Turismo será o novo grande gerador de empregos
(Postado por Roberto Santiago, vice-presidente da UGT e deputado federal PV-SP) Precisamos nos organizar para acessar os empregos que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos, no Rio, em 2016, vão gerar para todos nós. “O que já sabemos é que o setor de Turismo vai ser um dos grandes pólos aglutinadores das novas vagas e que o profissional Agente de Turismo será essencial para ajudar a organizar a economia do setor”, afirma o deputado federal Roberto Santiago, relator do projeto de Lei 4078, de 2008, que regulamenta a profissão do Agente de Turismo.
“A profissão de Agente de Turismo será exercida pelos portadores de diplomas em curso superior de bacharelado em turismo, ministrados por estabelecimento de ensino superior, oficiais ou reconhecidos em todo o território nacional”, explica o deputado Roberto Santiago. Serão também Agentes de Turismo os portadores de diplomas em cursos de nível técnico ou médio, de redes oficiais de ensino ou de formação no Exterior, desde que o diploma seja revalidado em território nacional.
Somando Copa e Olimpíada, os investimentos em infraestrutura podem chegar a R$ 130 bilhões. Segundo cálculos da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, apenas a preparação das 12 cidades-sedes do Mundial de 2014 movimentará R$ 100 bilhões.
Uma pesquisa realizada pela FGV Projetos, a pedido da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revelou que a Copa do Mundo de 2014 deverá gerar 3,6 milhões de empregos no Brasil. Este crescimento reflete todo o foco para os meios de hospedagens e restaurantes. Redes de hotéis também já estão construindo unidades hoteleiras, em várias cidades-sedes.
Dados do governo federal indicam que os jogos podem gerar até R$ 90 bilhões em renda, além de incentivar a criação de 120 mil empregos diretos e indiretos ao ano, entre 2009 e 2016, e cerca de 130 mil, entre 2017 e 2027.
E para completar, o Agente de Turismo que a jornada de trabalho seja de 40 horas semanais e terá o dia 24 de abril como o Dia Nacional do Agente de Turismo. “Teremos que respeitar e incentivar através de financiamentos públicos as iniciativas que os empresários do setor de turismo adotarão para ajudar o Brasil a fazer bonito para os turistas que nos visitarão na Copa e nas Olimpíadas”, afirma Roberto Santiago.
Leia o clipping do dia:
Brasil tem 2º maior crescimento global
PIB do País no 1º trimestre deve registrar aumento anualizado superior ao da China, ficando atrás apenas da Índia entre as maiores economias.
O Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China. O dado oficial só será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira da semana que vem, mas, levando-se em conta as projeções do mercado financeiro, já é possível cravar que o País será um dos líderes em expansão no período.
O Itaú Unibanco, por exemplo, estima uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. É uma das projeções mais elevadas de todo o mercado. Em um cálculo anualizado ? ou seja, assumindo que o ritmo se manteria pelo resto do ano ?, seria o equivalente a crescer 12,6% em 2010.
Para ter uma ideia, a China se expandiu a um ritmo anual de 11,2% entre janeiro e março. O líder do ranking deve ser a Índia, que avançou a uma taxa anual de 13,4%. Os Estados Unidos, que ainda lutam para se recuperar da forte crise que atingiu o país em 2008, cresceram 3%.
O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, observa que há risco de a expansão brasileira no trimestre ser ainda mais forte. O departamento econômico da instituição calcula a alta do PIB mensalmente. Considerando os resultados de janeiro, fevereiro e março nesse levantamento, o crescimento no trimestre seria de 3,6%. Ele admite que os próprios analistas se surpreenderam com o número. Por isso, preferiram optar por uma estimativa mais conservadora.
Recuo. Independentemente da posição do Brasil nesse hipotético ranking global, o fato é que a expansão no trimestre foi bastante superior ao que praticamente todos os analistas esperavam. Por isso, sem uma única exceção, eles projetam uma desaceleração daqui para a frente.
O próprio Itaú acredita que o ritmo de crescimento do PIB vai cair da faixa de 12% para algo como 4% ou 5% no último trimestre do ano. É essa freada que explica a projeção de alta para 2010 inteiro, hoje em 7,5%.
Os especialistas argumentam que, nesse cenário, a expressiva desaceleração é bem-vinda. O Brasil, dizem, não consegue crescer a uma taxa superior a 4% ou 5% de forma sustentável ? ou seja, sem uma alta da inflação para um nível acima da meta estabelecida pelo governo e/ou sem abrir um rombo nas contas externas.
