Rede de Mulheres do Brasil contra a violência e a discriminação
(Postado por Cleonice Caetano de Souza, da UGT) — Está em fase de finalização o vídeo da Rede de Mulheres do Brasil que trata das questões essenciais da mobilização feminina no Brasil e no mundo. Entre os temas estão a igualdade de oportunidades e de salários nos ambientes de trabalho, a violência contra as mulheres e, dentro de casa, o cuidado compartilhado. A Rede de Mulheres do Brasil faz parte de uma rede internacional, com sede na Europa, e mobiliza e organiza as mulheres trabalhadoras, vinculadas aos respectivos sindicatos, para estabelecerem metas comuns em todo o mundo. O vídeo que termina sua gravação hoje será, em seguida, distribuído para toda a rede e apresentado nas sedes dos sindicatos do Brasil todo e enviado para o resto do mundo.
Leia o clipping de hoje:
Salário médio do trabalhador em agosto é o maior em 8 anos, diz IBGE
Rendimento real médio foi de R$ 1.472,10 no período.
Na comparação anual, salário dos trabalhadores teve aumento de 5,5%.
O rendimento real médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.472,10 em agosto e é o maior desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo pesquisa mensal divulgada pelo órgão nesta quinta-feira (23). O recorde anterior, conforme informou o órgão, foi registrado no mês anterior, julho, quando o salário médio ficara em R$ 1.451,91.
Região | Salário médio em agosto |
Recife | R$ 1.078,10 |
Salvador | R$ 1.231,90 |
Belo Horizonte | R$ 1.396,40 |
Rio de Janeiro | R$ 1.522,20 |
São Paulo | R$ 1.580,10 |
Porto Alegre | R$ 1.421,50 |
Fonte: IBGE |
Na comparação mensal, com julho, o rendimento médio subiu 1,4%. Já sobre agosto do ano passado, o aumento foi maior, de 5,5%.
Nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE, na comparação com o mês anterior, o rendimento médio real dos trabalhadores cresceu em Recife (4,4%), Salvador (3,3%), Rio de Janeiro (2,5%) e em São Paulo e Porto Alegre (0,7%). Em Belo Horizonte, os salários ficaram estáveis em agosto.
Já em relação a agosto do ano passado, todas as regiões tiveram alta, liderada por Recife (17,5%). Em seguida, aparecem Salvador (7,7%), Belo Horizonte (6,6%), Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (3,8%) e Porto Alegre (6,4%).
Desemprego
Nesta mesma pesquisa, foi divulgada a taxa de desemprego, que ficou em 6,7% em agosto. A taxa é a menor, considerando todos os meses, desde março de 2002, quando teve início a série histórica do órgão. O menor resultado antes desse havia sido registrado em dezembro de 2009, com taxa de 6,8%. (G1)
Desemprego fica em 6,7% em agosto e é o menor desde 2002, indica IBGE
Taxa de desocupação bate recorde histórico, para todos os meses.
Na comparação anual, salário médio cresceu 5,5%.
A taxa de desemprego ficou em 6,7% em agosto, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor, considerando todos os meses, desde março de 2002, quando teve início a série histórica do órgão. O menor resultado antes desse havia sido registrado em dezembro de 2009, com taxa de 6,8%.
No mês anterior, julho, o índice havia ficado em 6,9%. Já em agosto do ano passado, a taxa registrada foi de 8,1%.
O salário médio dos trabalhadores em agosto teve alta de 1,4%, ficando em R$ 1.472,10, em comparação com o mês anterior. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 5,5%.
Em agosto, a população desocupada ficou em 1,6 milhão, o mesmo resultado do mês anterior. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, teve redução de 15,3%, cerca de 289 mil pessoas.
A população ocupada, 22,1 milhões, também ficou estável em relação ao mês anterior, mas cresceu 3,2% (691 mil postos de trabalho) no ano. O número de trabalhadores com carteira assinada, 10,2 milhões, ficou estável de julho para setembro, porém, teve alta de 7,2% (685 mil postos de trabalho) na comparação com o mesmo período do ano passado.
