João Vidal |
Por João Vidal, Secretário Nacional da Juventude da UGT
Nos aproximamos da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude que acontecerá entre os dias 9 e 12 e dezembro de 2011 e estamos mobilizados na UGT, que faz parte da Comissão Organizadora, para nos posicionarmos a partir das mais de mil conferências municipais já realizadas para discutirmos, com profundidade, o que mobiliza e preocupa a juventude brasileira. Uma das pautas principais será o trabalho decente de acordo com o que já discutimos na Agenda Nacional de Trabalho Decente para a Juventude, incluindo os aportes das reuniões estaduais e municipais. Vamos criar um grupo de trabalho para durante e após a Conferência nos manter mobilizados, especialmente, dentro do Congresso Nacional para analisar como a informalidade e a precariedade do trabalho afetam o desemprego juvenil.
As tarefas são enormes, mas nesta 2a Conferência estamos muito mais mobilizados e organizados para ajudar a UGT a ter posição de destaque num tema que faz parte do DNA da central que é a inclusão social, a geração de oportunidades para os jovens, através de formação, qualificação e educação para incluí-los na construção do futuro do Brasil.
Crescimento da indústria é o principal desafio do país, diz economista
O Brasil tem hoje condições de dar o grande passo para se tornar uma economia desenvolvida. E o desafio principal, na próxima década, será o de industrializar novamente o país, de acordo com o economista e professor João Manuel Cardoso de Mello, um dos fundadores da Universidade de Campinas (Unicamp) e das Faculdades de Campinas (Facamp).
Durante palestra aos alunos da Facamp, nesta segunda-feira, Mello defendeu que o país está diante de uma situação inédita na história: possui bases para o crescimento, como uma economia estabilizada, um mercado interno com forte potencial e um cenário internacional favorável a essas mudanças. “Vamos jogar nosso futuro na nossa capacidade de industrializar novamente o Brasil. Nos anos 1980 desmontamos nossas principais cadeias produtivas. Hoje não temos o conjunto dessas cadeias integradas”, afirmou.
Durante os anos 1980 e 1990, o país passou por um período de estagnação econômica. Com a volta de um crescimento de vulto, a partir de 2004, houve surgimento de um mercado interno mais dinâmico, com criação de empregos, aumento de mobilidade social e parte da pobreza atenuada. Aliado a isso, a crise financeira internacional, que se intensificou em 2009, abriu espaço para maior participação do Estado na economia como financiador do desenvolvimento do país, na visão de Mello.
O “casamento” entre governo e iniciativa privada deu base para uma série de investimentos estratégicos visando o mercado interno. Além disso, o patamar alto de preço das commodities deixou a balança de pagamentos brasileira superavitária, condição histórica na avaliação do economista.
“Não teremos problemas na balança de pagamentos nos próximos 20 anos. Não só porque os preços das commodities subiram, mas também por causa do pré-sal, que vai nos assegurar divisas. O que sempre estrangulou o crescimento brasileiro foi o problema externo, o déficit na balança. Agora se abre uma nova perspectiva, com folga externa. Mas temos que tomar as medidas certas daqui para frente”, afirmou.
O professor lembrou que apenas a balança de pagamentos favorável não garante um desenvolvimento adequado. “A Venezuela, por exemplo. Exporta muito petróleo, tem superávit. Mas importa todo o resto. Então você vê toda aquela pobreza, porque não há indústria nacional forte.”
O grande entrave para uma industrialização maior do Brasil é a China, segundo Mello. A baixa carga tributária, possibilitada em parte pelo não fornecimento à população por parte do governo de serviços como educação, saúde e previdência social, aliada a salários baixos, legislação trabalhista frouxa e desvalorização artificial do yuan, juntamente com subsídios do Estado à produção nacional, fazem do produto chinês praticamente imbatível em uma competição de livre mercado. Por isso, Mello acredita que o Brasil precisa proteger a indústria nacional. “O IPI foi uma boa medida”, disse.
