terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A boa Educação exige um professor valorizado e respeitado socialmente

Sem a valorização do professor de nada adiantam os discursos sobre Educação

Por Marcos Afonso de Oliveira, secretario nacional de Comunicação da UGT

Louváveis as intenções do ministro Aloizio Mercadante da Ciência e Tecnologia, como você poderá ler no texto da Folha, abaixo. Mas sem a valorização dos professores que em muitas situações são obrigados a sair do Brasil para ter reconhecimento, como é o caso de 3 mil docentes que estão no Exterior, de nada adiantam os discursos. Para avançar de verdade temos que resgatar nossos professores e professoras do ostracismo, da falta de respeito dentro das salas de aula, que são apenas um reflexo da falta de respeito governamental traduzido em baixos salários e em precárias condições de trabalho. Precisamos investir nos professores porque são eles a fonte transmissora das sabedorias entre as gerações. Não vivemos mais em aldeias em que os anciãos assumiam essa função. Hoje, se transfere conhecimento através de professores e professoras motivados e respeitados.

Respeitados com a garantia de excelentes condições de vida, com apoio à carreira, com a criação de uma cultura de respeito dentro e, principalmente, fora da sala de aula.

A UGT tem na Educação uma das principais bandeiras de transformação do Brasil, pois só a Educação gera oportunidades e nos ajuda a vencer as barreiras econômicas e de classe social. Por isso, temos consciência da importância do professor, em todos os níveis, em todas as fases da carreira, em todos os ambientes sociais, para recuperarmos valores, para ensinarmos novos comportamentos e atitudes para as novas gerações. E transformar sabedoria acumulada em novas práticas a favor de um novo Brasil mais moderno, mais justo e muito mais democrático.

Leia o clipping:

Mercadante diz que Brasil será 'primeiro país tropical desenvolvido da história'

O novo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, participou nesta segunda-feira de cerimônia de transmissão de cargo prometendo criar políticas de incentivos para uma economia "verde e criativa".

O petista disse ainda ter certeza de que o Brasil será o "primeiro país tropical desenvolvido da história".

"O primeiro grande desafio é o da sustentabilidade ambiental. A imprescindível transição mundial para uma economia verde e criativa que gere baixos índices de emissão de gases de efeito-estufa e de outros grandes agentes poluidores. [...] A transição à economia verde representa muito mais oportunidades do que riscos e custos, ao contrário do que ocorre na maior parte dos países, especialmente dos países desenvolvidos que já têm, em geral, matriz energética mais suja."

Em um discurso de mais de 40 minutos, Mercadante destacou ainda que é preciso criar a sociedade do conhecimento no país, incentivar a indústria da sabedoria, com incentivos para inovação e produção de pesquisas, ampliando e aprimorando o marco regulatório do incentivo à pesquisa.

"Não há país tropical desenvolvido no mundo. Não temos modelo a seguir, nós estamos criando nosso próprio modelo e temos todo o potencial para sermos o primeiro país tropical desenvolvido, se efetivamente avançarmos rumo à sociedade do conhecimento e à sustentabilidade ambiental."

Apesar de destacar que o governo Dilma Rousseff fará ajustes fiscais no primeiro ano, o ministro sustentou que vai brigar para que o investimento em Ciência e Tecnologia alcance entre 2% e 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) na próxima década.

Atualmente, o país aplica 1,25% do PIB no setor. A meta é atingir um 1,53% do PIB em quatro anos, com expectativa de que os recursos do ministério cresçam 10% ao ano, com a economia crescendo 4,5 % ao ano. Para o ministro, o setor privado, que investe 0,51% na área, também deveria ampliar a participação.

"Nós aumentamos substancialmente os recursos em ciência e tecnologia nos últimos anos. Investir em ciência não pode ser considerado gasto público. Se o Brasil quiser crescer, Ciência e Tecnologia tem que crescer", disse.

