terça-feira, 15 de setembro de 2009

UGT se mobiliza em busca do acesso democrático dos trabalhadores brasileiros à midia convencional e ao mesmo tempo desenvolve e gerencia sua midia

UGT se prepara para criar e gerenciar sua própria midia


Realizamos, ontem, com um estrondoso sucesso e presença de lideranças da UGT do Brasil todo, o Primeiro Encontro Nacional de Comunicação da UGT. O evento foi dirigido porMarcos Afonso de Oliveira, Secretário de Comunicação da UGT no Hotel Braston, em São Paulo.

A concentração dos meios de comunicação, a ausência da pauta sindical na grande imprensa e a possibilidade das mídias alternativas foram os principais assuntos debatidos. Um dos destaques do evento é a oportunidade de os trabalhadores através de suas entidades, sindicatos e centrais sindicais aproveitarem as vantagens do fenômeno da internet. Este tema foi tratado amplamente pelo jornalista Heródoto Barbeiro (rádio CBN/TV Cultura), no período da manhã, com grande repercursão entre a platéia, composta em sua maioria de lideranças sindicais vinculadas com as diretorias de comunicação das UGTs Estaduais, sindicatos ou federações.
O público de 260 participantes superou a expectativa dos organizadores do Encontro, quena parte da tarde acompanhou a palestra do jornalista João Franzin, que fala sobre a necessidade das entidades sindicais de criarem seus próprios veículos de comunicação. E do jornalista Sérgio Gomes, que abordou o tema: Plano de Comunicar Ação: organizar a luta dos trabalhadores e preservar a dignidade do mandato. O encontro teve ainda a participação de Pollyana Ferrari, que alinhavou todo o potencial da mídia digital e mostrou para a UGT a oportunidade que se abre de a central aproveitar, em todos os níveis organizacionais o potencial de se criar e gerenciar a própria mídia. Vamos, portanto, combinar os pontos de vista dos especialistas que participaram do evento e organizar workshops para repassar, o mais rapidamente possivel, o acesso a estas novas mídias que nos ajudará a nos vincular mais rapidamente com os trabalhadores nos seus locais de trabalho e moradia, com os jovens e com a sociedade civil organizada.


Leia, po favor, as notícias do dia:

Indústria paulista deve crescer 2,3% em agosto, diz FGV

Índice registra queda de 9,2% na comparação dos últimos 12 meses com o ano anterior, a maior desde 1992

A produção de agosto da indústria paulista deve subir 2,3% ante julho. É o que mostra o Sinalizador da Produção Industrial (SPI) de São Paulo, divulgado nesta segunda-feira, 14. Em julho, o índice subiu 2,5% ante junho na série com ajuste sazonal - sendo que a produção de São Paulo apresentou alta de 1,4% naquele mês, no mesmo tipo de comparação, de acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O objetivo do indicador, elaborado por meio de parceria entre a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a AES Eletropaulo, é o de antecipar tendências da atividade industrial do Estado paulista. Em comunicado, as instituições informam que, na comparação com agosto do ano passado, o SPI recuou 7,5% em agosto deste ano. Em julho de 2009, o sinalizador apurou queda de 11,9% ante igual mês em 2008.
A fundação e a AES informaram ainda que, na comparação dos últimos 12 meses até agosto, com os 12 meses imediatamente anteriores, a taxa do SPI foi negativa, de 9,2% - a mais intensa queda da série histórica iniciada em 1992, nesta forma de comparação. As instituições informaram ainda que, na série sem ajuste sazonal, o SPI teve aumento de 3,1% em agosto ante julho, em comparação com o avanço de 7,2% em julho ante junho, nessa mesma série. (Leia mais no Estadão)

Governo estuda editar MP para tributar poupança

Proposta arquivada quando governo enfrentava momento político desfavorável voltou a ser discutida

O governo pode editar uma Medida Provisória (MP) para instituir a cobrança do Imposto de Renda sobre as cadernetas de poupança a partir de 2010. A hipótese está em estudos pela área técnica. Outra possibilidade é enviar a proposta de taxação como um projeto de lei. A decisão será tomada nos próximos dias, segundo informou o Ministério da Fazenda.

