Começa o debate para a recuperação da remuneração do FGTS
A principal discussão que se inicia amanhã, através da audiência pública promovida pela Câmara dos Deputados é a nosso ver a recuperação da remuneração do FGTS. Atualmente, a remuneração anual é de 3% mais TR, que ninguém sabe direito quanto vale. O que tem causado rombos sucessivos ao patrimônio dos trabalhadores. Só com os minis expurgos, ou seja, a não aplicação dos Índices de Atualização Monetária devido, nos últimos 16,5 anos, os trabalhadores brasileiros perderam mais de R$ 50 bilhões em relação ao INPC do IBGE. Se levarmos em conta os variados oportunismos de várias instâncias do governo federal e desencaminhamentos dos recursos do FGTS, a perda adicional dos trabalhadores consome outros R$ 67 bilhões. Vamos cerrar fileiras e apresentar nossos pontos de vista, nossa argumentação e nosso posicionamento pela recuperação da remuneração do FGTS. Dando continuidade a uma campanha que a UGT foi pioneira. (Ricardo Patah, presidente nacional da UGT)
Audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir futuro do FGTS
O deputado federal Roberto Santiago (PV-SP) e também vice-presidente da UGT, convocou para amanhã, dia 19, às 14h30, audiência pública com o seguinte tema: "Discussão das proposições que tramitam nesta Comissão sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS".
Foram convidadas as seguintes autoridades: Representante do Ministério da Fazenda; representante das Centrais Sindicais, entre elas a UGT; Maria Fernanda Ramos Coelho - Presidente da Caixa Econômica Federal; Armando de Queiroz Monteiro Neto - Presidente da Confederação Nacional da Indústria - CNI; Antônio José Domingues de Oliveira Santos - Presidente da Confederação Nacional do Comércio - CNC; Paulo Eduardo Cabral Furtado - Secretário Executivo do Conselho Curador -FGTS; e Paulo Safady Simão - Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC.
Criação de vagas formais bate recorde para meses de abril
No mês, foram abertos 305.068 postos com carteira assinada, o 2º maior de toda a série do Caged; em 2010, foram gerados 962.327 vagas, constituindo o melhor quadrimestre da história.
A criação líquida de postos de trabalho formais em abril totalizou 305.068, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho. Esse resultado é o melhor para meses de abril e o segundo maior de toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) iniciada em 1992. O recorde é de junho de 2008, quando a geração líquida de empregos com carteira assinada foi 309.442.
Segundo o Ministério, no primeiro quadrimestre de 2010 foram gerados 962.327 postos de trabalho formais, constituindo o melhor quadrimestre de geração de empregos na história do País.
O número de contratações em abril foi de 1.660.075, enquanto as demissões no mês somaram 1.355.007. Ambos, os maiores resultados para o mês de abril.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, estimou que a geração líquida de empregos no mês de maio ficará entre 240 mil e 280 mil novos postos de trabalho. Segundo ele, o resultados será menor que em abril por questões sazonais. Lupi informou que em apenas duas ocasiões - em 2004 e 2009 - o mês de maio teve um resultado maior que abril.
Além disso, segundo o ministro, no primeiro quadrimestre a geração de emprego foi forte porque, além do crescimento que já haveria este ano, houve uma recuperação dos postos de trabalho que foram fechados em 2009. Lupi reafirmou a sua estimativa de que 2010 serão gerados 2,5 milhões de novos postos de trabalho, descontadas as demissões. A previsão inicial do Ministério era de criação de 2 milhões de novas vagas. No dia 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho, Lupi divulgou a revisão para cima das estimativas.
O comércio e a construção civil bateram recorde de geração líquida de emprego formal no mês de abril, segundo os dados divulgados pelo ministério do Trabalho. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a abertura de 40.725 novas vagas no comércio e 38.418 novos postos de trabalho na construção civil.
No entanto, os setores que mais contribuíram para o resultado recorde de abril foram serviços (96.583) e indústria de transformação (83.059). O setor agrícola apresentou uma geração líquida de 38.951 empregos com carteira assinada. O desempenho da agricultura foi puxado pelo cultivo da cana-de-açúcar na região Sudeste. (Estado)
Comércio e construção batem recorde na criação de vaga
O comércio e a construção civil bateram recorde na geração líquida de emprego formal no mês de abril, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a abertura de 40.725 novas vagas no comércio e 38.418 novos postos de trabalho na construção civil.
No entanto, os setores que mais contribuíram para o resultado recorde de abril foram serviços (96.583) e indústria de transformação (83.059). O setor agrícola apresentou uma geração líquida de 38.951 empregos com carteira assinada. O desempenho da agricultura foi puxado pelo cultivo da cana-de-açúcar na região Sudeste. (Estado)
Economia brasileira deve crescer 6% este ano avalia Standard & Poor's
Crescimento deve ser capitaniado pelo forte mercado doméstico e pela boa condução de políticas por parte do governo, diz Regina Nunes, presidente da agência no Brasil.
A economia brasileira deve crescer 6% este ano e 4,7% no ano que vem, segundo a avaliação da presidente da Standard & Poor's Brasil, Regina Nunes. Segundo a executiva, o crescimento deve ser capitaniado pelo forte mercado doméstico e pela boa condução de políticas por parte do governo. "O Brasil é administrado com políticas fiscal e monetária extremamente pragmáticas e com efeitos benéficos para o país no curto, no médio e longo prazo", disse.