Mercadante prometeu ainda uma política de incentivo para repatriar talentos no exterior. Segundo ele, só nos Estados Unidos cerca de 3.000 professores lecionam em universidades.

O ministro destacou a importância de um programa espacial com a criação de uma agência nuclear brasileira e a construção do submarino nuclear de enorme relevância para o Brasil.

Mercadante disse ainda que pretende transformar a FINEP,que é uma empresa pública atualmente, em uma instituição financeira para ampliar os investimentos em Ciência e Tecnologia. O parecer do Banco Central é favorável.

"Como instituição financeira, vai ter mais eficácia e eficiência para financiar pesquisa e inovação, não dependendo de recursos orçamentários. Mas a mudança tem que ser muito bem estudada, conversei com Dilma e ela gostou."

O ministro afirmou que também terá destaque o programa de banda larga criado no governo Lula, especialmente nas escolas públicas. "Acredito que a banda larga e a inclusão digital podem se transformar no mecanismo mais poderoso para um grande salto na qualidade de educação de nossos jovens, além de reduzir a enorme discrepância no acesso às tecnologias de informação", disse.

Sobre a composição de sua equipe, Mercadante disse que vai apresentar os nomes à presidente nesta terça-feira antes de oficializar as indicações. "Vocês vão se surpreender. São nomes de prestígio e da academia". (Folha)

Classe C ainda enfrenta resistência de empresas

7 em 10 executivos admitem preconceito nos negócios para mercado popular. 69% dos entrevistados dizem que marketing não sabe falar com emergente; setor movimenta R$ 900 bi.
Sete em cada dez empresas que atuam no mercado popular admitem existir algum tipo de preconceito ou resistência interna em suas organizações para atender o consumidor de baixa renda.
Somente 20% dos profissionais consideram estar de fato preparados para fazer negócios em um mercado que movimenta cerca de R$ 900 bilhões, se considerada somente a massa de renda dos brasileiros das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D (1 a 3).
Os resultados são apontados em pesquisa realizada, a pedido da Folha, pelo Instituto Data Popular, especializado em baixa renda.
No levantamento foram ouvidos 117 executivos, em cargos de comando, de cem empresas com faturamento anual a partir de R$ 100 milhões e que já oferecem produtos e serviços para a nova classe média.
A falta de conhecimento e a comunicação inadequada são apontadas como as principais dificuldades para atingir o mercado em ascensão.
"O mundo corporativo não fala a mesma língua do consumidor popular. Não adianta apenas baixar o preço, diminuir a embalagem ou piorar a qualidade dos produtos", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.
Falar a língua desse consumidor ainda não é fácil. Para 69% dos entrevistados, os fornecedores de serviços de marketing entendem pouco ou nada sobre a baixa renda, o que dificulta a aproximação com esse público.
"Ou você fala diretamente para esse público ou, ao assistir a uma propaganda, ele vai pensar: esse produto é bom para o meu patrão", diz Eduardo Aron, diretor de marketing da Kimberly Clark, empresa de produtos de higiene, ao relembrar erros e acertos para mostrar aos consumidores, principalmente da classe D, a fralda mágica da Turma da Mônica, lançada no início deste ano.
O produto tem um cinto reutilizável, que reduziu o uso de matéria-prima em 25% e o preço para R$ 0,37 por unidade, quase um quarto a menos dos modelos mais baratos da própria empresa.
"Foi preciso remover bloqueios culturais e conceitos e até aprender a medir as vendas de uma outra forma, já que o atacadista vende no picadinho para pequenos comércios de regiões centrais e do interior", diz o executivo.
DESAFIOS — O desafio para as multinacionais é entender, diz Aron, que as margens de lucro serão menores se comparadas às dos produtos vendidos a outros públicos. "A empresa erra porque "se breca" no lucro, mas esquece que vai ganhar na quantidade. Tem de haver uma mudança de cultura na cabeça dos gestores", afirma o diretor.
A falta de humildade em querer aprender a lidar com a baixa renda também distancia parte das indústrias, como a automotiva, do consumidor.
"Antes, no Brasil, só se vendia carro zero para a classe média mais consolidada. A indústria ainda resiste porque acha que esse consumidor pode contaminar sua imagem", diz Aloísio Pinto, vice-presidente de Planejamento da agência WMcCann.
"Como vou trazer ao mesmo espaço o comprador de um carro como o Uno Mille e os que estão na concessionária atrás de um modelo mais sofisticado?", pergunta.
A agência fez uma campanha para o Classic Chevrolet, da GM, em que mostra que o carro não é só meio de locomoção, mas uma conquista familiar.
"Assim como casamento e ter filho na faculdade, o carro é um marco que mostra que ele mudou de patamar", diz.
A campanha incluiu também o treinamento de funcionários na rede de concessionárias para não "espantar" o novo consumidor, desde o momento em que é abordado até o test-drive e a compra no setor de crédito.
"Os chineses fabricam carros baratos e a classe C quer comprar. Existe uma preocupação com isso. Mas, até as montadoras reagirem, há uma enorme distância", diz. (Folha)