Por regiões — Em todas as regiões pesquisadas pelo IBGE, o desemprego ficou estável em agosto, na comparação com julho. No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa recuou em Recife (1,9 ponto percentual), Belo Horizonte e São Paulo (2,3 pontos percentuais, ambos) Porto Alegre (0,8 ponto percentual). Em Salvador e no Rio de Janeiro, não houve mudança.
A quantidade de desempregados, que totaliza 1,6 milhão de pessoas, no conjunto das seis regiões investigadas ficou estável na comparação com o mês anterior, mas registrou queda de 15,3% sobre agosto do ano passado, que representa 289 mil pessoas a menos. (G1)
Petroleiros protestam com atraso de turnos em SP
Insatisfeitos com as propostas salariais apresentadas pela Petrobras, o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (Sindipetro-LP) iniciou nesta quinta-feira uma manifestação por tempo indeterminado. Desde as 7 horas, cerca de 2.500 petroleiros vão atrasar por três horas a troca de turnos na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, nos terminais da Transpetro em Santos (Alemoa), Cubatão (Pilões) e São Sebastião (Tebar), e nas plataformas de Merluza e Mexilhão. O movimento integra uma manifestação que envolve outros quatro sindicatos do País, liderados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
A decisão de atrasar os turnos foi tomada em assembleia realizada na noite de quarta-feira na sede do sindicato, em Santos, e contou com a participação de mais de 600 petroleiros.
De acordo com o presidente do Sindipetro-LP, Ademir Gomes Parrela, o atraso na troca de turnos foi a maneira encontrada pelos trabalhadores de prejudicar o andamento da operação da empresa sem onerar os funcionários, que em greve podem acabar tendo os dias parados descontados do salário. "Estamos pedindo aumento real de 10% e a revisão nas perdas de 1994 para cá e a empresa ofereceu apenas 5,16% de reposição", disse Parrela.
Em nota, a Petrobras informou que as operações em todas as instalações industriais e administrativas da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos (UO-BS) ocorrem normalmente no dia de hoje. (Estado)
Número de pedidos de crédito cresce 26% em 12 meses
Volume se aproxima dos 27 milhões de clientes e representa 30% dos correntistas.
O número de empresas e consumidores que contraíram empréstimos nos bancos brasileiros cresceu 26% em 12 meses e chegou a quase 27 milhões em junho.
Isso representa pouco mais de 30% dos correntistas do país, de acordo com o relatório do Banco Central. No mesmo período, o volume de crédito subiu 24%, chegando a R$ 1,5 trilhão em junho.
Para o BC, o aumento no número de clientes com empréstimos é um dos fatores que explicam por que a expansão do crédito ao consumidor se deu em um ritmo superior ao do comprometimento da renda.
Outro fator é o aumento na liberação de empréstimos de menor risco. A carteira de crédito das pessoas físicas cresceu 9% no primeiro semestre, puxada pela expansão de 26% do crédito imobiliário e de 14% do empréstimo consignado em folha de pagamento.
O consumidor ganhou também mais prazo para pagar suas dívidas, o que ajudou a manter o valor gasto mensalmente com prestações dentro do seu orçamento.
O relatório destaca ainda, como fatores adicionais a esse equilíbrio, a tendência de queda das taxas de juros e o aumento da renda disponível.
Para o BC, a entrada de novos clientes e o alongamento de prazos representam, por outro lado, "desafios adicionais" para os bancos. Além da falta de histórico de crédito e da menor educação financeira dos novos clientes, há necessidade de "modelos que mapeiem riscos para prazos maiores".
JURO MAIOR — Em relação ao crédito às pessoas jurídicas, houve aumento mais forte no número de clientes com empréstimos entre R$ 100 mil e R$ 10 milhões desde junho de 2008.
Segundo o BC, essas são faixas que caracterizam operações com empresas com mais risco de crédito (micro, pequenas e médias). Essa é uma das explicações, segundo o relatório, para a alta dos juros nos empréstimos a esses clientes bancários.
Para a instituição, esse aumento de risco não representa, no entanto, "maiores preocupações", atualmente.
