quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Trabalhadores brasileiros se mobilizam contra a crise no Fórum Social Mundial

Lideranças da UGT participam, ativamente, de todos os grupos de discussão do Fórum Social Mundial

A UGT está participando de todas os grupos de discussão do Fórum  Social Mundial. Estamos mostrando nossa agressividade cívica a favor das minorias, contra o racismo, a favor da inclusão social. Temos assimilado as experiências de organizações de todas as partes do mundo e nos tornado a referência no Brasil para os povos que lutam pela autoafirmação, pelas conquistas sociais que passam pela Educação, pelo Emprego com salários decentes, pela dignidade da classe trabalhadora e, principalmente, por se recusarem a serem marionetes de um capitalismo que reassume sua cara selvagem e tenta repassar para os trabalhadores o prejuízo causado pela crise gerada pelos banqueiros e especuladores mundiais.

Durante o Fórum Social Mundial a UGT participou e apoiou o Congresso dos Comerciários do Brasil que reuniu representantes de 17 estados brasileiros, numa troca de experiências muito rica e que ajustou nossa pauta contra o trabalho precário e informal, contra a discriminação de negros nas lojas e shoppings e reafirmamos nossa voz forte a favor de um Brasil da inclusão social e econômica.  Hoje, no final da tarde, quando estivermos presentes no mesmo ambiente em que estarão os principais presidentes da América Latina, vamos nos fazer ouvidos. Vamos entregar às autoridades presentes documentos que confirmam que a UGT, com menos de dois anos de vida, chegou para fazer diferença. Porque soubemos estimular e dar espaços à novas lideranças, como a do companheiro José Francisco, da UGT Pará, que tem se demonstrado uma liderança à altura dos desafios da atual crise financeira e nos ajudado a integrar, na mesma luta, nos mesmos ideais, as contribuições das grandes lideranças que hoje são o que de mais precioso temos na sustentação dos grandes desafios da UGT e do Brasil.

Leia as demais notícias:  

Sindicalistas defendem manutenção de empregos e salários

 Líderes das principais centrais sindicais brasileiras participaram desta quarta-feira (28) da abertura do Fórum Sindical Mundial, que acontece dentro do Fórum Social Mundial, em Belém (PA). Eles defenderam que as negociações com as empresas para superar a crise financeira internacional aconteçam sem qualquer prejuízo aos direitos trabalhistas.

 “Não podemos permitir que a chantagem das empresas rasguem os direitos trabalhistas. Não vamos permitir redução de salário ou de direitos”, afirmou o presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henrique, foi na mesma direção. Ele afirmou que alguns empresários querem “aproveitar” a crise para “tirar direitos dos trabalhadores."

Para o secretário-geral da Confederação Sindical das Américas, Victor Baez, o papel do estado é colaborar para evitar demissões. Ele também se mostrou contrário a qualquer flexibilização de leis trabalhistas. “A solução não é a demissão, não é a flexibilização. A demissão só vai estancar a economia." (Leia mais no G1)

Fórum Social: Dulci faz duro discurso contra flexibilização das relações de trabalho

O remédio brasileiro para tentar atenuar os efeitos da crise internacional no mercado de trabalho e as alternativas para evitar as demissões em massa foram nesta quarta o eixo central dos debates na abertura do Fórum Sindical, dentro da programação do Fórum Social Mundial.

Representando o governo brasileiro e na véspera da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da tropa de 12 ministros, da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, para uma platéia de sindicalistas de todo o mundo, fez um duro discurso contra a flexibilização das relações de trabalho. E chamou de "histéricas" algumas reações às medidas anunciadas pelo governo, como o aporte de recursos do BNDES para tentar evitar desdobramentos mais trágicos da crise.

- É imprescindível preservar direitos. Como o presidente Lula tem dito, para enfrentar a crise não é verdade que seja necessário precarizar o trabalho. Vamos conceder novas desonerações ao setor industrial, mas queremos vincular à garantia do emprego - disse o ministro, que depois, em entrevista, adotou tom mais ameno e ressaltou que o "ideal" é que o governo não apresente, como defendem algumas centrais sindicais, uma medida provisória que regule as negociações entre patrões e empregados para evitar demissões.