No entanto, outras medidas precisam ser tomadas, como o fomento à produção baseado em uma estratégia de longo prazo por parte do governo. “Temos que encarar o problema, pois vamos enfrentar os chineses. Esse é o grande tema de discussão dos próximos anos: se vamos ser capazes ou não de proteger as nossas indústrias. Desde os anos 1940 nós sabemos que a agricultura não gera emprego, nem renda, nem divisa fiscal. Tampouco devemos optar pelo caminho de ser uma economia baseada em serviços. É a indústria que gera emprego, renda e desenvolvimento fiscal do Estado.”(Valor)
Piora da economia faz mercado prever recuo da inflação
Desaceleração da atividade faz com que projeções voltem a se aproximar de meta estipulada pelo BC. Com indústria fraca, perda de fôlego do comércio e crise global, previsões para o PIB caem para perto de 3%.
A rápida desaceleração da economia brasileira no segundo semestre está abrindo espaço para a redução das estimativas de inflação.
As projeções de analistas continuam acima do esperado pelo governo, mas começam a ceder, pela primeira vez, desde agosto.
Segundo pesquisa semanal feita pelo BC (Banco Central), a expectativa do mercado para a inflação de 2011 caiu para 6,5% na semana passada (teto da meta do BC). A projeção de 2012 também foi levemente reduzida (veja quadro a lado).
Essas quedas vieram acompanhadas de cortes expressivos nas projeções de crescimento do país, que ficaram mais perto de 3%.
Com a indústria fraca, o varejo perdendo fôlego e a crise externa reduzindo o otimismo de empresários e consumidores, bancos estrangeiros estão prevendo um desempenho ainda pior.
Para o francês BNP Paribas, o Brasil vai crescer apenas 2,8% neste ano e 2,5% no seguinte. O americano Goldman Sachs, que acaba de cortar pela segunda vez suas projeções neste mês, prevê expansão de 3% em 2011.
Segundo relatório do banco, o mercado de trabalho já não está tão aquecido como no início do ano, o que abre espaço para a redução da inflação em 2012.
Pela primeira vez desde o primeiro trimestre, alguns economistas das maiores consultorias do país já admitem que a inflação pode se aproximar do centro da meta (4,5%) no próximo ano: "Há uma chance relevante de que a inflação fique abaixo de 5%", afirma Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.
DÓLAR -- economista da Quest Investimentos Fabio Ramos diz que é positivo que o Brasil cresça perto de 3% neste e no próximo ano para permitir que a inflação recue.
Além do desempenho mais fraco da economia, outro fator que contribuiu para interromper a piora das projeções de inflação foi a reversão da alta do dólar, observa ele.
Depois de chegar quase em R$ 1,90 no fim de setembro, a moeda voltou ao patamar de R$ 1,75 ontem.
Isso é importante para reduzir a pressão sobre a inflação porque a valorização do dólar encarece itens importados e produtos básicos.
Diante desses sinais, a expectativa da maioria dos economistas é de que o BC continuará cortando os juros nos próximos meses em meio ponto percentual, do atual patamar de 11,5% para algo entre 10,5% e 9%.
O sócio da Opus Gestão de Recursos José Márcio Camargo pondera que, apesar das expectativas de inflação terem melhorado um pouco, não significa que vão recuar mais. "A desaceleração do setor de serviços é modesta, e o forte aumento da renda vai continuar pressionando os preços", acredita. (Folha)
Desaceleração da atividade faz com que projeções voltem a se aproximar de meta estipulada pelo BC. Com indústria fraca, perda de fôlego do comércio e crise global, previsões para o PIB caem para perto de 3%.
A rápida desaceleração da economia brasileira no segundo semestre está abrindo espaço para a redução das estimativas de inflação.
As projeções de analistas continuam acima do esperado pelo governo, mas começam a ceder, pela primeira vez, desde agosto.
Segundo pesquisa semanal feita pelo BC (Banco Central), a expectativa do mercado para a inflação de 2011 caiu para 6,5% na semana passada (teto da meta do BC). A projeção de 2012 também foi levemente reduzida (veja quadro a lado).
Essas quedas vieram acompanhadas de cortes expressivos nas projeções de crescimento do país, que ficaram mais perto de 3%.
