sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Formalizar e treinar motoboys para salvar vidas

Motoboys pedem cursos de formação e registro em carteira

A UGT nasceu com o espírito de se vincular às categorias mais organizadas e combativas e ao mesmo tempo ampliar essa combatividade e organização para as categorias que se formaram recentemente no mercado, para respeitar as demandas existentes, mas que em função do descaso do sistema, são abandonadas à própria morte, como é o caso dos motoboys do Brasil todo e, em especial, os que atuam nos grandes centros como São Paulo. Todos os dias morrem de dois a três motoboys no trânsito de São Paulo. Jovens batalhadores, determinados a buscar para suas famílias, com a própria vida, o pão de cada dia. Estes moços e moças (sim, tem muito motogirl trabalhando) não têm treinamento específico, não têm carteira assinada, vivem o risco e o abandono permanente. E ao mesmo tempo prestam serviço essencial para as empresas nesta pressa moderna. Por isso, estivemos com as lideranças dos principais Sindicatos de Motoboys do Brasil com o ministro Lupi, do Trabalho. Que nos promeru uma parceria com o Ministério das Cidades para obrigar as empresas a registrarem os motoboys, a fornecer treinamento, a respeitar os profissionais que arriscam suas vidas para que os grandes centros, inclusive São Paulo, mantenham a sua agilidade.

Leia mais: O sindicato dos motoboys do estado de São Paulo pediu nesta quinta-feira (5) ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, gratuidade em cursos de formação e uma campanha para promover a formalização dos trabalhadores da categoria. A audiência foi realizada nesta tarde, em Brasília, e contou com a presença do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.

 “Nós viemos pedir curso de qualificação para a categoria. Em São Paulo, 85% da nossa categoria está no mercado informal, então viemos pedir uma campanha nacional para o Ministério do Trabalho.

Em São Paulo, no ano passado, nós fizemos uma campanha, junto com o ministério, e encaminhamos 428 empresas para uma mesa redonda. Essa ação gerou cerca de 6 mil carteiras assinadas”, afirmou Alexandre da Silva Pinto, secretário-geral do sindicato dos motoboys do estado de São Paulo.

O intuito da campanha proposta pelo sindicato é a diminuição da informalidade e dos acidentes. Em São Paulo, são registrados cerca de 25 acidentes com motos por dia. Ainda segundo o sindicato, de duas a quatro pessoas morrem diariamente por causa desses acidentes.

O secretário-geral do sindicato acredita que a gratuidade de cursos de capacitação e formação - que atualmente custam de R$ 50 a R$ 100 - poderá contribuir para diminuição desses índices negativos no trânsito.

No Brasil, cerca de 95% do 1 milhão de motoboys não possuem registro em carteira de trabalho. “Existe a obrigatoriedade da empresa de registrar, não existe a pessoa jurídica para motoboy”, afirmou Patah. (Leia mais no DCI)

BNDES prepara fundo para pequena empresa

Eis aí um decisão necessária, se não esbarrar nas burocracias e o crédito prometido ficar apenas na promessa. As pequenas empresas são as que mais empregam no Brasil. Podemos afirmar que são responsáveis por mais de 70% da mão-de-obra contratada no País. Precisam de apoio direto do governo, de incentivos fiscais, de crédito barato. É através das micro e pequenas empresas que o espírito empreendedor do Brasil age. Com a parceria direta com seus empregados, com inserção permanente na comunidade.

Depois de atuar para fazer o dinheiro voltar a circular entre os bancos médios e pequenos -liberando compulsório e fazendo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil comprarem carteiras de crédito-, o governo, agora, deverá desembolsar recursos e criar um fundo para minimizar o risco de inadimplência atribuído pelos bancos às empresas de pequeno porte, o que tem encarecido os empréstimos.
Proposta nesse sentido foi entregue no final do ano passado pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) ao BNDES e está sendo discutida no governo. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, confirma, por meio de sua assessoria, que está analisando a medida, mas afirma que ela ainda é "muito incipiente".

Segundo a Folha apurou, Coutinho já se reuniu com a Febraban para tratar do assunto, mas ainda não há uma formatação do novo fundo. Há, pelo menos, dois modelos possíveis: um fundo de direito creditório -no qual os recursos aplicados pelo governo serviriam para adquirir os créditos concedidos pelos bancos, que depois seriam repassados a terceiros- e um fundo de aval.