Dulci afirmou ainda que não é hora de reduzir os gastos públicos e de incrementar os investimentos sociais. Na mesa de abertura, que também deveria tratar de temas considerados centrais para o fórum como a Amazônia, os discursos se concentraram na crise:

- A solução não é a demissão, não é a flexibilização. Isso vai estancar a economia. Defendemos a maior intervenção dos estados. Há países que sequer estão se mexendo para evitar o impacto entre os trabalhadores - avalia o secretário-geral da Confederação Sindical das Américas, Victor Baez Mosquera. (Leia mais em O Globo)

Lula tenta fazer as pazes com esquerda no Fórum Social Mundial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai tentar fazer as pazes com os movimentos sociais, nesta quinta, em Belém, no Fórum Social Mundial (FSM). Vaiado no FSM em 2005, agora Lula será cobrado por antigas promessas e engolirá até um veto - de antigos aliados, como o MST - para sua participação em um dos eventos. Lula vai dizer ao FSM o que a esquerda quer ouvir: a saída para a crise global será a construção de um novo modelo de produção e de consumo, ambientalmente sustentável. Lula também dirá que, graças aos avanços da esquerda, a América Latina está melhor preparada para enfrentar a crise. Lula pretende pedir a "unidade de ação das forças populares" para combater a crise, além de propor uma cooperação entre os países amazônicos para projetos de desenvolvimento sustentável.

" Não viemos aqui para vaiar o Lula, como alguns pequenos grupos querem fazer na visita. Mas não consideramos seu governo afinado com o FSM e por isso o excluímos dos convidados "

O presidente deverá afirmar ainda que a crise financeira global se soma a outras, como a alimentar, a ambiental e a energética. Lula vai prometer que seu governo combaterá a crise com produção e geração de empregos. E vai aproveitar o embalo para apresentar sua candidata à sucessão, a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), aos movimentos sociais que ajudaram a elegê-lo em 2002, no mesmo FSM.

Para muitas das organizações do FSM, no entanto, Lula não é mais considerado um governo de ruptura com o neoliberalismo, como são os governos da Bolívia, Venezuela, Equador e Paraguai.

Lula se reunirá separadamente com os quatro colegas latinos em um hotel, logo que eles retornarem do evento. Na pauta, a crise global e as saídas para a América Latina. Depois, os cinco presidentes ocuparão um dos mais badalados palcos do FSM: cinco organizações sociais farão perguntas aos cinco presidentes, provavelmente sobre dois temas: crise mundial e Amazônia. São nestas respostas que Lula deverá encaixar seu discurso. (Leia mais em O Globo)

Cinco sindicatos rejeitam licença remunerada da Vale

O número de sindicatos contrários à proposta da Vale de concessão de licença remunerada com redução dos salários foi ampliado, depois de uma reunião realizada ontem em Brasília. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Extração do Ferro de Itabira e Região (Metabase Itabira) agora são cinco as entidades que rejeitam os termos. A proposta inclui ainda a garantia dos níveis de emprego até o dia 31 de maio a todos os sindicatos que assinarem o acordo. Neste período, os funcionários receberão 50% do salário-base.

A Vale possui 47 mil funcionários no País e já conseguiu a adesão de aproximadamente 17 mil trabalhadores reunidos em sete sindicatos, sendo cinco nos Estados de Minas e Mato Grosso do Sul, além de dois de Carajás, no Pará.

Além do Metabase Itabira e do Metabase de Congonhas e Ouro Preto (Inconfidentes), os trabalhadores reunidos pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins (Stefem), pelo Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer ES/MG) e pelo Sindicato na Indústria de Prospeção, Pesquisa e Extração de Minérios do Estado do Rio de Janeiro (Sindimina/RJ) rejeitaram a proposta. De acordo com o presidente do Metabase Itabira, Paulo Soares, estes sindicatos reuniram 58% dos trabalhadores da Vale no País.

Segundo Paulo Soares, presidente do Metabase Itabira, 30 empregados foram demitidos hoje no município. A Vale negou a informação. De acordo com os dados, foram desligados 62 empregados em Itabira, no período de outubro a dezembro de 2008 e outros 17 em janeiro deste ano. O saldo no ano passado, conforme a companhia, foi de 279 novas vagas, descontadas as demissões.

Os sindicatos reivindicam que a companhia aprove acordo para garantir a estabilidade no emprego; reintegre imediatamente os demitidos no último período e rejeite a remuneração mínima aos acionistas de US$ 2,5 bilhões já recomendada pelo Conselho de Administração. A reivindicação é de que o teto de remuneração aos acionistas seja de US$ 1,25 bilhão, metade do valor indicado pela diretoria. Querem também que a companhia abdique de qualquer investimento no exterior para manter os empregos atuais. (Leia mais no Estadão)

ACSP: impostômetro marcará R$ 100 bi na sexta-feira

Já no primeiro mês de 2009 os brasileiros terão pago cerca de R$ 100 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais. O impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), painel que estima as taxas pagas pela população, atingirá a marca na manhã da próxima sexta-feira, dia 30 de janeiro, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Neste ano, houve crescimento da arrecadação da União, Estados e municípios, destacou a ACSP. Isso porque, em 2008, a marca de R$ 100 bilhões foi atingida em 5 de fevereiro e, em 2007, no dia 10 de fevereiro. (Leia mais no Estadão)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