Mínimo terá aumento abaixo da inflação
A última vez em que isso ocorreu foi em 1997; Congresso vai avaliar MP do reajuste.
O governo Dilma Rousseff reconheceu ontem, discretamente, que o reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação pela primeira vez desde 1997.
Ao editarem uma portaria conjunta para corrigir os benefícios previdenciários, os ministérios da Fazenda e da Previdência usaram o percentual de 6,41%, indicando o cálculo oficial para o INPC -índice de preços utilizado para salários e aposentadorias- acumulado em 2010.
Já o salário mínimo teve reajuste de 5,9% em 1º de janeiro, ao ser elevado de R$ 510 para 540, o que, considerando o INPC estimado pelo governo, corresponde a uma perda de 0,5% de seu poder de compra.
A última perda, quase 11 anos atrás, havia sido de 1%.
Para pelo menos repor a inflação do ano passado, o mínimo deveria subir para exatos R$ 542,69, valor que provavelmente teria de ser arredondado para R$ 545, para facilitar os saques em caixas eletrônicos.
A medida provisória que reajustou o piso salarial será examinada pelo Congresso. As centrais sindicais pressionam por um aumento de até R$ 580, enquanto a oposição fala nos R$ 600 prometidos por José Serra (PSDB) na campanha presidencial.
A controvérsia sobre o valor deriva da regra seguida nos últimos anos para fixar o reajuste. Pela metodologia, o mínimo deve subir de acordo com o INPC acumulado, mais um ganho real equivalente ao crescimento do PIB de dois anos antes. O problema é que em 2009 o PIB recuou, e não cresceu. (Folha)

Governo estuda reajuste no Bolsa Família, diz ministra

Ministra do Desenvolvimento Social disse que não há definição sobre a modelagem desse reajuste, que pode ocorrer na parcela fixa ou na parcela variável do benefício.

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou há pouco que estão sendo realizados estudos para um reajuste no valor dos benefícios do programa Bolsa Família ainda neste primeiro semestre. Ela disse que ainda não há definição sobre a modelagem desse reajuste, que pode ocorrer, por exemplo, na parcela fixa ou na parcela variável do benefício.

Tereza afirmou que o ministério estuda a incorporação de novas famílias

Além disso, Tereza afirmou que o ministério estuda a incorporação de novas famílias para receberem o auxílio do programa, mas reiterou que também não há um prazo para a conclusão desse estudo.

Ao comentar sobre os custos desse reajustes, ela disse que não preocupam porque os gastos com esse programa do governo são pequenos em relação ao seu impacto no País.