Nesta segunda opção, haveria espaço para maior ampliação no número de operações, já que o fundo só faria desembolsos efetivos no caso de inadimplência. Tudo vai depender da quantidade de recursos disponíveis. Parte do dinheiro poderá sair do Fundo Soberano do Brasil, criado no final do ano passado e que tem R$ 14,2 bilhões em recursos públicos para investir, mas que já é cobiçado por outras áreas que tiveram recursos cortados e precisam fazer investimentos. (Mais informações na Folha)

Lula defende contratações em mais de um turno de trabalho

Presidente diz que o importante agora é dar prioridade à geração de empregos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira a contratação de trabalhadores em mais de um turno de trabalho para incentivar a geração de empregos no país em meio às turbulências causadas pela crise econômica mundial.

— Tenho pedido aos prefeitos, governadores e a meus ministros que todas as obras de infra-estrutura que puderem sejam contratadas com dois turnos de trabalho. É importante — disse o presidente a jornalistas após cerimônia de inauguração da Hidrelétrica São Salvador, no Tocantins.

Segundo Lula, o importante agora é dar prioridade à geração de empregos.

— O que precisamos neste momento é priorizar a criação de empregos no Brasil, sobretudo na construção civil, seja obra de saneamento básico, hidrelétrica, sejam obras da Petrobras — afirmou.

O presidente disse que foi informado pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, de que em obras de sua área já há empresas trabalhando em dois e três turnos e comentou:

— Isso é gratificante, porque temos que fazer a travessia do primeiro trimestre e, se necessário, a do segundo, para que a economia comece se restabelecer no mundo e também no Brasil. 

Inflação ao consumidor de baixa renda tem maior alta desde junho, mostra FGV

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) aumentou 0,72% em janeiro após marcar inflação de 0,57% no fim de 2008. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV). "Esta foi a maior taxa de variação desde junho de 2008, quando o indicador subiu 1,29%", destacou o organismo.

O IPC-C1 é calculado com base nas despesas de consumo das famílias com renda de um a 2,5 salários mínimos mensais. Em 12 meses terminados em janeiro, o índice teve expansão de 6,68%, superando a inflação medida pelo IPC-BR (5,92%), referente a famílias com ganhos entre 1 e 33 salários mínimos.

A principal contribuição para a aceleração verificada partiu do grupo Transportes, que foi de um acréscimo de 1,28% em dezembro para 2,21% no mês seguinte.

Além de Transportes, subiram mais na passagem do mês final de 2008 para o início deste calendário os ramos Alimentação (0,55% para 0,63%) e Educação, leitura e recreação (0,43% para 2,99%). Vestuário, que tinha diminuído 0,13% em dezembro, registrou agora elevação, de 0,19%.

Alternativa para crescimento econômico é investir na "base da pirâmide", diz estudo

Paula Laboissière

Repórter da Agência Brasil 

Apesar dos reflexos globais da crise financeira, empresas em todo o mundo podem encontrar oportunidades de crescimento em meio aos cerca de 3,7 bilhões de pessoas que fazem parte da chamada “base da pirâmide” econômica. A estratégia é indicada pelo Fórum Econômico Mundial – que ocorre em Davos, na Suíça – como promissora caso o foco das empresas seja beneficiar comunidades específicas, como fazendeiros, por exemplo.

“Empresas inovadoras estão encontrando estratégias por meio do engajamento da base da pirâmide em suas valiosas cadeias econômicas, oferecendo sustentabilidade e segurança alimentar para comunidades pobres”, mostra o estudo.

A publicação, denominada Os próximos bilhões, registra a participação de mais de 150 líderes do ramo empresarial e de mais de 200 estudos de caso na área, desenvolvida em parceria com o Grupo de Consultoria de Boston e com o apoio da Fundação Bill & e Melinda Gates.

A proposta central do estudo é o engajamento de nichos que fazem parte da “base da pirâmide” em estratégias de negócio que perpassem por todos os setores da indústria. O fórum indica um potencial de crescimento empresarial de 8% nesse mercado.

Um dos destaques da publicação é a cadeia alimentícia – desde a produção agrícola, passando pelo processamento do alimento, até o consumo. De acordo com os dados divulgados, o setor é responsável por 70% da atividade econômica presente na “base da pirâmide”.

 “As empresas podem usar tais oportunidades ao adotar estratégias que descubram valores e novos parceiros na base da pirâmide. O setor de telecomunicações, por exemplo, desenvolveu tecnologias que reduzem o custo e que levam o serviço até áreas remotas”, cita a publicação. (Agencia Brasil)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Buscar o círculo virtuoso da inclusão social com o combate à informalidade

SP fará mutirão para formalizar os empregos

Hoje, às 15 horas, a UGT se reunirá com o ministro Carlos Lupi, do Trabalho, para apresentar, junto com as principlais lideranças dos motoboys do Brasil, a terrível situação de informalidade que a categoria, que trabalha principalmente nos grandes centros urbanos, é vítima. Mais de 70% dos motoboys que trabalham em São Paulo, por exemplo, não têm carteira assinada e, portanto, nenhuma proteção da Previdência em caso de acidentes. E no caso deles, o risco de morte é muito grande e a formalização dos vínculos, é uma das iniciativas mais importantes para ajudar a treinar e organizar a categoria. Diante da notícia de que o governo do Estado de São Paulo está fazendo mutirão para legalizar e, portanto, incluir os excluídos, a UGT se anima. Há luz no fim do túnel. É preciso que além do título de eleitor tenhamos, também a garantia da carteira assinada e também de emprego. Para criar o círculo virtuoso da inclusão cidadã.