Com a indústria fraca, o varejo perdendo fôlego e a crise externa reduzindo o otimismo de empresários e consumidores, bancos estrangeiros estão prevendo um desempenho ainda pior.
Para o francês BNP Paribas, o Brasil vai crescer apenas 2,8% neste ano e 2,5% no seguinte. O americano Goldman Sachs, que acaba de cortar pela segunda vez suas projeções neste mês, prevê expansão de 3% em 2011.
Segundo relatório do banco, o mercado de trabalho já não está tão aquecido como no início do ano, o que abre espaço para a redução da inflação em 2012.
Pela primeira vez desde o primeiro trimestre, alguns economistas das maiores consultorias do país já admitem que a inflação pode se aproximar do centro da meta (4,5%) no próximo ano: "Há uma chance relevante de que a inflação fique abaixo de 5%", afirma Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.
DÓLAR -- economista da Quest Investimentos Fabio Ramos diz que é positivo que o Brasil cresça perto de 3% neste e no próximo ano para permitir que a inflação recue.
Além do desempenho mais fraco da economia, outro fator que contribuiu para interromper a piora das projeções de inflação foi a reversão da alta do dólar, observa ele.
Depois de chegar quase em R$ 1,90 no fim de setembro, a moeda voltou ao patamar de R$ 1,75 ontem.
Isso é importante para reduzir a pressão sobre a inflação porque a valorização do dólar encarece itens importados e produtos básicos.
Diante desses sinais, a expectativa da maioria dos economistas é de que o BC continuará cortando os juros nos próximos meses em meio ponto percentual, do atual patamar de 11,5% para algo entre 10,5% e 9%.
O sócio da Opus Gestão de Recursos José Márcio Camargo pondera que, apesar das expectativas de inflação terem melhorado um pouco, não significa que vão recuar mais. "A desaceleração do setor de serviços é modesta, e o forte aumento da renda vai continuar pressionando os preços", acredita. (Folha)
Após prévia do IPCA de outubro, mercado espera inflação no teto da meta e menor crescimento
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram suas projeções para inflação e crescimento econômico para este ano e para 2012 - após o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, mostrar reajustes nos preços menos elevados do que o esperado - segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. A expectativa agora é que a inflação alcance o teto da meta (6,5%) permitido ao governo. A meta de inflação perseguida no Brasil é 4,5% ao ano, com tolerância de até dois pontos percentuais acima desse limite.
Com volume movimentado mais fraco que o normal, o mercado brasileiro de juros futuros fechou o pregão inicial da semana com a maior parte dos contratos apontando para baixo. As pequenas variações apenas reforçaram a visão de que prevalece a aposta de nova queda de 0,50 ponto percentual da taxa Selic em novembro.
A estimativa desta semana para a variação do IPCA caiu a 6,50% em 2011, sendo que na semana anterior era esperado que a inflação estourasse a meta com avanço de 6,52% no resultado do ano. Para 2012, a perspectiva de inflação também caiu, para 5,60%, ante 5,61% estimados na semana passada.
O breve recuo nas expectativas de inflação ocorreu após a divulgação do IPCA-15 na quinta-feira passada. O indicador mostrou alta de 0,42% nos preços em outubro, de 14 de setembro a 13 de outubro, em comparação aos custos vigentes de 13 de agosto a 13 de setembro de 2011. O IPCA de outubro, que capta o comportamento dos preços durante todo o mês, será divulgado no início de novembro.
Segundo o relatório, o mercado ainda espera alta de 0,45% no IPCA em outubro, prognóstico mantido há uma semana, e de 0,50% em novembro, cenário previsto pela segunda semana consecutiva.
Para os próximos 12 meses, a previsão de inflação também arrefeceu. A estimativa mediana de variação do IPCA passou a 5,64%, ante 5,68% esperados na semana anterior.
A perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) também sofreu redução. A previsão agora é de expansão de 3,30%, ante 3,42% projetados na semana anterior. A perda de força na economia também se refletiu no cenário para 2012, com expectativa de crescimento econômico de 3,51%, ante 3,60% considerados no boletim prévio.