UGT e representantes de 150 países se unem contra a crise no Fórum Social Mundial

Fórum Social Mundial pede socorro em nome da Amazônia

(Postado por José Francisco, presidente da UGT Pará) Aqui de Belém do Pará, a UGT participa do grito de alerta junto com representantes de trabalhadores e da sociedade civil de mais de 150 países. Nosso alerta é que a crise financeira mundial foi gerada no ventre do capitalismo mundial pelos grandes grupos económicos, pelas multinacionais e pelos banqueiros e especuladores. Os trabalhadores do mundo inteiro estão mostrando nas suas reuniões, discussões e marchas que não estão dispostos a pagar a conta da crise com o que tem de mais sagrado para todos nós que é o emprego. Amanhã, vamos receber os presidentes dos países do Mercosul. Estará aqui o presidente Lula e seus ministros. Vamos aproveitar para reafirmar a vocação da UGT a favor da inclusão social, pela busca de contrapartidas sociais quando as empresas se valerem de ajuda pública. E reafirmar o que discutimos na plenária da UGT nosso mais intenso repúdio contra o verdadeiro crime que os bancos estão fazendo com a economia brasileira ao aumentar astronómica e vergonhosamente os spreads bancários.

Leia mais detalhes e acompanha as notícias destacadas hoje: Milhares de pessoas lançaram um grito de socorro em nome da Amazônia, na primeira das diversas atividades do Fórum Social Mundial, que começa hoje em Belém.

Recebidos por uma multidão, cerca de 1.500 índios e ativistas de grupos ambientalistas que participam do encontro contra a globalização se reuniram no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para formar a frase "Salvem a Amazônia".

Índios de Brasil, Bolívia e Peru se juntaram no ato com ativistas de América Latina e Europa, a maioria dos participantes do Fórum Social Mundial.

A índia aimara boliviana Viviana Lima, que viajou de La Paz a Belém para o encontro, disse à Agência Efe que o ato era também "uma homenagem à Pachamama", como os índios do Planalto chamam a "Mãe Terra".

"Viemos ao fórum para que todos possam escutar a voz dos povos indígenas, que não querem ver suas terras e suas águas transformadas em mercadorias", apontou.

O ato, fotografado de dois helicópteros que sobrevoavam o campus da UFRA, foi organizado por líderes indígenas e grupos ambientalistas americanos e europeus, como a Amazon Watch, Amazon Alliance, Rainforest Action Network e o SpectralQ.

Segundo a Amazon Watch, a intenção foi "chamar a atenção sobre o aumento do problema ecológico e social das selvas amazônicas".

Em comunicado, a ONG afirmou que a Amazônia está "sob uma ameaça grave pela expansão industrial, agrícola e urbana, e se aproxima rapidamente de um ponto crucial".

"Quase um quinto da floresta amazônica foi desflorestada nas últimas quatro décadas, e a cada ano, entre 11 mil e 27 mil quilômetros quadrados de florestas são destruídos", disse a Amazon Watch. (Leia mais no G1)

"Spread" bancário é o mais alto em 5 anos

Apesar da queda no custo dos recursos captados, instituições financeiras elevam margem sobre os empréstimos que concedem

Inadimplência dificulta a redução, afirma Febraban; mesmo com a crise, volume de crédito cresceu e atingiu nível recorde em Dezembro.

Mesmo com o agravamento da crise, os bancos que atuam no Brasil já conseguiram, no mês passado, captar dinheiro no mercado a taxas mais baixas do que as observadas entre junho e novembro. Porém a queda não foi totalmente repassada para quem precisa de um financiamento, já que no mesmo período o chamado "spread" bancário permaneceu em alta e atingiu o nível mais alto em mais de cinco anos.

Os números são do Banco Central. Em novembro, segundo o BC, os bancos pagavam 13,9% ao ano para levantar recursos no mercado financeiro e repassavam esse dinheiro aos clientes cobrando juros médios de 44,0% ao ano. A diferença -o "spread"- era, portanto, de 30,1 pontos percentuais.

Em dezembro, o custo de captação das instituições financeiras caiu para 12,6% ao ano, enquanto os juros dos financiamentos bancários passaram para 43,2% ao ano. Ou seja, o "spread" subiu para 30,6 pontos, o mais elevado registrado pelo BC desde agosto de 2003.