Leia mais: Guilherme Afif Domingos, secretário do Emprego e Relações de Trabalho de São Paulo, disse que o governo estadual analisa ações para amenizar os efeitos da crise para o mercado de trabalho e medidas para estimular a formalização do emprego.

Entre as medidas, o secretário cita um mutirão que será lançado em julho para formalizar microempreendedores com renda mensal de até R$ 3.000 -por exemplo, camelôs e prestadores de serviço que atuam como pessoa jurídica. "Temos quase a população do Uruguai no mercado informal de microempreendedores em São Paulo", diz ele.

A proposta é que esses trabalhadores migrem para o mercado formal pagando todo mês um carnê no valor de cerca de R$ 50.

Segundo Afif, de cada cinco empreendedores em São Paulo, três são informais. Há 5 milhões de empreendedores no Estado, dos quais 2 milhões trabalham formalmente. (Mais informações na Folha)

Governo acelera medidas para aquecer consumo

A queda da produção industrial em dezembro de 2008 foi mais forte do que o governo esperava. Diante desse cenário, mostra reportagem do Globo, nesta quarta-feira, a ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acelerar as discussões para o lançamento de medidas destinadas ao aumento do consumo do brasileiro. Nos próximos dias, sairá do papel um programa cujo objetivo é retirar de circulação milhares de geladeiras velhas. É uma medida com dois focos: a redução do consumo de energia e o incentivo à venda de produtos novos, beneficiando assim a indústria.

Também está sobre a mesa a diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre esses eletrodomésticos. Estima-se que cada geladeira nova deva custar em torno de R$ 500.

O assunto será tratado nesta quarta-feira, em reunião, no fim do dia, entre representantes de vários órgãos do governo. Estão na agenda Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Inmetro, Casa Civil, BNDES e ministérios do Desenvolvimento e de Minas e Energia. (Leia mais no Globo on line)

Site do BC vai facilitar acesso a ranking de juros dos bancos

BC anunciou que página trará a partir desta quinta de 'forma clara' a tabela.

Intenção é incentivar a concorrência entre as instituições.

O Banco Central entrou na briga para tentar reduzir o 'spread' bancário'. A instituição anunciou na noite desta quarta-feira (4) que a partir desta quinta (5) quem acessar a página do BC (www.bcb.gov.br) vai encontrar de forma clara e fácil o ranking das taxas médias de juros cobradas por bancos e financeiras.

Para pessoas físicas, o BC vai informar os juros cobrados pelos bancos no cheque especial, empréstimo e financiamento de veículo, por exemplo. Não será discriminada a taxa de cada uma dessas modalidades, só a média do pacote. (Leia mais no G1)

Crise segura ciclo de ganho real de salários

Dieese prevê queda nos setores com reajustes anuais acima da inflação e aumento nos com ganho igual ou menor que o INPC.

Receita menor das empresas e as incertezas do cenário econômico dificultam as negociações salariais após cinco anos de ganhos reais

A crise econômica deve encerrar o ciclo de ganhos reais crescentes obtidos pelos trabalhadores brasileiros desde 2004. É o que indica levantamento da Folha com alguns sindicatos que negociaram reajustes após novembro -quando os efeitos da crise começaram a ser sentidos de forma mais acentuada no Brasil- e projeções de especialistas.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos), há cinco anos a maioria das negociações entre empresários e trabalhadores teve reajustes acima da inflação. Em 2007, houve ganho real em quase 90% dos casos, o maior percentual desde 1996.

O Dieese não divulgou os resultados do segundo semestre do ano passado, mas Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do instituto, confirma já ter verificado a tendência de reajuste menor. "É provável que haja queda no número de negociações que têm ganhos acima da inflação e aumento nas que obtêm reajuste igual ou menor que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)."

O crescimento da massa dos rendimentos (volume que as famílias dispõem para os gastos) conseguido a partir de 2004 foi um dos principais motores do aumento do consumo e do crescimento econômico.

Com a perspectiva de desaceleração econômica, diz Lúcio, a pauta dos sindicatos deve migrar da defesa de reajustes elevados para a manutenção do emprego. "Será difícil negociar aumento com empresários que propõem até redução de jornada e diminuição de salário."

