segunda-feira, 12 de abril de 2010

Patah ao Valor Econômico: “UGT ainda não se decidiu entre Dilma e Serra”

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, diz ao jornal “Valor Econômico” que não foi ao evento de lançamento da pré-candidatura da Dilma porque a UGT ainda não se decidiu quem apoiará nas eleições, por abrigar dirigentes filiados ao PPS, ao PSDB e até petistas. Leia no texto abaixo, publicado hoje no "Valor Econômico":

Dilma evita assumir compromissos e frustra sindicatos

SÃO BERNARDO DO CAMPO - Beneficiadas com o atendimento de várias reivindicações no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as centrais sindicais não receberam da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, indicações de que as questões pendentes poderão ser resolvidas se os petistas continuarem no poder a partir de 2011.

Em evento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP), organizado no sábado com o apoio das seis centrais, Dilma indicou apenas que manteria a política que há dois anos garante reajustes acima da inflação para o salário mínimo, adotada no governo Lula."Acabamos com o dogma de que aumentar o salário mínimo geraria inflação", afirmou a pré-candidata.

A petista não se posicionou quanto à redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, principal pleito do movimento sindical hoje, nem sobre a aprovação de uma convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que restringe a rotatividade nos postos de trabalho.

As duas demandas estão em discussão na Câmara dos Deputados e o congresso do PT que lançou a candidatura de Dilma aprovou sua inclusão no programa de governo da candidata. As questões são sensíveis para o partido porque geram conflitos com o empresariado, que resiste às duas propostas. Além disso, elas ainda terão que ser submetidas ao crivo dos outros partidos que farão parte da coligação de Dilma, como o PMDB e o PR.

Os dirigentes das centrais sindicais que foram a São Bernardo no sábado esperavam ter uma reunião com Dilma, mas ela não ocorreu. Eles também esperavam que a candidata assumisse em seu discurso um compromisso de que terão espaço semelhante ao que têm hoje no governo se ela for eleita.

Desde janeiro, as centrais tentam se reunir com o governo para pedir seu empenho no Congresso para aprovar as duas propostas. No mês passado, as centrais tentaram conversar com Dilma e Lula durante inauguração da sede nacional da Força Sindical, em São Paulo. O presidente e sua candidata não compareceram ao evento.

No sábado, entusiasmados com a presença de ambos, os dirigentes das centrais não cobraram publicamente um posicionamento mais claro sobre suas reivindicações, mas acompanharam o discurso petista contra o pré-candidato do PSDB, José Serra."Não tem tarefa mais importante para a classe trabalhadora em 2010 que eleger Dilma e evitar a volta dos tucanos", disse o presidente da CGTB, Antônio Neto.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, afirmou que Dilma conseguiu reunir as seis centrais pela primeira vez em torno de sua candidatura,"algo que nem o presidente Lula conseguiu". Para ele, a eleição deste ano vai ser"uma barbada".

"Conheço o Serra, ele nunca gostou de trabalhador e vai ficar no discurso. É esse homem que quer ser presidente?", disse Paulinho, que também é deputado federal pelo PDT. Nas eleições de 2006, ele esteve no lado oposto a Lula e apoiou Geraldo Alckmin (PSDB). Em 2002, Paulinho estava no PPS e foi candidato a vice-presidente na chapa de Ciro Gomes.

O presidente Lula ressaltou em seu discurso a presença de todas as centrais no evento."Eu não tinha a adesão de todas as centrais, coisa que a Dilma tem. Temos que organizar a campanha dela em cada local de trabalho", disse.

Apesar de citada como participante do"consenso entre as centrais", a União Geral dos Trabalhadores (UGT) não levou dirigentes e quase nenhum associado ao encontro. Apenas o secretário de Comunicação da entidade, Marcos Afonso, compareceu, mas não discursou. O presidente da UGT, Ricardo Patah, disse ao Valor que não iria ao evento porque a central ainda não decidiu quem apoiará nas eleições. A UGT abriga dirigentes filiados ao PPS e ao PSDB, que apoiam Serra, além de petistas.

Os sindicalistas que discursaram sábado fizeram questão de seguir a estratégia adotada pelo PT e compararam os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso em todos os discursos, além de explorar o tema da privatização de estatais, que polarizou a campanha presidencial de 2006."É importante debater as estatais que os tucanos não venderam", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. Pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, o senador Aloizio Mercadante citou a importância que os bancos públicos federais tiveram no combate à crise econômica no ano passado.