Após o corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, para 11,50% ao ano, feito pelo Banco Central na quarta-feira passada, o mercado ainda aposta em uma nova redução de 0,5 ponto percentual no juro, a 11,00%, até o fim deste ano. Essa previsão é mantida há seis semanas.
Para 2012, a estimativa para a taxa de juros no fim do período permanece em 10,50% há três semanas.(O Globo)
Zona do euro está mais perto da recessão
Atividade industrial e de serviços da região se contraiu em setembro e teve o pior resultado em mais de dois anos. Bancos reagem com ameaças à proposta dos líderes europeus de calote voluntário de 60% da dívida grega.
A atividade econômica na zona do euro teve no mês passado a maior contração em mais de dois anos, aumentando os temores de que o bloco esteja realmente entrando em uma nova recessão.
O Índice Gerente de Compras - indicador que mede o comportamento dos setores manufatureiro e de serviços - caiu de 49,1 pontos, em setembro, para 47,2, o pior desempenho desde julho de 2009.
Resultados abaixo de 50 pontos indicam que o setor está se contraindo.
O dado divulgado ontem mostrou que os problemas não estão restritos à periferia da zona do euro.
A atividade econômica na França teve a primeira queda desde junho de 2009, enquanto a Alemanha, embora continue a se expandir, não mostra a mesma força que no início deste ano.
A perda de fôlego ocorre no momento em que o bloco tenta encontrar uma solução para a crise da dívida pública, principalmente da Grécia, que ameaça ficar sem dinheiro para pagar as contas já em novembro.
BANCOS -- Os líderes da União Europeia prometem anunciar ações tanto para a Grécia quanto para os bancos e contra a crise de confiança, amanhã em Bruxelas.
Uma das medidas esperadas é a imposição de maiores perdas aos bancos que possuem títulos da dívida grega.
Segundo o jornal "Financial Times", os líderes europeus pediram aos bancos que aceitem um calote voluntário de 60% no valor da dívida grega em suas tesourarias.
Em julho, as instituições financeiras concordaram com um calote parcial de 21%.
Diante da ameaça de sofrerem perdas maiores do que já tinham aceitado, os bancos reagiram ontem. O IIF (Instituto Internacional de Finanças) -que representa mais de 200 instituições financeiras- disse que perdas maiores com a dívida grega "seriam o equivalente a um calote".
Embora o plano de ajuda à Grécia com participação voluntária dos bancos já seja um calote na prática, ele tem como atenuante o fato de os bancos terem concordado. Por isso, é chamado de calote restrito.
Se as perdas forem maiores e unilaterais, sem o aval dos bancos, podem desencadear o rebaixamento da Grécia para a pior nota de risco de crédito, o "default". Além disso, devem provocar uma nova disparada das taxas de juros dos países mais frágeis da zona do euro, como a Itália e a Espanha.
"Existem limites ao que pode ser considerado voluntário", disse Charles Dallara, diretor-gerente do IIF, em comunicado.
Os representantes dos bancos lembram, ainda, que a conta será paga pelo contribuinte europeu, "que já fez muito para ajudar a Grécia". (Folha)
Atividade industrial e de serviços da região se contraiu em setembro e teve o pior resultado em mais de dois anos. Bancos reagem com ameaças à proposta dos líderes europeus de calote voluntário de 60% da dívida grega.
A atividade econômica na zona do euro teve no mês passado a maior contração em mais de dois anos, aumentando os temores de que o bloco esteja realmente entrando em uma nova recessão.
O Índice Gerente de Compras - indicador que mede o comportamento dos setores manufatureiro e de serviços - caiu de 49,1 pontos, em setembro, para 47,2, o pior desempenho desde julho de 2009.
Resultados abaixo de 50 pontos indicam que o setor está se contraindo.
O dado divulgado ontem mostrou que os problemas não estão restritos à periferia da zona do euro.
A atividade econômica na França teve a primeira queda desde junho de 2009, enquanto a Alemanha, embora continue a se expandir, não mostra a mesma força que no início deste ano.
A perda de fôlego ocorre no momento em que o bloco tenta encontrar uma solução para a crise da dívida pública, principalmente da Grécia, que ameaça ficar sem dinheiro para pagar as contas já em novembro.