"O risco de acelerar demais é sair da estrada e ser obrigado a voltar para trás para retomar a rota", diz o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. Por isso, avalia, o Banco Central (BC) acertou ao iniciar no mês passado o ciclo de elevações da taxa básica de juros (a chamada Selic subiu de 8,75% para 9,50% ao ano).
Se o BC demorasse para agir, diz Rosa, seria obrigado a retrair a economia de uma forma mais intensa, o que poderia causar até mesmo retração do PIB em algum trimestre. (Estado)
Analistas já veem o País em pleno emprego
Desemprego de 6,7%, dessazonalizado, já provoca pressões inflacionárias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter sido modesto quando disse na semana passada que o Brasil se aproxima do pleno emprego. Para diversos analistas, o País, na verdade, já ultrapassou a marca do "pleno emprego" na visão econômica.
Nessa definição, o termo não significa que todo mundo que procura trabalho seja bem-sucedido. Na verdade, trata-se de uma taxa de desemprego mínima a partir da qual começam a faltar trabalhadores em diversas funções, levando à alta de salários, mas também a pressões de custos, que atiçam a inflação.
Assim, se a comemoração do presidente em relação ao pleno emprego é justificada, por outro lado esse é mais um sinal de que a economia pode estar vivendo um período de superaquecimento em pleno ano eleitoral, criando riscos inflacionários.
O pleno emprego é um indicador difícil de estimar, que varia muito de analista para analista. Mas o atual nível da taxa de desemprego livre de influências sazonais, de 6,7% em abril, está abaixo ou bem abaixo da maioria das estimativas de nível de pleno emprego obtidas pelo Estado - que correspondem a níveis de desemprego entre 6,5% e 8,5%.
Essas taxas de desemprego referem-se à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com indicadores do mercado de trabalho das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Os bancos recalculam a série eliminando os fatores sazonais, com resultados que são praticamente os mesmos.
"Já caímos abaixo do pleno emprego, em termos econômicos", diz Cristiano Souza, economista do Santander. A estimativa da instituição é de que a "taxa neutra", ou "taxa não inflacionária" de desemprego - a definição mais precisa usada hoje para pleno emprego - seja de 8%. Na verdade, bem no meio do intervalo de 7,5% a 8,5% calculado pelo próprio Banco Central (BC), no início de 2008, para o indicador.
Riscos. Uma taxa de desemprego abaixo do nível correspondente ao pleno emprego provoca escassez de mão de obra em muitos setores e alta dos custos salariais, o que vem ocorrendo na construção civil. A população empregada no setor cresceu 10,6% na comparação de abril de 2010 com o mesmo mês de 2009, enquanto a população empregada como um todo crescia 4,3%. Dessa forma, no mesmo período, a renda média real da construção aumentou 13,4%, comparado com uma alta de 2,3% para todos os trabalhadores. "São as taxas mais fortes entre todos os setores", nota Aurélio Bicalho, economista do Itaú Unibanco.
Desde o início da atual série da PME, em março de 2002, o desemprego caiu quase pela metade em termos dessazonalizados, saindo de 12,3% para 6,8% em abril de 2010. O movimento acelerou-se a partir de 2006, quando o desemprego médio no ano ficou em 10%. Para 2010, o Banco Santander projeta um desemprego médio de 6,8%, e o Bradesco, de 7,1% - ou seja, bem abaixo do nível de 8,1% em 2009, e mesmo da taxa média de 7,9% em 2008, um ano de forte desempenho da economia.
Até o fim de 2010, as previsões variam de uma ligeira alta no desemprego em relação a abril até uma queda expressiva. Uma das projeções mais fortes é a de Fábio Ramos, da Quest, gestora de recursos do ex-ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros.
Ramos prevê, baseado nos resultados sobre emprego formal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que a taxa de desemprego dessazonalizada atinja 6% em dezembro deste ano. Itaú Unibanco, Bradesco e Santander têm projeções para dezembro que variam de 6,6% a 7%. No caso do Bradesco, a previsão é para a média do último trimestre.
"Se o fluxo de criação de vagas formais no Caged continuar na atual cadência, a taxa pode cair até para menos de 6% no fim do ano", diz Ramos, referindo-se ao desemprego dessazonalizado. Ele acha mais provável, porém, que o ritmo de criação de vagas formais caia do nível dos últimos meses, em torno de 200 mil, para algo mais próximo a 150 mil - o que o economista considera compatível com a previsão de desemprego de 6% no fim do ano.
Bradesco e Itaú apostam que o mercado de trabalho continuará aquecido até o fim de 2010, mas num ritmo menos explosivo que o do primeiro trimestre. Bicalho, do Itaú Unibanco, observa que os números do emprego no momento refletem a atividade econômica muito acelerada do último trimestre de 2009 e do primeiro deste ano, para a qual o banco prevê crescimento de 3% (ou 12,6% em termos anualizados). O economista acha que, a partir de agora, a economia deve crescer a 1% ou pouco mais por trimestre, o que seria suficiente para manter o desemprego próximo a 7% até o fim do ano.