Na avaliação de Regina, a economia brasileira tem fundamentos para não se deixar contaminar pelo cenário turbulento na Europa, afetado pela atual crise econômica na Grécia. Na análise da executiva, a única maneira de a economia brasileira ser realmente contaminada pela crise europeia seria o advento de uma crise financeira global, originada do atual ambiente de turbulência na zona do euro. "O que atualmente ainda não aconteceu." Ela lembra que, no momento, o rating do Brasil é BBB menos, o que indica estabilidade.
A executiva também elogiou o corte de R$ 10 bilhões anunciado na semana passada no Orçamento de 2010. "Quando você coloca a política monetária e fiscal para andarem juntas, isso é sempre um excelente sinal". Disse. No entanto, Regina fez algumas ressalvas quanto as perspectivas de longo prazo na economia brasileira. Ela considerou que ainda existem algumas restrições para um crescimento econômico sustentável, como a dívida líquida do governo e carga de juros elevada; inflexibilidade orçamentária frente ao aumento no volume de gastos ativos e barreiras estruturais, que diminuem o investimento e o crescimento em comparação com outras economias emergentes.
Sobre o cenário político e a condução do novo governo a partir de 2011, a executiva defendeu uma atenção maior para a microeconomia e uma diminuição na condução de políticas anticíclicas para estimular a economia brasileira. Ela participou do seminário 40 anos da Apimec. (Estado)
Crescem as dívidas acima de R$ 5.000
Aumento do número de brasileiros nessa situação foi de 40% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. Como a capacidade de pagamento também subiu, o comprometimento de salário ficou no mesmo patamar de 2008 e 2009.
A retomada do crédito no período pós-crise elevou em 40% o número de brasileiros com dívidas acima de R$ 5.000.
Números do Banco Central mostram que o total de consumidores com empréstimo acima desse valor chegou a 25,7 milhões em fevereiro.
Isso significa que cerca de 20% dos brasileiros com mais de 16 anos têm dívidas que equivalem a, pelo menos, quatro vezes a renda média nacional mensal.
Apesar desse aumento no endividamento, os dados do BC também mostram que cresceu a capacidade de pagamento.
O gasto com dívidas compromete hoje 22% do salário do trabalhador brasileiro, uma melhora em relação a 2008 (22,4%) e 2009 (23,7%).
Nesse caso, o BC considera as prestações que estão vencendo e devem ser pagas, e não o estoque total das dívidas.
Ou seja, o brasileiro deve mais, mas o crescimento da sua renda foi maior e ele ganhou mais prazo. Por isso, continua comprometendo praticamente a mesma parcela do salário.
Nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano, por exemplo, a massa de salários cresceu 10%, enquanto o pagamento de dívidas (juros e principal) teve uma expansão de 3,4%.
O aumento no total das dívidas é visto pelo Banco Central como "contínuo, porém equilibrado", por estar amparado na expansão do crédito e não na queda da renda.
Além disso, o número de pessoas com dívidas acima de R$ 5.000 cresceu mais do que o valor total desses empréstimos, o que significa diluição do risco.
Alta — De acordo com o último levantamento do SCR (Sistema de Informações de Crédito do BC), houve alta de 17% nessas dívidas, que somavam cerca de R$ 640 bilhões em fevereiro.
Como o número de devedores cresceu mais, o valor médio devido individualmente caiu 15% em relação ao registrado um ano antes, para R$ 25 mil (preço de um carro popular).
Esse comportamento pode ser explicado pela queda nas taxas de juros nos últimos anos e pela formalização do mercado de trabalho.
Houve também um alongamento no prazo dos financiamentos, que passaram de uma média de 180 dias para cerca de 300 dias desde 2003.
As dívidas que mais cresceram nos últimos anos estão relacionadas a empréstimos na faixa entre R$ 50 mil e R$ 500 mil, devido ao aumento no crédito para compra de veículos e imóveis, duas modalidades que possuem prazos mais largos.
Para o economista Aquiles Rocha de Farias, professor do Ibmec-DF, ainda há espaço para ampliação do crédito no país, já que o nível de endividamentos das famílias é menor do que em outras economias emergentes e desenvolvidas.
Ele avalia, no entanto, que é preciso ficar atento aos efeitos colaterais desse crescimento.
"O aumento das dívidas preocupa, pois pode gerar mais inadimplência e as pessoas precisam fazer uma gestão melhor da sua renda. Mas o nosso nível de endividamento ainda é confortável quando se compara com outros países", afirmou. (Folha)
Balança comercial tem superávit de US952 milhões na segunda semana do mês
A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 952 milhões na segunda semana de maio, resultado de exportações de 4,363 bilhões de dólares e importações de 3,411 bilhões de dólares.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior acrescentou nesta segunda-feira que considerando a média por dia útil, o superávit foi de US$ 190,4 milhões, alta de 12% sobre maio do ano passado.
A média por dia útil das exportações foi de US$ 872,6 milhões no período de 10 a 16 de maio e a das importações foi de US$ 682,2 milhões. (O Globo)
No mês, a balança acumula superávit de US$ 1,469 bilhão e, no ano, tem saldo positivo de US$ 3,644 bilhões. As vendas externas no ano somam US$ 62,756 bilhões e as importações totalizam US$ 59,112 bilhões.
O mercado estima, segundo o relatório Focus do Banco Central, superávit de 13,75 bilhões de dólares para o ano.
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