BANCOS -- Os líderes da União Europeia prometem anunciar ações tanto para a Grécia quanto para os bancos e contra a crise de confiança, amanhã em Bruxelas.
Uma das medidas esperadas é a imposição de maiores perdas aos bancos que possuem títulos da dívida grega.
Segundo o jornal "Financial Times", os líderes europeus pediram aos bancos que aceitem um calote voluntário de 60% no valor da dívida grega em suas tesourarias.
Em julho, as instituições financeiras concordaram com um calote parcial de 21%.
Diante da ameaça de sofrerem perdas maiores do que já tinham aceitado, os bancos reagiram ontem. O IIF (Instituto Internacional de Finanças) -que representa mais de 200 instituições financeiras- disse que perdas maiores com a dívida grega "seriam o equivalente a um calote".
Embora o plano de ajuda à Grécia com participação voluntária dos bancos já seja um calote na prática, ele tem como atenuante o fato de os bancos terem concordado. Por isso, é chamado de calote restrito.
Se as perdas forem maiores e unilaterais, sem o aval dos bancos, podem desencadear o rebaixamento da Grécia para a pior nota de risco de crédito, o "default". Além disso, devem provocar uma nova disparada das taxas de juros dos países mais frágeis da zona do euro, como a Itália e a Espanha.
"Existem limites ao que pode ser considerado voluntário", disse Charles Dallara, diretor-gerente do IIF, em comunicado.
Os representantes dos bancos lembram, ainda, que a conta será paga pelo contribuinte europeu, "que já fez muito para ajudar a Grécia". (Folha)
Médicos do SUS prometem parar o atendimento hoje em 21 Estados
Médicos da rede pública prometem suspender o atendimento em 21 Estados, em busca de melhores remunerações e estrutura no SUS. Segundo estimativa da Comissão Pró-Sus -que reúne Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos-, consultas serão suspensas hoje em AL, AC, AP, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MT, MG, PA, PB, PE, RN, RS, RO e SE.
No PI a proposta é parar o atendimento por 72 horas. Em SC, por uma hora. Em SP, a suspensão se dará em algumas unidades, como Hospital Emílio Ribas, Hospital do Servidor Estadual e HC de Ribeirão. O movimento espera adesão de 100 mil dos 195 mil médicos. A suspensão se dará nas consultas eletivas, disse Márcio Bichara, integrante da federação. Segundo ele, pacientes com hemodiálises marcadas e recém-transplantados que necessitam de atendimento, por exemplo, não serão afetados.
Nos demais Estados, os médicos prometem se manifestar sem parar o atendimento. Uma das demandas é a atualização salarial. O salário-base médio -sem gratificações- para jornada semanal de 20 horas é de R$ 1.946,91, diz a comissão. Esse valor representa de 50% a 60% do total recebido pelo médico, mas não é considerado para aposentadoria, afirma Bichara. (Folha)
Médicos da rede pública prometem suspender o atendimento em 21 Estados, em busca de melhores remunerações e estrutura no SUS. Segundo estimativa da Comissão Pró-Sus -que reúne Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos-, consultas serão suspensas hoje em AL, AC, AP, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MT, MG, PA, PB, PE, RN, RS, RO e SE.
No PI a proposta é parar o atendimento por 72 horas. Em SC, por uma hora. Em SP, a suspensão se dará em algumas unidades, como Hospital Emílio Ribas, Hospital do Servidor Estadual e HC de Ribeirão. O movimento espera adesão de 100 mil dos 195 mil médicos. A suspensão se dará nas consultas eletivas, disse Márcio Bichara, integrante da federação. Segundo ele, pacientes com hemodiálises marcadas e recém-transplantados que necessitam de atendimento, por exemplo, não serão afetados.
Nos demais Estados, os médicos prometem se manifestar sem parar o atendimento. Uma das demandas é a atualização salarial. O salário-base médio -sem gratificações- para jornada semanal de 20 horas é de R$ 1.946,91, diz a comissão. Esse valor representa de 50% a 60% do total recebido pelo médico, mas não é considerado para aposentadoria, afirma Bichara. (Folha)
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