O Brasil melhora quando melhora para os trabalhadores da base da pirâmide social
(Postado por Roberto Santiago, vice-presidente da UGT na abertura do 1o. Encontro Regional Sudeste e Centro Oeste da Fenascon) — A experiência de se ter um mandato, seja de deputado federal, estadual, de vereador, de prefeito ou de presidente da República é avaliar a atuação efetiva ao longo dos mandatos e avaliar quais os desdobramentos na qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros e do povo mais humilde. Temos que antes da eleição escolher bem quem respeitará as indicações dos respectivos grupos sociais organizados, as centrais sindicais, as comunidades, os grupos que se vinculam à base da sociedade. Por isso, agora, com nossa reeleição para deputado federal é hora de mantermos a reavaliação de que é essencial o acompanhamento político das decisões que queremos que sejam encaminhadas a favor dos trabalhadores da base da pirâmide social. Porque o Brasil só melhora quando melhora para os mais pobres, para os trabalhadores que vivem com rendimentos próximos do salário mínimo, por isso temos que insistir na ampliação da representação política, para ampliar os ganhos sociais e econômicos. Temos que acompanhar de perto os respectivos mandatos, da presidente eleita, dos governadores, dos senadores, dos deputados federais e estaduais para respeitar a sinalização que o povo brasileiro nos fez com a eleição da presidente Dilma, que ficou claro que se quer um Brasil mais justo, mais democrático e que gere oportunidades iguais para todos.
Acompanhe o clipping do dia:
Brasil será sétima maior economia do mundo em 2011
O Brasil será a sétima maior economia do planeta em 2011, de acordo com a última projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI). Se alcançado, o feito não será inédito, já que o país alcançou esse patamar na década de 90, mas não conseguiu sustentar.
Desta vez, a economia deve ficar na sétima posição pelo menos até 2015, quando sairá a próxima revisão. A presidente eleita Dilma rousseff assumirá o país com ele já no sétimo lugar, e com uma boa estabilidade, que não permite o sobe e desce de posição. (Redação SRZD)
O Brasil no mercado mundial da World Travel Market (WTM)
Atração pela economia, momento político, pais em desenvolvimento no conceito mundial. Destino com muito a oferecer na projeção de próximo e futuro, com a realização de grandes eventos. O Brasil entra como tendência mundial do turismo, atração de mais turistas e de investidores internacionais.
Esta é a colocação que a Embratur procura difundir em sua participação a partir de hoje e durante a semana da World Travel Market, a WTM. No estande brasileiro, além da oportunidade de realização de negócios com profissionais do mundo todo, os visitantes tem os mais variados destinos do país e sua diversidade cultural.
Na manhã de hoje (8), a organização do evento apresentou pesquisa com 1,257 executivos seniores do setor, um levantamento que indica 47% da indústria mundial observando os mercados emergentes – em especial os integrantes do BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), como grandes oportunidades de investimento para os próximos cinco anos.
A pesquisa mostrou também que 28% dos entrevistados vêem os países em expansão econômica como a grande peça favorável para a indústria de turismo. A apresentação foi feita por Aaron Heslehurst, da BBC, profissional especializado em negócios. Segundo a análise, 55% dos executivos disseram que tiveram impacto positivo nos negócios com os emergentes, enquanto apenas 9,2% colocaram conseqüências negativas. O estudo, coloca ainda que recente acordo entre Brasil e União Européia abre o país como destino turístico e a projeção de receber 335 mil novos turistas já no primeiro ano.
"A WTM é uma feira de tendências de mercado que funciona como bússola para orientar o planejamento anual para a promoção do país. Por isso, estar neste evento significa um momento importante para o posicionamento do Brasil como destino turístico internacional", finaliza Marcelo Pedroso, diretor de Produtos e Destinos da Embratur.
Segundo o presidente da Embratur, Mário Moysés, que também já está em Londres após as visitas e contatos com o empresariado turístico na Espanha e em Portugal, com a economia vivendo um momento positivo, o Brasil se prepara para aumentar o número de turistas estrangeiros de 5 milhões para 8 milhões até 2014. (Brasil Turis)
Produção de veículos bate recorde no acumulado do ano e em outubro
A produção de veículos no país atingiu as 3,043 milhões de unidades no acumulado dos dez primeiros meses do ano e bateu mais um recorde, crescendo 15,3% na comparação com 2009.
A maior marca até então (2,922 milhões) era de 2008, de acordo com a Anfavea (associação das montadoras).
Em outubro, foram produzidos 321,8 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, o melhor resultado para o mês, com alta de 5,5% ante setembro e de 1,5% no confronto com igual intervalo em 2009, ano afetado pela crise.
Já as exportações cresceram 74,8% no acumulado de janeiro a outubro, atingindo 649,3 mil veículos. Em outubro (78,1 mil), as exportações chegaram ao maior montante mensal desde outubro de 2007. (Folha)
Para suprir vendas, montadoras contratam
As montadoras de veículos estão trabalhando a todo vapor para atender à demanda de fim de ano. Já contando com aumento de vendas nos últimos dois meses de 2010, as companhias contrataram em outubro 1.096 novos trabalhadores e pensam em elevar o estoque para suprir as vendas diárias. Por enquanto, no entanto, as férias coletivas no período de festas estão mantidas. Em outubro, o número de empregados no setor chegou a 135.253 pessoas, o maior desde janeiro de 1991 (136 mil).