Questionada sobre as pressões para o aumento dos salários do Judiciário, Belchior não deu uma resposta dura. Disse que a demanda é legítima, mas precisa ser compatível com os recursos da União. Ela ponderou que os reajustes solicitados são muito mais altos do que os do Executivo e que é preciso trabalhar para convencer que algumas demandas são irreais.

A nova ministra foi questionada ainda sobre se o governo adotará uma meta cheia de superávit primário das contas públicas. Ela preferiu responder à pergunta não dando sua opinião, mas fazendo referência a declarações recentes do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo vai mirar a meta cheia para o superávit primário.

Durante a manhã, outros ministros já se pronunciaram e fizeram discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo. A nova ministra do Planejamento, Miriam Belchior, destacou que o governo deve manter a estabilidade econômica como valor absoluto. O ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo disse que o governo conseguiu fazer um mercado de consumo de massa durante os últimos oito anos.

Ajuste fiscal — Adepta de respostas curtas e sem muitos detalhes, a nova ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse há pouco que "não ainda a menor ideia do tamanho do contingenciamento do Orçamento da União de 2011". Ela disse que não conversou ainda com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, embora tenha confirmado que já teve uma conversa com a presidente Dilma Rousseff sobre o assunto. A nova ministra disse que Dilma a chamará para uma reunião, juntamente com Mantega, para definir como enfrentar essa questão fiscal. Ele ponderou, no entanto, que o ministro da Fazenda deverá ser o porta-voz sobre o tema.

Ao falar sobre como será a sua política para o salário dos servidores públicos, Miriam destacou que já houve uma reconstrução de carreiras dos servidores, diminuindo o "gap" que existia. Agora, afirmou ela, a relação com servidores, nessa questão salarial, entra em um novo patamar. A nova ministra repetiu o que disse no discurso de posse, de que continuará valorizando os servidores públicos, mas com responsabilidade fiscal.

Ao comentar o valor de R$ 540,00 para o salário mínimo, definido em Medida Provisória assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, Miriam disse que a intenção é manter o reajuste do salário mínimo em R$ 540,0. Ela reiterou que o governo tem uma política para o salário mínimo com regras claras para que essa definição não fique ao "sabor" do momento e destacou que para que essa política continue valendo, o salário mínimo em 2011 tem de ser de R$ 540,00. (Estado)

Ministro Fernando Haddad vai apresentar a Dilma plano para que estudantes tenham formação profissionalizante em turno complementar

Mantido no cargo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, quer que a oferta de ensino médio em tempo integral, associado ao ensino técnico, seja uma das marcas do governo Dilma Rousseff. Ele apresentará à presidente um plano de ação para que estudantes de todo o país possam fazer o curso regular num turno e, no outro, o profissionalizante. "Vamos apresentar propostas nesse sentido: reforçar o ensino médio de tempo integral", diz Haddad. O plano terá como foco também a valorização do magistério e a educação infantil. Aos 47 anos, ele está à frente do Ministério da Educação desde julho de 2005. Antes, foi secretário-executivo da pasta, de janeiro de 2004 até virar ministro.

Como será o MEC no governo Dilma?

FERNANDO HADDAD: É continuidade com inovação. Não faz sentido alterar a rota. Entendo que, para a educação brasileira, se nós levarmos em consideração o que foi anunciado em 2007 (no lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação), nossos compromissos foram honrados.

Quais serão as prioridades daqui para a frente?

HADDAD: Em primeiro lugar, a presidente Dilma assimilou com muita naturalidade um conceito que a sociedade reconheceu como forte, o bordão que não cansamos de repetir, que nossa política iria da creche até a universidade. Mas ela fez referência a três aspectos que me parecem importantes: a questão da educação infantil, a da juventude, com atenção especial ao ensino médio, e a da valorização do magistério.

O que o senhor pretende fazer na educação infantil?

HADDAD: É preciso mudar o ambiente da creche, da pré-escola, fortalecer essas unidades como estabelecimentos de ensino. Atender mais crianças, universalizar a pré-escola até 2016. Mas também atuar do ponto de vista qualitativo.