No Departamento Econômico do Bradesco, nota-se que o mercado de trabalho exuberante faz com que mais pessoas que estavam à margem busquem emprego, aumentando a população economicamente ativa. Isso, por sua vez, pode reduzir o ritmo da queda do desemprego. O crescimento da população economicamente ativa saltou de 1,4% em dezembro (ante mesmo mês do ano anterior) para 2,5% em abril.
"Esperamos que a melhora no mercado de trabalho continue, mas de forma mais lenta, já que o número de pessoas procurando emprego deverá aumentar, em conformidade com as notícias favoráveis", diz Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Bradesco. (Estado)
Varejo defende no governo novas regras para cartões
Comerciantes varejistas pressionarão o governo a dar um sinal mais claro a respeito de quais e quando as novas regras para o setor de cartões de crédito estarão em vigor. Na próxima segunda-feira, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, ouvirá do presidente da Confederação nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, que há novas empresas querendo entrar no mercado brasileiro, mas que elas estão desconfortáveis com a insegurança jurídica.
"Tivemos contatos com alguns players do setor, que veem no País um mercado enorme a ser explorado", comentou hoje. "O problema é que eles não sabem até hoje qual é a regra do jogo aqui e querem mais precisão sobre as regras", acrescentou. No fim do mês passado, o Banco Central (BC) e os ministérios da Justiça e da Fazenda divulgaram relatório final sobre a forma de atuação dos cartões no Brasil. Também foi anunciado que o Conselho Monetário Nacional (CMN) dará poderes ao BC de regular as tarifas dos cartões, como já faz hoje com as tarifas bancárias. A aprovação da alteração pode ocorrer daqui a um mês, no próximo encontro do conselho.
Os comerciantes se consideram uma das pontas mais fracas neste ramo e apostam que o aumento da concorrência melhorará a situação dos lojistas. Pellizzaro Junior aproveitará o encontro com Barreto para apresentar a estratégia do setor para tornar o mercado mais competitivo. "Queremos mostrar ao ministro quem pressiona quem, pois é um mercado muito complexo", afirmou. A intenção da CNDL é tornar o setor mais estimulado por meio da quantidade de agentes que nele atuam, o que traria uma redução dos custos para todas as partes envolvidas. (Estado)
País não está pronto para a nova classe média, diz Bolívar
É preciso "evitar o oba-oba", afirma doutor em ciência política e diretor de instituto de estudos econômicos. Entraves do país são infraestrutura, mão de obra especializada e educação, diz autor de "A Nova Classe Média".
O Brasil não está pronto para a nova classe média.
Tampouco esse segmento populacional está devidamente preparado para suas recentes conquistas em termos de mobilidade social.
As afirmações são de Bolívar Lamounier, doutor em ciência política pela Universidade da Califórnia e primeiro diretor-presidente do Ipesp (Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos de São Paulo).
Em parceria com Amaury de Souza, ele acaba de lançar o livro "A Nova Classe Média" (Campus-Elsevier).
Na entrevista abaixo, ele discute a sustentabilidade da nova classe média e diz ser preciso "evitar o oba-oba".
Folha - Quais são as principais características dessa nova classe média?
Bolívar Lamounier - Estamos falando de algo em torno de 80 milhões de pessoas, um agregado social imensamente heterogêneo.
É um megaprocesso de mobilidade social. É o conjunto da classe C ascendendo a condições e aspirações mais altas de consumo .
Em razão disso, as famílias que a integram tornam-se mais "ambiciosas". Têm mais interesse em aumentar sua renda, querem um nível educacional mais alto para si e para seus filhos, manifestam desejo de obter um bom emprego ou de se estabelecer por conta própria etc.
Essa nova classe média é "sustentável"?
No nível macro, a sustentabilidade depende do crescimento econômico a taxas elevadas -e ambientalmente compatíveis. Hoje, no Brasil, há um clima de exagerado otimismo, mas é preciso cautela para não cantarmos vitória antes do tempo.
Por outro lado, o que chamamos de ascensão da classe C se confunde em larga medida com a expansão do mercado interno e a redução das desigualdades de renda, condições que tendem a tornar o processo inteiro mais sustentável, quer dizer, menos suscetível a crises.
O nível micro refere-se à geração da renda pelas famílias, à educação, ao empreendedorismo etc. Por exemplo, existem milhões de pessoas "empreendedoras", mas muitas não estão preparadas para isso. Do outro lado, a política pública mais dificulta que ajuda: carga tributária elevada, complicações burocráticas etc.