Nos últimos oito anos, as centrais obtiveram diversas vitórias. Em abril de 2008, passaram a receber 10% da contribuição sindical paga por todos os empregados formais do país. Desde então, receberam R$ 146 milhões. No acordo com as centrais, o governo federal abriu mão de metade dos recursos que recebia até 2007. Pouco antes, o Congresso aprovou a convenção 151 da OIT, que prevê o direito de negociação coletiva. Na época, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), afirmou que o ato do governo era um"reconhecimento da força do sindicalismo brasileiro".

(Ana Paula Grabois e João Villaverde | Valor)

Indústria, finalmente, volta a contratar e reforça estratégias para sairmos, todos, definitivamente da crise

Empregos na indústria vão impactar comércio e serviços

A sondagem encomendada pelo jornal Estadão à Fundação Getúlio Vargas vai gerar um ipacto positivo nos setores de comércio e serviços. Finalmente, a indústria, a primeira a se encolher e a última a sair da toca dos investimentos, nos momentos de crise mundial, dá sinais de voltar a participar do crescimento da economia brasileira. É o momento de os trabalhadores e suas organizações, especialmente as centrais sindicais, se prepararem para renegociar as PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e mobilizar para buscar convenções coletivas que garantam melhorias nos ambientes de trabalho. E insistir, sempre que possível, na qualificação dos jovens e na requalificação dos que já estão empregados para fazer frente à pressão para preencher as vagas qualificadas que já se tornam um grave problema de estrangulamento econômico no Brasil. (Marcos Afonso de Oliveira, secretário de comunicação nacional da UGT)

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Perspectiva para o emprego é a 2ª melhor da década

Sondagem da FGV indica que 30,6% da indústria quer contratar em 3 meses e sinaliza que a alta anual de 0,7% do emprego em fevereiro vai continuar.

A perspectiva para o emprego industrial, que avalia a intenção de contratação e de demissão das empresas para três meses, atingiu em março o segundo melhor resultado desta década e já supera o período favorável ao emprego que antecedeu a crise, revela um estudo feito a pedido do Estado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base na Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação.

Isso indica que o bom resultado do emprego na indústria alcançado em fevereiro e divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve continuar. A tendência é de que o quadro de trabalhadores nas fábricas volte para o nível pré-crise no segundo semestre deste ano, prevê o economista chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.

Em fevereiro, pela primeira vez em 15 meses, o emprego industrial cresceu na comparação anual. A alta foi de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2009, informou o IBGE. Mesmo assim, o nível de emprego em fevereiro, descontadas as influências típicas desta época do ano, ficou 4,5% abaixo do de setembro de 2008, o mês de referência antes do início da crise, segundo os cálculos da economista do Banco Santander Luiza Rodrigues.

Ela observa que, desde maio de 2009, o emprego vem se recuperando na indústria e frisa que houve uma aceleração nos últimos meses. "Como a demanda interna está aquecida, é natural que as indústrias queiram contratar", observa Borges.
Em março, 30,6% das 1.165 indústrias consultadas pela FGV pretendiam contratar mão de obra entre março e maio deste ano e 5,4% planejavam cortes. Nesta década, o resultado só foi superado pelo do mês anterior. Em fevereiro, 31,3% das indústrias planejavam contratações e 3%, demissões em três meses.

Longo prazo — Quando se olha para um horizonte maior, a pesquisa mostra que a perspectiva do emprego para três meses na média deste ano já supera a média do período pré-crise. No primeiro trimestre deste ano, 65,8% das indústrias pretendiam manter o emprego nos próximos três meses e 29,5% planejavam aumentar o quadro de pessoal. Entre julho de 2007 e junho de 2008, período que antecedeu a crise, 56,8% das companhias pretendiam manter os funcionários e 32%, contratar.

Entre manutenção dos postos de trabalho e contratações, 95,3% das cerca de mil empresas consultadas estavam nessa condição no primeiro trimestre deste ano, ante 88,8% no pré-crise. A fatia de empresas dispostas a demitir caiu mais da metade no período: somava 11,1% no pré-crise e ficou em 4,7% na média do primeiro trimestre deste ano.