Em algumas convenções em curso, sindicatos receberam propostas de aumento de 1% -percentual muito inferior à inflação medida pelo INPC, que fechou 2008 em 6,48%. Em outras categorias, negociações que deveriam ter se encerrado no ano passado ainda se arrastam porque não há consenso. É o caso dos sindicatos que representam trabalhadores das empresas de táxi aéreo.

"Enviamos a pauta de negociação em outubro. Não havia essa crise. Era uma marolinha ainda. No meio da negociação, a crise explodiu, e os empresários se negaram a discutir resultados de 2007 e 2008", afirma Graziella Baggio, presidente do sindicato dos aeronautas.

As empresas de táxi aéreo ofereceram entre 1,5% e 2% de aumento. Há empresas que anteciparam um aumento de 4% -também inferior ao INPC.

Sérgio Marques, presidente do sindicato da fiação e tecelagem de São Paulo, afirma que as reuniões sobre o reajuste para os trabalhadores em malharia estão emperradas desde novembro. "Há casos em que tivemos que fechar direto com as empresas porque estava difícil com o sindicato patronal."

Os empresários argumentam que a crise reduziu ganhos e gera incertezas. "Precisamos levar em conta o cenário internacional. Há perda de atividade da indústria e fomos forçados a dispensar trabalhadores. Como vamos oferecer ganhos reais nessas circunstâncias?", diz Heitor Klein, diretor-executivo da Abicalçados, que representa os empresários do setor. As negociações sobre reajustes na categoria estão atrasadas com o sindicato de Sapiranga (RS), que representa 20 mil funcionários, e com o sindicato dos calçadistas de Franca (SP), com aproximadamente 25 mil trabalhadores.

A associação dos calçadistas de Franca pleiteia 17% de correção, mas os empresários, por enquanto, ofereceram 1% de aumento nominal. "Isso foi muito mais uma provocação dos empresários do que qualquer outra coisa. Não aceitamos aumento de 1%, e eles ainda não fizeram uma proposta que possa gerar acordo", afirma Paulo Afonso Ribeiro, presidente do sindicato que representa 14 cidades na região e que tem data-base em fevereiro.

Outras categorias que conseguiram repor a inflação não repetiram os ganhos reais obtidos em 2008. A entidade que representa os trabalhadores em processamento de dados no Estado de São Paulo fechou um reajuste de 7,1% no mês passado, índice 0,62 ponto percentual maior que o INPC de 2008. Em janeiro de 2008, o reajuste obtido havia superado em 0,94 ponto percentual o índice do IBGE acumulado em 12 meses até janeiro, data-base da categoria. Os vidreiros de São Paulo também reclamam que perderam ganho real na convenção de dezembro de 2008.

Há grupos de trabalhadores, no entanto, que conseguiram aumentar os ganhos reais de salário no fim do ano passado ou no início deste ano. Os gráficos do Paraná e os empregados no comércio no Ceará obtiveram reajustes reais superiores ao da negociação anterior. (Mais informações na Folha)

Obama limita salário de executivo que recebe ajuda

Dirigente de empresa socorrida pelo governo só poderá ganhar até US$ 500 mil/ ano. Ganho de executivos de bancos americanos que agora recebem bilhões em ajuda oficial chegou a dezenas de milhões por ano

Os principais executivos de empresas nos EUA que receberem daqui em diante ajuda governamental terão o salário limitado a US$ 500 mil ao ano (ou R$ 133 mil ao mês).

A decisão foi anunciada ontem pelo presidente americano, Barack Obama. Trata-se de uma antecipação ao novo pacote bilionário de ajuda a bancos e empresas a ser anunciado nos próximos dias.

Até agora, mais de 200 bancos e empresas receberam verbas públicas equivalentes a cerca de US$ 350 bilhões. Por enquanto, ficaram de fora da nova regra, que valerá só para as ajudas adicionais. A limitação não precisa ser aprovada pelo Congresso para entrar em vigor.

A nova regra vale para os principais executivos de cada companhia que receberá dinheiro público e bane o chamado "paraquedas de ouro" (altos bônus em caso de afastamento ou demissão) para os cinco principais responsáveis.

Outros US$ 350 bilhões, pelo menos, estão a caminho para socorrer o setor bancário e industrial nos EUA. A expectativa é que as novas regras e os detalhes da ajuda sejam anunciados no início da semana que vem.

"Vivemos na América. Não renegamos a riqueza e não invejamos quem consegue ser bem-sucedido. E acreditamos que o sucesso deva ser recompensado. Mas a América renega os executivos recompensados pelo seu fracasso, especialmente os subsidiados pelos contribuintes, que estão pessoalmente passando por tempos difíceis", disse Obama.