Mesmo assim, o saldo do crédito disponível no país continuou crescendo e chegou, no mês passado, a R$ 1,227 trilhão, o que equivale a 41,3% do PIB (Produto Interno Bruto), nível mais alto já apurado pelo BC.

Na avaliação de Marcelo Moura, professor do Ibmec São Paulo, a continuidade do processo de expansão do crédito em dezembro foi surpreendente e reflete, em parte, a maior disposição dos bancos públicos em conceder empréstimos. "Acredito que isso é consequência da orientação do governo. Não vejo isso com maus olhos, já que o risco [das novas operações] não é excessivo e os negócios ainda são lucrativos."

Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a alta do "spread" reflete o temor dos bancos em relação a um possível aumento na inadimplência. "O "spread" está subindo já há algum tempo. Dá para perceber, de fato, uma maior aversão ao risco. As instituições financeiras estão ficando mais conservadoras."

O "spread" é a parcela usada pelos bancos para cobrir custos como o pagamento de tributos, de despesas administrativas e de possíveis perdas provocadas por calotes. Inclui ainda a margem de lucro do setor.

Em 2008, o "spread" cobrado nos empréstimos para pessoas físicas foram os que mais subiram, passando de 31,9 pontos percentuais no final de 2007 para 45,1 pontos em dezembro. No período, os juros propriamente ditos subiram, em média, de 43,9% ao ano para 58%.

O agravamento da crise financeira, em setembro, fez com que o governo tomasse uma série de medidas para tentar normalizar a oferta de crédito no país. Entre elas, a redução do compulsório -parcela dos depósitos bancários que são retidos pelo BC-, que injetou cerca de R$ 100 bilhões nos bancos, e a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que incide sobre operações de crédito.

Mesmo assim, o "spread" se manteve em alta. Segundo o economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, o importante é que os juros cobrados nos empréstimos estão mais baixos, mesmo com o "spread" mais elevado. "No médio prazo, a tendência é de redução [do "spread'], mas a inadimplência é uma força contrária a esse movimento", afirma. (Leia mais na Folha)

 

Aposentadoria e salário-maternidade saem em 30 minutos

Previdência estende reconhecimento automático de direitos e benefícios saem em tempo reduzido já nesta 3ª.

A partir desta terça-feira, 27, as agências da Previdência Social prometem estender o reconhecimento automático de direitos para a concessão de aposentadorias por tempo de contribuição e do salário-maternidade. Com isso, os postos de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também terão condições de conceder esses dois tipos de benefícios em até 30 minutos. Desde o início deste mês, essa nova forma de análise dos pedidos já está vigorando nas concessões de aposentadorias por idade dos trabalhadores urbanos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Previdência Social, José Pimentel, lançarão oficialmente nesta terça a nova etapa desse tipo de análise em cerimônia numa agência da Previdência em São Paulo. A implantação do sistema mais rápido de concessão para esses dois tipos de benefícios estava prevista para março, mas está sendo antecipada porque todos os ajustes tecnológicos já foram concluídos, de acordo com a assessoria de imprensa do ministério.

Ao antecipar a informação sobre as concessões mais rápidas para outros benefícios na semana passada, o ministro José Pimentel explicou que, por conta da alta rotatividade no mercado de trabalho, as concessões em meia hora para aposentarias por tempo de contribuição só deveriam ser aplicadas à metade dos possíveis beneficiários, aqueles que têm todas as informações disponíveis no cadastro da Previdência. A outra metade continuará tendo que apresentar todos os documentos para obter o benefício. No caso do salário-maternidade, Pimentel disse que a concessão em meia hora ocorrerá em 100% dos casos. (Leia mais no Estadão) 

Acordo em autopeças corta salário e dá garantia a 1.400 empregos

A onda de demissões em diferentes setores da economia está levando trabalhadores e sindicatos a negociarem os primeiros acordos de redução de jornada e salários em troca da garantia das empresas de não demitir. É o que revela reportagem do Globo, publicada nesta quarta-feira.

A fabricante de autopeças GKN do Brasil, em Porto Alegre, já fechou um acordo. No último fim de semana, os 1.400 empregados da GKN fecharam um acordo que prevê redução de 14,6% na produção e nos salários por três meses. Em contrapartida, a empresa comprometeu-se a não demitir até abril e a repor até 75% do que deixará de pagar aos empregados, a partir de 2010.

A francesa Michelin, duas semanas após anunciar investimentos de US$ 200 milhões em uma nova fábrica de pneus - para a qual quer recursos do BNDES -, demitiu, na terça-feira, 214 funcionários em Itatiaia e Campo Grande, no Estado do Rio, sendo 80 próprios e 134 terceirizados. A empresa afirmou estar ajustando sua produção ao mercado.