Para o BC, o aumento na captação de recursos para empréstimos mostra que, no médio prazo, não haverá restrição ao crescimento do crédito por falta de fontes de financiamento. No longo prazo, no entanto, o governo vê a necessidade de que se procurem outras formas de recursos. (Folha)
Petrobras capta R$ 120,4 bi com ações
Capitalização é a maior já feita no mundo e torna a estatal a segunda maior companhia em valor de mercado. Adesão foi tão alta que há dúvidas se a União conseguiu ampliar de 34% para 50% sua participação na estatal.
Pouco mais de um ano depois do anúncio, a Petrobras levantou ontem R$ 120,36 bilhões (US$ 70 bilhões) na maior venda de ações já feita no mercado de capitais. O montante equivale a 4,2% do PIB brasileiro em 2009
Desse total, até R$ 74,8 bilhões virão do governo na forma de barris de petróleo. Dinheiro assegurado até agora são R$ 45,6 bilhões.
Mesmo assim, supera as da japonesa NTT (US$ 36,8 bilhões) e do chinês AgBank (US$ 22,1 bilhões).
A dez dias da eleição presidencial, a capitalização marca uma nova fase da Petrobras, agora com maior participação do governo.
Com valor de mercado alçado para US$ 270 bilhões, a engenharia financeira transforma a estatal brasileira na segunda maior empresa do mundo, atrás apenas da americana ExxonMobil.
Apesar de críticas e rumores contrários, a adesão dos maiores fundos de investimento do mundo à oferta de ações teria superado mais de uma vez e meia a demanda.
Na semana passada, esses fundos falavam que poderiam não entrar na oferta por conta de riscos da operação no pré-sal, da diluição dos lucros com mais acionistas e do desrespeito aos minoritários.
Aos fundos interessava derrubar ao máximo o preço dos papéis na Bolsa para formar um valor menor na oferta de ações. As novas ações saíram a R$ 29,65 (ON) e a R$ 26,30 (PN), com desconto em relação ao preço de ontem na Bolsa. Os papéis ON terminaram ontem a R$ 30,25 (alta de 1,92%), e os PN, a R$ 26,80 (3,16%).
Neste ano, as ações caíram cerca de 20%. O preço na oferta é fixado com base na demanda dos grandes investidores, que pedem um "desconto" para não comprar os papéis na Bolsa.
Também surpreendeu a entrada de pequenos investidores do varejo, incluindo os que puderam utilizar recursos do FGTS (só podia quem entrou em 2000). Os coordenadores acreditam que 400 mil pessoas possam ter participado da oferta. Hoje, será divulgado se houve rateio de ações no varejo.
META — A adesão foi tão alta que há dúvidas se a União conseguiu, de fato, ampliar para 50% sua participação na Petrobras. Se não atingir a meta (jamais declarada), a União poderá levar como "prêmio de consolação" dinheiro vivo do mercado, ajudando a fechar as contas do Tesouro.
Isso porque a operação prevê a cessão de R$ 74,8 bilhões em barris de petróleo, que serão "trocados" pelas novas ações. Se não comprar tudo isso em ações, poderá levar o restante em dinheiro.
Capitalizada, a Petrobras terá recursos para deslanchar seu plano de exploração no pré-sal, uma das últimas reservas conhecidas de petróleo no mundo.
Surpreendentemente, as ações da estatal dispararam ontem; a expectativa era que desabassem mais. A interpretação foi que os grandes investidores não conseguiram levar integralmente os papéis que pediram e tentavam comprar ações antes de uma possível alta.
Com o preço definido, os novos papéis começam a ser negociados hoje na Bolsa de Nova York. O presidente Lula estará hoje na BM&FBovespa, apesar de os papéis só estrearem no país na segunda.
DEMANDA — O temor dos bancos é que, se toda a demanda do mercado for atendida, os fundos não terão por que comprar os papéis na Bolsa, ocasionando a baixa das ações. Tudo o que o governo não quer é que as ações caiam na estreia, o que significaria um fracasso na visão do público.
A possibilidade de queda das ações, porém, não é descartada. Alguns fundos de investimento não aderiram à oferta, alegando que poderiam comprar mais tarde por um preço menor na Bolsa. (Folha)
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