"Puxada pelo mercado interno, a recuperação do emprego está se disseminando pelos setores. Mesmo que o juro suba, a perspectiva é favorável", diz o superintendente de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, responsável pelo estudo. (Estadão)

Mantega fala em baixar alíquotas de importação para evitar abuso de preços

'Sempre temos possibilidade de abrir mais as importações para combater algum preço irrealista na economia brasileira'

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou hoje que o governo poderá atuar para impedir aumento de preços considerado abusivo, reduzindo as alíquotas de importação para facilitar a entrada de produtos importados no mercado brasileiro. Questionado sobre se fazia referência ao setor siderúrgico, ele foi taxativo: "não, me refiro a vários produtos".

Mantega ressaltou não ter visto nenhum setor cometer abusos ou dar indícios de formação de cartel, mas destacou que o governo está "vigilante". "Eu acompanho todos os preços mais importantes, como cimento, aço e insumos de forma geral, mas não tenho notado nenhuma anomalia", afirmou. Mantega disse ainda que, se isso ocorrer, o governo chamará os empresários para discutir o assunto.

Na sua avaliação, o aumento de preços em alguns casos está relacionado à retirada de descontos oferecidos no ano passado. "Alguns setores que deram desconto no ano passado estão retirando esses descontos este ano. Então, algum ajuste de preços haverá", exemplificou.

Um dos exemplos, de acordo com ele, é o setor de serviços, que pode elevar preços devido ao aquecimento na economia e ao crescimento da renda da população. "Os preços administrados, porém, não vão subir", disse, citando que estes itens são reajustados com base nos IGPs, que foram baixos no ano passado. "De resto, sempre temos possibilidade de abrir mais as importações para combater algum preço irrealista na economia brasileira", afirmou.

Mantega confirmou ainda que o governo lançará nas próximas semanas um pacote para estimular as exportações brasileiras. O ministro também fez críticas à China, que mantém sua moeda artificialmente desvalorizada.

Ao falar sobre a possibilidade de devolução de créditos tributários aos exportadores, Mantega declarou que essa também é uma medida em estudo pelo governo.

"Estamos estudando a devolução de crédito, o que não é muito fácil porque custa dinheiro para o governo", disse ele, citando ainda a criação de um Eximbank, de um fundo garantidor de crédito para exportação e a redução de tributos que tenham impacto direto no custo do produto brasileiro a ser exportado.

Na avaliação do ministro, é preciso elevar a competitividade das exportações brasileiras, uma vez que a maior parte dos países não está crescendo. "Tem gente desesperada baixando preço para vender a qualquer custo", disse ele, referindo-se a competidores internacionais. (Estadao)

GARÇONS: 50% DOS BARES NÃO REPASSAM GORJETA, DIZ SINDICATO
Cerca de 50% dos bares e restaurantes do Estado de SP não repassam os 10% da gorjeta para os garçons, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, que recebeu cerca de 400 denúncias desde que abriu um disque-denúncia (0800-7717104), há 35 dias. Amanhã, haverá uma reunião para investigar o caso.

Maior rentabilidade do FGTS elevará custo de financiamento
O projeto de lei do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) que muda o indexador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais uma parcela da taxa básica de juros (Selic) ainda causa muita polêmica no governo e no mercado. O foco é aumentar a rentabilidade do Fundo, que atualmente é remunerado pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano, um total inferior a 3,5%.

Caso a taxa Selic chegue ao patamar de 11,25%, conforme prevê analistas consultados pelo Banco Central (Relatório Focus), o retorno ficaria acima de 6%, o dobro do ganho atual. Por outro lado, se o Senado aprovar a proposta, com rentabilidade maior, o custo dos financiamentos com recursos do fundo também aumentará. É o que afirma o secretário-administrativo do Conselho Curador, Paulo Furtado.

"Não há milagres. Aumenta-se de um lado, cresce do outro. Por isso, se elevar a rentabilidade, o custo do crédito acompanha", diz o secretário do Conselho. Furtado comenta que os reflexos serão sentidos pela sociedade. "Posso dizer, como gestor do Fundo, que este é um sistema financiador habitacional e gera, há 40 anos, benefícios à sociedade, mas para ocorrer equilíbrio, não dá para mudar a poupança, sem mexer no crédito. E é o FGTS que sustenta a política habitacional na classe média. De repente, um projeto de lei que muda a rentabilidade, mudaria todo o atual equilíbrio do sistema", complementa ele.