- As empresas estão trabalhando a todo o vapor para atender à demanda de fim de ano. Por enquanto, o estoque é suficiente para suprir as vendas de 30 dias - disse Cledorvino Belini, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Indústria e revendas fecharam outubro com 299.546 veículos em estoque. Nas fábricas, o estoque chegou a 92.274 unidades (equivalente a nove dias) e nas revendas, a 207.272 (21 dias). Na média, foram vendidos 15.159 veículos por dia em outubro, que teve um dia útil a menos que setembro. A média diária de vendas, segundo Belini, deve subir para 16 mil ou 17 mil unidades neste mês e em dezembro.
A expectativa é vender 3,4 milhões de carros em 2010, volume recorde puxado pela expansão do crédito, redução dos juros e aumento da confiança do consumidor. De janeiro a outubro, foram vendidas 2,805 milhões de unidades no mercado interno, um crescimento de 8% sobre o mesmo período do ano passado. A produção cresceu mais: 10,3%, atingindo 2,814 milhões nos dez primeiros meses do ano. As montadoras devem fabricar 3,6 milhões de veículos este ano. (O Globo)
A 'Classe C' e o novo rumo do mercado brasileiro de franquias
Após crise mundial, a economia brasileira foi uma das únicas a conseguir se restabelecer em curto prazo. O aumento das vendas de produtos da linha branca, como eletrodomésticos e celulares, foi dado pelo crescimento da classe C, que traça aos poucos seu histórico na economia do país.
Um estudo inédito feito pelo Ibope sobre os hábitos de consumo dessa classe, intitulado 'Classe C Urbana do Brasil: Somos iguais, Somos diferentes', aponta que o mercado precisa se adaptar à demanda dessa população. A baStockler, consultoria de negócios, também pontua que esse é um bom momento para se prestar atenção neste público. Por exemplo, a consultoria questiona a pouca quantidade de opções de franquias para essa classe.
A máquina propulsora do mercado de franquias são as classes A e B e parte dos shoppings são voltadas para esse público. Porém, a classe C já contabiliza cerca de 90 milhões de pessoas, responsáveis por quase 50% da renda nacional e que estão em constante subida na escala social brasileira. Prova disso são os dados apresentados pela pesquisa já citada: 19% dessas pessoas pretendem comprar um imóvel nos próximos meses e 9,5 milhões planejam comprar um carro dentro de 12 meses.
De acordo com o instituto Data Popular, a renda média desta classe subiu 13% só em 2008. Dados da ABF - Associação Brasileira de Franchising - mostram outros dados que comprovam o maior poder de consumo da Classe C: em 2009, cerca de 720 mil novos empregos foram criados no Brasil, 11,2% a mais do que em 2008.
Os especialistas da baStockler salientam que, mesmo com a ascensão desse público, as franquias para o público C são raramente encontradas e se concentram nos pólos comerciais de rua, geralmente em segmentos de alimentação e educação. "Quando a classe 'C' tem condições de melhorar seus ganhos financeiros e o seu padrão de vida, as compras do mercado informal não os interessam mais. Comprar em lojas, shoppings e adquirir peças de marca para esse público é uma questão de status", afirma Luís Henrique Stockler, um dos fundadores da baStockler.
Porém, os valores de locação de espaços nos shoppings são altos em decorrência do público ao qual atende, e isso acaba por inviabilizar o negócio. Outras dificuldades são encontradas ao investir em franquias para a classe C, já que muitos investidores, que buscam posicionamento, não têm intenção em atender este público.
O estudo do Ibope aponta, ainda, que a classe C é predominantemente jovem e se preocupa mais em investir na aparência e nos cuidados pessoais, pois manter a aparência jovial, para 64% dos entrevistados, é de suma importância. Segundo Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, lojas como 'O Boticário' já estão oferecendo produtos diferenciados por um preço acessível para chamar a atenção desde público. De acordo com dados da ABF, as franquias de acessórios pessoais e calçados foram as que mais cresceram no ano passado (41,2). Outro dado apresentado no estudo do Ibope é que apenas 23% dessas pessoas falam outra língua e, por isso, este é outro segmento no qual a classe C tem interesse em investir.
Embora este público tenha mais interesse em investir no quesito beleza e idioma, dados da Associação Brasileira de Franchising mostram que em 2008 o número de redes de fast food chegou a 280 no país, e foi o maior entre todas as redes de franquias. Esse crescimento se deu, em grande parte, pelo maior poder aquisitivo das camadas populares. Já em 2009, A classe C é uma das fatias mais disputadas pelo mercado e algumas empresas já tentam abrir franquias direcionadas a esta classe, como é o caso da Kopenhagen, rede de chocolates finos que recentemente inaugurou a "Brasil Cacau".
A Hope, do segmento da moda, também elaborou um plano de expansão que prevê lojas exclusivas e focadas nesta classe, seguida dos exemplos das marcas Líquido e Sawari. O setor de empréstimo consignado também já começou a se movimentar, como é o caso da empresa 'Grana Aqui', mas existem outros segmentos que ainda não se planejaram em relação a isso. De acordo com Stuart Hart, da Universidade de Cornell, em todo o planeta, esses consumidores emergentes somam 4,5 bilhões. Aqueles que não trabalharem diretamente com essas pessoas estão fadados a não crescer, pois no Brasil a nova classe já tem um poder de consumo inigualável. Considerando-se os dados apresentados, os que se preocuparem em atender essa população poderão expandir cada vez mais os negócios. (MetaAnálise)
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