sexta-feira, 3 de outubro de 2008

UGT, Fundação Vale e Instituto Bovespa atuarão contra prostituição infantil

UGT, Fundação Vale do Rio Doce e o Instituto Bovespa unidos contra a prostituição infantil

Hoje é uma data histórica para a UGT. Com a presença dos diretores Canindé Pegado, Moacyr Pereira, Marcos Afonso e Rumiko Tanaka, a UGT iniciou, na manhã de hoje, o  acordo operacional com a Fundação Vale do Rio Doce e o Instituto Bovespa para atuar diretamente na campanha nacional contra a prostituição infantil.

A Fundação Vale do Rio Doce estava representada por Abdreia Rabetim e por Aline Inez da Torre. O Instituto Bovespa pelo seu presidente Raimundo Mariano.

Decidimos criar um grupo de trabalho para organizar a atuação direta da UGT junto aos focos de prostituição infantil em todas as cidades em que a Vale tenha operações. Vamos procurar os sindicatos que organizam estes trabalhadores nas suas bases e através de palestras, esclarecimentos, campanhas públicas junto aos trabalhadores e suas famílias inibir e denunciar as práticas lamentáveis de prostituição infantil e juvenil.

A Fundação Vale do Rio Doce já tem um trabalho social intenso nas regiões em que opera. Mas acreditamos que com o envolvimento da UGT e dos seus sindicatos filiados, que vamos acelerar a campanha pois temos, conforme lembrou o companheiro Marcos Afonso, a linguagem adequada e as portas abertas para mobilizarmos os trabalhadores destas regiões operacionais da Vale.

O secretario geral da UGT, Canindé Pegado, já mobiliza os sindicatos filiados à UGT nas principais regiões em que existam mineradoras da Vale e, juntos, vamos combater, com redobrada esta doença social que atinge nossas crianças e compromete o futuro de nossa juventude.

A partir da reunião de hoje ficou decidido se criar um grupo de trabalho, que já a partir da próxima semana, definirá agendas e os detalhes operacionais da campanha.

A UGT conta com todos os seus sindicatos filiados. Se você e sua diretoria puderem colaborar, basta entrar em contato com o secretario geral Canindé Pegado e se alistar nessa luta sem tréguas contra a prostituição infantil. Nosso objetivo é resgatar nossas jovens crianças e nossos adolescentes da influência nefasta dos traficantes de drogas e de seres humanos.

BC brasileiro anuncia medida que pode injetar cerca de R$ 23 bilhões na economia

A atitude do nosso Banco Central é um alinhamento necessário e estratégico com os bancos centrais do mundo todo. Aguardemos a manifestação dos deputados federais norte-americanos, dos quais o mundo inteiro espera que aprovem o pacote de resgate, estimado em US$ 850 bilhões. De qualquer maneira, o estrago já está feito. Temos grandes lições para tirar deste evento, especialmente, a importância de se controlar os cassinos, em que se transformaram as bolsas mundiais e, aqui no Brasil, arrumar um jeito de conter os agiotas que a partir do sistema financeiro, sobrevivem com juros na estratosfera, prejudicando a produção, a geração de novos empregos e o desenvolvimento da nossa produtividade.

Veja o que foi publicado: O agravamento da crise mundial levou o Banco Central (BC), pela segunda vez em uma semana, a mexer nos compulsórios bancários para melhorar a liquidez no sistema financeiro e dar mais fôlego às pequenas e médias instituições. As mudanças envolvem os compulsórios dos depósitos a prazo em títulos federais, e estimulam a compra de carteiras de créditos de bancos com ativos de até R$ 2,5 bilhões. Ou seja, empréstimos concedidos por pequenos e médios bancos serão vendidos a outras instituições. Na prática, essas carteiras que serão vendidas é que darão mais fôlego a esses bancos. A crise financeira secou as fontes de recursos internacionais e acertou em cheio, principalmente, os pequenos e médios bancos, que têm mais dificuldades para captar no mercado neste momento de forte volatilidade.

O depósito compulsório é o dinheiro que os bancos recolhem diariamente ao BC. Trata-se de uma ferramenta do BC que mexe diretamente com os recursos disponíveis. Assim, quando o BC quer aumentar os recursos disponíveis nos bancos, ele reduz a parcela dos depósitos compulsórios e permite que os bancos tenham mais dinheiro para emprestar.

O anúncio da nova alteração nos compulsórios - regra que obriga os bancos a deixarem depositados no BC parte dos seus depósitos - foi feita no fim da noite, para deixar o mercado mais calmo nesta sexta-feira. Nesta quinta-feira, a aprovação do pacote de resgate do sistema financeiro pelo Senado dos EUA não foi suficiente para animar o mercado financeiro. Prevaleceu no dia a preocupação dos investidores com as seqüelas da crise na economia como um todo. O dólar fechou em forte alta de 4,99%, a R$ 2,02, reflexo da saída de investidores estrangeiros, em busca de ativos mais seguros. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 7,34%, aos 46.145 pontos. O presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles, estava em Buenos Aires.