Furtado não dá detalhes de o que seria ideal, já que "ainda não há proposta do Conselho", mas afirma que o Conselho está aberto a discussões. "Do jeito que o projeto de lei está, não concordamos, pois desarmoniza o sistema e o indexador previsto vai à contramão. O Conselho quer discutir e já está atuando de forma a fazer compensações. Hoje, uma pessoa pode financiar uma casa por 20 a 30 anos, com 0,5% de juro menor na linha de crédito de até R$ 500 mil. Além de com o FIC (Fundo de Investimento em Cotas) aumenta a possibilidade de compra das cotas do Fundo", exemplifica o representante.

De acordo com especialistas, o crédito encarece porque a TR está abaixo do INPC. No ano passado, a TR apresentou uma variação inferior a 1%. Já o INPC registrou uma alta de 4,11%. Paralelo a isso, o projeto de lei garante direitos aos mutuários por meio da possibilidade de renegociação do contrato assegurada para proteger o tomador de crédito do possível aumento de custo.

O professor da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, é necessário mudar a rentabilidade do FGTS. Ele sugere o Fundo acompanhar a poupança, isto é TR mais 6%. "Sobre o aumento dos custos do financiamento, há gordura para queimar, como reduzir as margens dos bancos (intermediários) com os empréstimos", entende.

De acordo com os números divulgados pela Caixa Econômica Federal, o ano passado foi histórico para o FGTS.

O retorno das operações de crédito registrou crescimento de 13,1% em relação ao exercício anterior, alcançando R$ 14,1 bilhões. Já o ativo total do FGTS encerrou o exercício com R$ 235 bilhões e o patrimônio líquido alcançou R$ 31 bilhões.

A arrecadação bruta anual foi de R$ 54,8 bilhões, ou alta de 12,4% em relação a 2008. Também houve maior arrecadação líquida: R$ 6,95 bilhões (15,2% maior do que o ano anterior).

Na semana passada, foi divulgado o balanço da captação líquida do FGTS. O primeiro trimestre deste ano bateu recorde de R$ 3,75 bilhões. O valor do período representa um crescimento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado e 54% de toda a arrecadação líquida de 2009.

O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da CAIXA, Wellington Moreira Franco, disse, ao comentar o balanço, que a tendência do Fundo é ter novo recorde de arrecadação líquida em 2010, chegando a R$ 10 bilhões.

Novas propostas — O Conselho Curador deve avaliar em próxima reunião proposta de criação da linha de financiamento Pró-Moradia Emergencial, voltada ao atendimento de situações de emergência e calamidade. De acordo com a proposta, essa linha de crédito terá R$ 1 bilhão de recursos do FGTS a governos estaduais e municipais que passam por situações como a que enfrenta o Rio de Janeiro desde o início da semana, em decorrência das chuvas que atingem a região metropolitana do estado.

Segundo o MTE, o crédito terá taxa de juros de 0,25% ao mês, além da TR, e prazo de 30 anos para a quitação. Para ter acesso à linha de crédito, os governos devem apresentar projetos de uso emergencial do recurso. (DCI)

Vendas de cimento no Brasil sobem 20,6%

As vendas de cimento no mercado interno brasileiro atingiram 5,091 milhões de toneladas em março, um crescimento de 20,6% na comparação com as 4,221 milhões de toneladas vendidas em igual mês do ano passado. Os dados, preliminares, foram divulgados hoje pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).
O maior crescimento das vendas em março aconteceu na região Norte, onde as 227 mil toneladas vendidas significaram uma alta de 76,6% em relação às 129 mil toneladas de março do ano passado. O maior volume de vendas ficou com o Sudeste, com 2,551 milhões de toneladas, 18,3% acima das 2,156 milhões de toneladas de março de 2009.
Na região Nordeste, houve crescimento de 31,9%, com as vendas pulando de 781 mil toneladas em março do ano passado para 1,031 milhão de toneladas no terceiro mês deste ano.
No Sul foram vendidas 767 mil toneladas, 9,2% a mais que as 703 mil toneladas de março de 2009, enquanto no Centro-Oeste as vendas atingiram 510 mil toneladas, 14% a mais que as 447 mil toneladas de março do ano passado.
De acordo com o relatório, foram vendidas 13,6 milhões de toneladas de cimento no país no primeiro trimestre no país, um crescimento de 15,7% em relação aos três primeiros meses do ano passado.
Nos 12 meses encerrados em março foram 53,1 milhões de toneladas, 32,% a mais que nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em termos de vendas por dia útil, março registrou 203,4 mil toneladas diárias de vendas, 2,2% abaixo das 207,9 mil toneladas de fevereiro, mas 15,8% acima das 175,6 mil toneladas de março do ano passado. (Valor)