Emprego formal bate recorde em fevereiro
O resultado de 280.799 vagas criadas foi puxado pelo setor de serviços. Pela primeira vez desde setembro de 2010, o número de vagas abertas foi maior do que o do mesmo mês do ano anterior (70 mil a mais que fevereiro de 2010). Outros setores com bom desempenho foram indústria e construção. (Folha)
Governo bloqueia compra de terras por estrangeiros
Para controlar o avanço de aquisições e fusões com empresas do exterior, AGU mobiliza juntas comerciais e cartórios.
O governo decidiu bloquear negócios de compra e fusão, por estrangeiros, de empresas brasileiras que detenham imóveis rurais no País. Esse tipo de negócio estaria ocorrendo, segundo avaliação do Planalto, como uma forma de burlar restrições impostas no ano passado à compra e ao arrendamento de terras por investidores estrangeiros.
O bloqueio de novos negócios foi determinado em aviso encaminhado nessa terça-feira, 15, pela Advocacia-Geral da União ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Este repassará a ordem às juntas comerciais: operações de mudança do controle acionário de empresas proprietárias de áreas rurais envolvendo estrangeiros não poderão ser formalizadas. A partir do aviso, operações eventualmente fechadas podem ser suspensas na Justiça.
As juntas comerciais também vão auxiliar os cartórios a identificar a participação de capital estrangeiros nas empresas que comprem terras.
O ato do ministro Luiz Inácio Adams é mais uma tentativa de controlar o avanço de estrangeiros sobre terras no Brasil. Em agosto do ano passado, parecer da AGU enquadrou empresas brasileiras cujo controle acionário e controle de gestão estejam em mãos de estrangeiros nas mesmas restrições impostas a empresas e pessoas físicas estrangeiras. (Estado)
Mão de obra especializada vai ficar mais cara, diz estudo do Ipea
Faltarão profissionais capacitados ao Brasil para atender o mercado se a economia crescer na média anual prometida pelo governo de 5,9% ao ano. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que não há como abastecer de forma sustentável o mercado de engenheiros se o país crescer a 6% ao ano de 2011 a 2020 e que o custo desta mão de obra especializada vai ficar mais caro daqui para frente. As maiores carências devem ser identificadas nas áreas de petróleo e gás, construção civil, mineração biotecnologia e metrologia. Embora a quantidade de engenheiros formados até 2020 seja suficiente para suprir a demanda por estes profissionais no futuro, várias obstáculos limitam a oferta de mão de obra especializada no país e devem ser um dos principais gargalos para o crescimento sustentável da economia brasileira.
No cenário de crescimento mais otimista do Ipea, 68% dos profissionais com diploma em 2020 teriam que trabalhar na sua área específica. Atualmente, segundo dados do instituto, apenas 38% dos engenheiros exercem a ocupação. A maior parte deles segue em busca de oportunidades mais vantajosas em outras áreas. Este não é o único problema identificado pelos especialistas. Dos engenheiros formados pelas universidades brasileiras, apenas 28,1% têm notas consideradas de alta desempenho. Mais de 42% tiveram baixo desempenho e quase 30%, resultados medianos. Além disso, a maior parte dos profissionais da área exerce outras profissões, o que esvazia a oferta de engenheiros ao mercado.
Ainda que se concretize um cenário menos otimista de crescimento médio de 4%, próximo dos 3,5% registrados entre 2000 e 2010, não existe a garantia de que todos estes gargalos serão superados. Mas a demanda menor por engenheiros tenderia a equilibrar as falhas do mercado, embora não tenha como conter a alta dos salários dos profissionais mais experientes.
- Considero sustentável. Os novos profissionais tendem a se dirigir para suas ocupações mais típicas no início de carreira. Mesmo assim, o custo dos seus salários será mais elevado, assim como o de treinamento e capacitação - disse Aguinaldo Maciente, um dos autores do estudo do Ipea.
O país deve passar a formar entre 86 mil e 148 mil engenheiros por ano a partir de 2020. Até 2008, o Brasil formava 47 mil engenheiros em um ano. (O Globo)
Banco do Brasil adota medidas para ajudar brasileiros no Japão
O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje algumas medidas para auxi liar os brasileiros residentes no Japão, japoneses que estão no Brasil, bem como funcionários do banco que atuam no país, que foi duramente atingido por um terremoto e um tsunami na sexta-feira (11).
O BB irá isentar a cobrança de tarifa de liquidação e de envio das remessas de dinheiro para clientes do banco que estiverem nas províncias atingidas pelos desastres.
O banco também irá coletar, por meio de suas agências no Japão, roupas e alimentos, em cooperação com organismos não-governamentais.
A instituição também vai atuar, junto com a embaixada e os consulados do Brasil no Japão, bem como com entidades não governamentais, para viabilizar auxílio médico, psicológico e outros necessários às famílias brasileiras que estão no país.
O Banco do Brasil informou que tem 4 agências (Tóquio, Hamamatsu, Nagóia e Gunma) e 3 subagências (Ibaraki, Nagano e Gifu) no Japão. Todas estão em funcionamento, embora duas delas contingenciadas pelo racionamento de energia. Nas agências atuam 164 colaboradores, entre eles 11 funcionários expatriados. O banco possui 125 mil clientes no país, sendo que 88% são brasileiros. (O Globo)
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