Na semana passada, o BC anunciou alterações nos compulsóriosque previam, entre outros, aumento de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões nos valores que poderiam ser abatidos dos compulsórios adicionais.

Pela nota, o BC informou que o decidiu mexer de novo nos compulsórios para "melhorar a distribuição de recursos no Sistema Financeiro Nacional, em função das restrições de liquidez que têm sido verificadas no ambiente internacional". O BC determinou que somente poderão ser negociadas operações de crédito feitas pelos bancos vendedores até o dia 30 de setembro de 2008.

Mais informações no Globo on line

Minc quer pagar para conservar a floresta

Cada vez mais sentimos falta de atitudes como a da ex-ministra Marina Silva. Falta firmeza e dureza com os desvastadores da floresta amazônica. Temos que ter no Ministério do Meio Ambiente pessoas que tenham o verde no coração e vida no sangue. Deste jeito, vamos acabar perdendo a Floresta Amazônica para os criminosos que a devastam. Mesmo se valendo de paliativos como a criação de Bolsa Verde, como é intenção de Carlos Minc.

Veja o texto:

O Ministério do Meio Ambiente encaminhou para a Casa Civil projeto de lei que cria o Bolsa Verde -uma remuneração mensal para pequenos produtores rurais que prestem "serviços ambientais", como não usar agrotóxicos e queimadas para a produção e conservar a floresta de suas propriedades.

Os valores dos repasses, os detalhes sobre critérios de aceitação no programa e as formas de checagem da contribuição dos produtores ao meio ambiente serão definidos em decreto posterior a uma eventual aprovação no Congresso.

A lista dos cem maiores desmatadores do Brasil, divulgada na segunda-feira pelo ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) e que gerou um mal-estar no governo, mostrou que os assentamentos do Incra (pequenas propriedades) lideram o ranking do desmatamento.

Segundo dados do Incra, existem mais de 1,7 milhão de imóveis rurais enquadrados como minifúndio ou pequena propriedade. Essas terras ocupam uma área equivalente ao Estado do Pará.

O PNPSA (Programa Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais) prevê também a criação de outros dois subprogramas, além do Bolsa Verde: o Floresta Conservada (manutenção e recuperação de florestas nativas) e o Produtor de Água (proteção e recuperação de recursos hídricos). Ambos prevêem incentivos econômicos e financeiros.

Mais informações na Folha 

SP faz proposta a policiais e exclui sindicato

O Governo Serra que é do PSDB dá um péssimo exemplo antidemocrático ao não negociar, diretamente, com os sindicatos que representam os trabalhadores da Polícia Civil, conforme noticiam os jornais de hoje. Confirma-se as atitudes elitistas do PSDB, que nas épocas eleitorais quer se passar por povão, buscando inclusive o apoio dos sindicatos. Se o PSDB tem intenções de chegar à presidência da República, outra vez,  é bom tirar o salto alto.

Veja o que foi publicado hoje: Governo pede a diretores de departamento que apresentem proposta salarial a subordinados sem intermediação de entidades.

Oferta inclui reajuste de 6,2% e aposentadoria especial; em contrapartida, governo exige que policiais abandonem o movimento grevista

O governo paulista iniciou uma negociação paralela com policiais civis em greve, sem a intermediação dos sindicatos.

A Folha apurou que os diretores de departamento da polícia estão convocando delegados a fim de anunciar uma nova proposta salarial. Em contrapartida, exigem que os policiais abandonem o movimento.

Os emissários do governo José Serra têm dito que a oferta é apresentar um projeto à Assembléia Legislativa pelo qual haveria um aumento linear de 6,2% nos salários de todos os policiais civis. A reivindicação do comando de greve é um reajuste imediato de 15%, e mais duas parcelas de 12% em 2009 e mais 12% em 2010.

Além disso, o projeto concederia o direito à aposentadoria especial, um dos principais itens que constavam na pauta de reivindicações do comando de greve. Na prática, isso significa que os policias poderiam e aposentar mais cedo, com 30 anos de serviço.

Percebendo a movimentação do governo, os sindicatos decidiram se reunir na segunda-feira para discutir o pacote apresentado oficiosamente aos policiais. Cogitam até interromper a greve antes que haja o seu esvaziamento.

Também faz parte do pacote a extinção da 4ª e da 5ª classes nas carreiras da Polícia Civil. O governo oferecia oficialmente apenas a 5ª classe. A polícia tem hoje seis classes que definem patamares de remuneração de acordo com a experiência e os méritos do policial civil.