UGT discute, hoje, segurança no trabalho e previdência em seminário
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) promove nesta terça-feira (19), um seminário sobre o tema “Saúde e Segurança no Trabalho e Previdência e Seguridade Social”. O evento vai acontecer das 9 às 17 horas, no Hotel Braston, Rua Martins Fontes, 330, centro, São Paulo – SP.
Foram convidados para o seminário o ministro da Saúde, José Gomes Temporão e o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.
O seminário ainda contará com as apresentações de Domingos Lino, especialista em políticas de saúde e segurança ocupacional, Jófilo Moreira Lima Júnior, diretor técnico da Fundação Jorge Duprat Figueiredo, Rodrigo Caran Garcia, consultor jurídico da UGT e Eduardo Azevedo Costa, presidente da Fundação Jorge Duprat Figueiredo.
De acordo com Ricardo Patah, presidente da UGT, o seminário contribuirá para ampliar da participação sindical em todos os meios de envolvimentos, quer sejam conselhos, controle social, grupos tripartites, e outros, além de intensificar a participação na formulação de leis para proteção da saúde dos trabalhadores e a conquista de uma previdência social digna.
Fiscais resgatam 11 pessoas em situação de trabalho degradante no Pará
Onze pessoas foram encontradas em situação de trabalho degradante numa carvoaria no município de Abel Figueiredo (PA) pela equipe de fiscalização móvel do Ministério do Trabalho. Entre elas, apenas três tinham carteira assinada e quatro eram menores de 16 anos.
Segundo informações do ministério, os trabalhadores não usavam equipamentos de proteção individual como máscaras, botas e roupas adequadas para altas temperaturas. Além disso, eram abrigados em alojamentos precários, sem água potável. Eles também não recebiam integralmente os salários. O empregador terá que pagar R$ 65.772,50 em verbas rescisórias aos trabalhadores resgatados. (O Globo)
Consumo das famílias avança pelo 26º trimestre seguido, diz Carta de Conjuntura do Ipea
O consumo das famílias avançou pelo 26o trimestre seguido, crescendo 6,7% na comparação entre o segundo trimestre de 2010 e o mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série livre de efeitos sazonais, o consumo também registrou alta. Contudo, o crescimento de 0,8% sobre os primeiros três meses de 2010 representou a quarta queda consecutiva, nesta base de comparação. Ainda assim, o crescimento acumulado no primeiro semestre chegou a 8,0%, o maior em toda a série histórica.
Apesar da trajetória de desaceleração apresentada pelo consumo das famílias desde o segundo trimestre de 2009,quando registrou uma expansão, na margem, de 3,1%, as expectativas para o seu desempenho no decorrer do segundo semestre são otimistas, levando-se em conta o atual ambiente econômico do país. Com a retirada das isenções tributárias em alguns setores importantes da economia no final do primeiro trimestre, e o início do aperto monetário no mês seguinte, os agentes econômicos, que já haviam antecipado algumas decisões de consumo, e já se encontravam com um grau de endividamento elevado, reduziram seus gastos com novas aquisições, fazendo com que a taxa de crescimento do consumo voltasse a cair. Após este período de acomodação, há indícios de que o ritmo de expansão do consumo das famílias pode voltar a acelerar. Além da interrupção do ciclo de aumento da taxa básica de juros, em virtude do arrefecimento ocorrido nas taxas de inflação, os fundamentos que vinham estimulando as decisões de consumo continuam presentes na economia.
Tanto o mercado de trabalho quanto o mercado de crédito seguem apresentando resultados positivos e, apoiados pela manutenção do crescimento da massa salarial, têm contribuído para manter o ânimo dos consumidores num patamar elevado. De acordo com as pesquisas Sondagens do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), os níveis de confiança dos consumidores, após um período de estabilidade durante o primeiro e parte do segundo trimestres de 2010, voltaram a apresentar melhora substancial (ver gráfico 1.4). Corroborando as boas perspectivas acerca do comportamento do consumo para o restante do ano, outra pesquisa sobre o tema, produzida pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) registrou expansão de 2,1% na passagem de julho para agosto deste ano, sendo este o maior valor da série histórica do INEC, iniciada em 2001. Além
de apontar para uma elevação na confiança do consumidor, a pesquisa destaca ainda a subida nas intenções de aquisição de bens com maior valor agregado. A melhora do ambiente econômico na percepção das famílias pode ser atestada, também, pelo Índice de Expectativas das Famílias (IEF)1 referente ao mês de setembro, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostrando que, além do otimismo em relação à atual situação financeira, as famílias relataram queda no grau de endividamento, o que é reflexo direto da estabilidade que indicadores de inadimplência têm mostrado.
Grande parte desta melhora é consequência da evolução do rendimento médio real dos trabalhadores, que tem mantido uma trajetória consistente de crescimento. Some-se a isso o resultado dos dissídios envolvendo a renovação dos acordos trabalhistas de importantes categorias, como as de petroleiros e metalúrgicos, por exemplo. (Agencia Brasil)
Ipea prevê expansão suave do PIB no 3º trimestre
O coordenador do Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Roberto Messenberg, acredita que os primeiros indicadores econômicos do terceiro trimestre de 2010 "sinalizam para a manutenção de uma trajetória mais suave de crescimento, com alguma possibilidade de aceleração no último trimestre". A afirmação consta da Carta de Conjuntura de setembro da instituição, divulgada hoje pelo economista.
Segundo ele, "embora alguns fatores que vinham contribuindo para estimular a economia não estejam mais presentes, a demanda interna continua refletindo a melhora dos níveis de confiança dos agentes econômicos, sustentada pelo tripé emprego, renda e credito". Messenberg disse que o Ipea ainda mantém a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 5,5% e 6,5% em 2010. (O Globo)
Volks lançará carro de até R$ 23 mil de olho nos consumidores das classes D e C
A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira o lançamento de um novo carro de entrada no Brasil, de olho no aumento do poder de compra dos consumidores das classes D e C. O veículo concorrerá com o Uno, da Fiat, e deve custar entre R$ 20 mil e R$ 23 mil, menos que o Gol (R$ 24 mil, o mais barato).
A informação foi dada pelo presidente da montadora no Brasil, Thomas Schmall, em São Paulo. Ele não deu detalhes sobre o prazo de lançamento, mas explicou que o investimento faz parte do pacote de R$ 6,2 bilhões já anunciado pela Volks até 2014. A ideia é montar um veículo com percentual elevado de componentes nacionais, para concorrer também com os chineses:
- Quarenta por cento dos brasileiros não possuem carro hoje. Esse veículo pequeno servirá de carro de entrada para o consumidor das classes mais baixas, que estão aumentando a sua renda com o crescimento da economia.
As montadoras de veículos apresentarão ao novo presidente da República mais um pacote com sugestões de medidas para estimular o setor. As fabricantes reclamam que não existe uma política permanente de inovação que garanta a competitividade e o aumento de exportação para o setor. O estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) é elaborado com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes (Sindipeças) e deve ficar pronto em dois meses.
Para Cledorvino Belini, presidente da Anfavea, medidas de apoio à competitividade devem ser uma "agenda importantíssima para o próximo governo".
- Não temos no Brasil um programa específico para a indústria automobilística - disse Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul, durante congresso promovido pela Agência AutoData.
Segundo Schmall, os países asiáticos elevaram a sua produção e conquistaram o mundo após a criação de medidas específicas para o setor:
- A indústria automobilística na Coreia é muito forte porque o país tem um plano nacional para o setor.
O presidente da Ford, Marcos de Oliveira, disse que a redução da carga tributária é o desafio. (O Globo)
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