleo na camada pré-sal dominarem as manchetes, "é o setor financeiro que vai agir como arauto de uma ampla recuperação corporativa do Brasil".
O setor bancário brasileiro se manteve conservador nos últimos anos, regulamentado pelo Banco Central, e mesmo quando a recessão chegou, o governo conseguiu aprovar medidas para encorajar os bancos a emprestar mais.
"Já há sinais de um retorno à forma nos mercados de crédito brasileiros, que vinham crescendo a taxas de 25% a 30% antes da crise", afirma o jornal. "O retorno do crédito vai ajudar a lubrificar os gastos dos consumidores e impulsionar empresas de varejo no cenário mundial".
"Empresas como a de cosméticos Natura, e a Hypermarcas, de alimentos, produtos de limpeza, higiene e medicamentos devem acelerar os planos de expansão no exterior."
Segundo o FT, essas empresas vão se unir ao grupo de multinacionais brasileiras, que já atraem investimentos estrangeiros, como a Vale, a Petrobras e a Gerdau.
"O Brasil chega a desafiar os pessimistas que vêem o mercado de trabalho e a burocracia como inflexíveis e com potencial para prejudicar a recuperação", afirma a reportagem.
Mas, diz o FT, apesar das boas notícias, os próximos meses não serão de total tranqüilidade e algumas empresas, mais expostas à crise econômica, levarão mais tempo para se recuperar.
"Alguns setores foram prejudicados pelo excesso de confiança. O setor do açúcar e do etanol atraiu muito investimento e algumas empresas ficaram extremamente alavancadas. Isso se provou um legado terrível na queda da economia e algumas empresas agora enfrentam falência. Mas, mesmo neste setor há sinais de melhoras, com o preço do açúcar chegando ao patamar mais alto dos últimos 30 anos."
Para o FT, outro fator que pode atrapalhar a recuperação financeira são as eleições presidenciais, que devem causar incertezas no mercado, apesar de que o próximo presidente não deve alterar significativamente as políticas econômicas ou industriais.
"No passado, a economia brasileira e o setor corporativo eram afetados por todas as crises globais. Desta vez o Brasil está escapando relativamente ileso", afirma o FT. (Leia mais em O Globo)
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