O Brasil está pronto, do ponto de vista estrutural, para essa nova classe média?
O avanço realizado nas últimas duas décadas é muito grande, mas eu não diria que está pronto. Basta atentar para a infraestrutura, obviamente incapaz de sustentar taxas elevadas de crescimento, a mão de obra especializada -que já começa a faltar- e a educação, de modo geral muito ruim.
E a nova classe média está preparada?
É preciso evitar o oba-oba. O aumento do consumo é salutar e as pessoas têm atualmente aspirações altas. Além de adquirirem mais escolaridade, os indivíduos precisam investir mais em si mesmos, ou seja, em sua própria produtividade, seja para conseguir empregos estáveis e de boa qualidade, seja para se tornarem empreendedores. (Folha)
Importação dispara com 60% de isenções
Os incentivos à importação como a eliminação da dupla cobrança de ICMS e a redução de impostos de importação (II) de alguns produtos acarretaram no salto de 60,9% das compras brasileiras em abril, o que acumulou no ano uma alta de 41,8%, segundo o Boletim de Comércio Exterior da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). A ampliação das importações deve permanecer crescente, uma vez que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento (Mdic) inseriu outros 95 produtos que serão beneficiados pela redução tributária na importação.
"Os primeiros 15 dias úteis de maio mostram que as importações permanecem crescendo a um ritmo mais acelerado do que as exportações, mas a diferença vem sendo bem menor do que a observada em abril. Nesse período, registrou-se uma média diária de US$ 822,4 milhões nas exportações e de US$ 688,1 milhões nas importações. O aumento das importações no mês de abril foi determinado principalmente pelo quantum, que teve variação positiva de 51,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto que os preços aumentaram 5,9%. No acumulado do período janeiro-abril de 2010, o quantum registrou variação positiva de 41,2% e os preços tiveram crescimento de apenas 0,5% na comparação com o mesmo período de 2009", aponta o estudo.
O incremento de 92 produtos de bens de capital e 3 itens de bens de informática e telecomunicações que não possuem fabricação nacional à lista de ex-tarifários (produtos que terão redução no imposto de importação), beneficiará diretamente o setor de bebidas. De acordo com as informações da Camex, três produtos estão diretamente ligados a venda de latas recicláveis.
A importação de papel utilizado para rótulo de cerveja e refrigerantes terá alíquota reduzida de 14% para 2% em função da incapacidade do setor atender à expectativa de aumento da demanda. Também foi reduzido de 16% para 2% a tarifa de importação para as latas de alumínio de bebidas, devido à projeção do setor de um crescimento de 15% da demanda no primeiro semestre.
Segundo o analista da B&A, Ivan Boeing, a alta demanda é decorrente dos jogos da Copa do Mundo, que acontecerá juntamente com as férias de inverno escolares. "A Copa já é um evento que eleva as vendas de bebidas e bens duráveis como a televisão e a cerveja ou refrigerante, com a junção do evento esportivo temos as férias escolares, o que deve ampliar a demanda pelos produtos e com isso elevar a importação dos bens em questão", pontuou.
Segundo a secretária executiva da Camex, Lytha Spindola, os fabricantes nacionais de latas de alumínio estão operando em capacidade máxima. Ela disse que, tradicionalmente, o Brasil não importa latinha. Essa será a primeira vez que haverá a necessidade de uma importação maciça.
A Camex, por outro lado, aumentou a alíquota do imposto de importação de 16% para 32% da sardinha em conserva. No entanto, segundo Lytha como a importação do produto não é tão grande, e há o compromisso dos enlatadores de encontrarem sardinha nacional, não deve haver uma alteração de preços ao consumidor. A Câmara também reduziu o imposto de importação do fluoreto de alumínio usado na fabricação de alumínio primário de 10% para 2%, porque a produção regional é insuficiente e foi provocada pela suspensão da fabricação do produto, em 2009, pela única produtora da América do Sul.
Para o professor da ESPM, Edmir Kuazaqui há uma tendência de desindustrialização do País. "Vários setores estão abaixo da capacidade produtiva, não conseguem atender o mercado. O preço internacional está mais competitivo, e a produção externa é maior e consegue suprir a nossa falta", afirmou.
Kuazaqui alegou ainda que não há uma solução imediata. "Com a inserção dos itens na lista haverá um impacto na balança comercial, mas não serão tão onerosos no médio prazo. A média geral de falta de capacidade produtiva está em 10%, precisamos de uma política cambial para as exportações, assim dá para reter as importações. Outro fato é a necessidade no investimento industrial", concluiu. (DCI)
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