O MEC terá fôlego para fazer seis mil creches em quatro anos, como prometido?

HADDAD: Olha, conhecendo a presidente, eu diria que ela honrará seus compromissos com o país. Ela é bastante obstinada em relação à palavra.

O que o governo fará para tornar a carreira do magistério mais atraente?

HADDAD: O sistema de educação no Brasil, sobretudo o ensino fundamental, reagiu às políticas do Ministério da Educação positivamente. Assimilou a cultura da qualidade, do acompanhamento e do cumprimento de metas. Mas nós temos que reconhecer que esse ímpeto inicial vai encontrar, num médio prazo, um obstáculo, que é justamente a renovação do ambiente escolar.

Como atrair os melhores profissionais para o magistério?

HADDAD: Aí é que entra em cena um elemento que nós queremos trabalhar imediatamente, que é a ideia de uma prova nacional de concurso.

A ideia é que essa prova substitua os concursos realizados hoje por prefeituras e governos estaduais?

HADDAD: Sim. De posse do resultado, o professor poderá optar pelo sistema de ensino que oferece a ele as melhores condições de trabalho.

O que levará municípios e estados a adotarem os resultados da prova nacional?

HADDAD: Há uma grande vantagem: a seleção está pré-elaborada, basta abrir o edital e convocar (os professores), a partir dos resultados. E, obviamente, o professor que desejar exercer a profissão naquele município vai se inscrever. O magistério é uma categoria nacional, que nós temos que valorizar.

E de onde sairá o dinheiro para salários mais atrativos?

HADDAD: Na minha opinião, uma das razões pelas quais o pretexto da falta de recursos sempre aparece na mesa é o temor que existe de que isso não vai impactar a qualidade. Mas, se o gestor pode fazer uma seleção de docentes a partir do desempenho numa prova nacional de concurso, ele terá segurança de que as melhores condições oferecidas vão ter um impacto favorável na realidade da escola.

Quando será a prova?

HADDAD: A previsão é que ela aconteça no primeiro semestre de 2012.

No começo do governo...

HADDAD: Só para concluir, o terceiro ponto a que eu fiz menção é o ensino médio. Entendo que também nesse ponto nós demos passos importantes. Mas, no caminho da diversificação para atender mais e melhor às expectativas dos estudantes, sobretudo aqueles que estão fora da escola, temos que reforçar a concomitância do ensino médio com a educação profissional.

De que forma?

HADDAD: Em tempo integral. O estudante faz o ensino médio e a educação profissional em dois turnos, na mesma escola ou não. A forma concomitante avançou pouco, e eu penso que nós devemos apostar na concomitância. Porque aí você compatibiliza a necessidade do jovem que cursa o ensino médio de se profissionalizar, porque muitos deles precisam de uma profissão, em função das condições socioeconômicas da família. E você incrementa a educação de tempo integral, porque o jovem vai permanecer dois períodos na escola e não apenas um. Vamos sugerir medidas à presidente nessa direção.

Que medidas?

HADDAD: Não posso antecipar, porque vou apresentar o plano geral para a presidente para que ela avalie antes de qualquer anúncio. Vamos apresentar propostas nesse sentido: fortalecer o ensino médio de tempo integral. Tenho certeza de que nós temos condições para isso.

Com o atual orçamento?

HADDAD: Isso é o que nós vamos...

É o ponto mais difícil?

HADDAD: Por incrível que pareça, não passa só por isso. Passa muito mais por um rearranjo das forças que atuam na área da educação profissional do que propriamente por mais orçamento.

Quando o senhor terá essa conversa com a presidente?

HADDAD: O mais rapidamente possível, porque ela certamente vai começar a despachar com todos os ministros. Então, vamos apresentar um plano de trabalho para que seja validado, e a gente possa iniciar esse novo capítulo. (O Globo)