Esquecida nas gavetas há quatro meses, a taxação da poupança voltou à pauta depois de uma entrevista do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao jornal O Globo, publicada no último domingo. Nela, ele informou que enviaria a proposta ao Congresso em breve. Ao chegar ao ministério nesta segunda-feira (14), Mantega foi questionado sobre o assunto e respondeu com um lacônico "sim".
Atualmente, a poupança não paga IR. O projeto de lei prevê que quem tem acima de R$ 50 mil em caderneta de poupança vai pagar imposto sobre o saldo excedente, conforme uma fórmula que combina a renda do poupador e a taxa básica de juros da economia, a Selic. De acordo com estimativas do Ministério da Fazenda, 99% dos poupadores estarão livres das garras do Leão. Porém, o 1% restante concentra a classe média, que responde por 40% dos depósitos.
A cobrança de Imposto de Renda sobre a poupança foi anunciada no dia 13 de maio passado, e na ocasião a intenção era enviar a proposta o quanto antes ao Congresso Nacional. No entanto, o projeto de lei ficou parado porque o problema que ele procurava solucionar - uma possível avalanche de investimentos especulativos na caderneta - não aconteceu.
No início deste ano, o governo estava diante do seguinte problema: com a queda da taxa Selic, os fundos de investimento teriam rendimentos cada vez menores. Seriam taxas de remuneração parecidas com a da poupança, com o agravante que os fundos pagam até 22,5% de IR e as cadernetas, não. A tendência seria, então, os investimentos se concentrarem na poupança. (Leia mais no Estadão)


PESQUISA
BRASILEIRO É 3º MAIS SATISFEITO COM AÇÃO ANTICRISE
O brasileiro é o terceiro povo mais satisfeito com a ação do seu governo para tentar conter a crise, diz pesquisa realizada em 20 países. Segundo o levantamento, 59% dos brasileiros disseram estar contentes com as medidas lançadas pelo governo, atrás apenas dos australianos (68%) e dos egípcios (63%). Os mais insatisfeitos são os mexicanos, com 9% de aprovação. (Folha)

Lula: geração de emprego em agosto deve chegar ao recorde de 150 mil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, durante entrevista a rádios de Roraima, que a geração de empregos formais em agosto deve chegar a 150 mil e bater recorde. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), segundo o presidente, serão divulgados no próximo dia 17 pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

- Certamente vamos bater outra vez recorde de criação de empregos, deve ser por volta de 150 mil empregos. Enquanto o mundo inteiro está tendo desemprego, vamos chegar ao fim do ano quase um milhão de empregos novos criados com carteira assinada - disse Lula.

O último dado do Caged registrou a criação de 138.402 vagas formais em julho, o melhor saldo registrado no ano e o quarto maior da série histórica, segundo informações do cadastro. O número é 0,43% maior do que o registrado no mês anterior, mas é menor do que o referente a julho de 2008, quando foram criados 203.218 postos. No acumulado do ano, o saldo é de 437.908 postos. (Agência Brasil)

Carga tributária no Brasil recua a 36,04% do PIB no 1o semestre

A carga tributária no Brasil caiu 0,95 ponto percentual no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2008, para o equivalente a 36,04 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta segunda-feira o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Apesar da queda da carga tributária, o instituto destacou que "surpreendentemente" houve um leve aumento nominal da arrecadação no valor de 3,12 bilhões de reais, para 519,24 bilhões de reais na primeira metade do ano.

"Houve crescimento nominal da arrecadação porque somente a União promoveu medidas de desoneração tributária. Os Estados nada fizeram para auxiliar a sociedade no combate à crise (global)", afirmou o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, segundo comunicado no site do instituto.

"O consumo das famílias segurou não somente uma queda maior do PIB como também da arrecadação tributária."

O levantamento apontou também que cada brasileiro pagou 2.711,22 reais em tributos no primeiro semestre. No ano, a estimativa é de que a cifra per capita seja de aproximadamente 5.553 reais. (Leia mais em O Globo)